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Santa Maria, RS, Brazil

Uma hora pelo planeta

 Apagar as luzes por 60 minutos é simples. Essa é a sugestão da ONG WWF para ajudar o planeta. A campanha Earth Hour, ou Hora do Planeta, propõe que no sábado, 28 de março, às 20h30min, as luzes sejam desligadas por uma hora. A idéia do “apagão” foi criada na Austrália e, na primeira edição, em 2007, mobilizou 2,2 milhões de pessoas em Sidney. Em 2008, mais 35 países participaram. O objetivo é mostrar às grandes empresas e governos a preocupação com o aquecimento global e as mudanças climáticas.

 

Reduzir o consumo de energia e preferir fontes de energias renováveis diminui a emissão de gases do efeito estufa. A Hora do Planeta é uma manifestação social, uma forma de dizer: “Cuidado gente, a terra está ficando quente!”, como diz a letra da música da banda Sananda. O grupo paulistano faz músicas de conscientização para preservar o planeta e contra o aquecimento global. Segundo o produtor executivo e empresário, Ricardo Panicali, a música já havia sido produzida: “O CD Tá ficando quente foi lançado em junho de 2008, na semana do meio ambiente”. O pop-rock consciente da banda apóia a causa e, no sábado, às 10h, faz um show no Parque Ibirapuera, em São Paulo, no qual convida o público: “Não só para a Hora do Planeta, mas do dia, do mês, do ano. Preservar sempre e reciclar”, complementa Panicali.

A expectativa de participação é ainda maior em 2009

Mostrar apoio ao combate do aquecimento global, na terceira edição da Hora do Planeta tem significado diferente. Em dezembro, será realizada a 15ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, na Dinamarca. Os países participantes devem assinar um acordo que prevê medidas para manter o aquecimento global abaixo dos 2º C, ao reduzir emissão de gases do efeito estufa.

O Brasil participa pela primeira vez do ato. Cidades como Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Belém, Itajaí e Osasco estão entre as que já aderiram ao movimento. A intenção da WWF- Brasil é conscientizar a população sobre o desmatamento e as queimadas.

No Rio Grande do Sul, além da Capital, a Prefeitura de Santa Maria confirma participação . Também participam da Hora do Planeta, Canela, Dois Irmãos, Pedro Osório, Taquara e Canoas.

Em Santa Maria, a coordenadora da Fundação Mo’ã, Eleonora Müller, defende que a Hora do Planeta é importante para que as pessoas tenham ação: “Falta conscientização ambiental, a campanha provoca reflexão sobre os gastos desnecessários de energia”. No mundo são feitas experiências para desenvolver as fontes de energias renováveis, como os automóveis movidos a hidrogênio, por exemplo. Mas no país é diferente: “Temos que retirar a ideia do uso de energia nuclear. O Brasil anda ao contrário e autorizou a construção de outra, em Angra dos Reis”, critica a ambientalista.

A empresa Coca-Cola Company de Atlanta (EUA) apoia a ideia, mas as filiais não são obrigadas a participar. A Assessoria de Imprensa da CVI conta que os paineis luminosos em frente às fábricas de Santa Cruz do Sul e Passo Fundo serão desligados; e Santa Maria só não para a produção, os escritórios ficam no escuro. Já a empresa AES Sul local, não possui informações sobre a campanha, nem dados sobre economia de energia com o horário de verão. A Vonpar, fábrica da Coca-Cola em Santo Ângelo, também aderiu à campanha e vai parar tudo por uma hora hoje.

Segundo dados do WWF, o Brasil é o quarto país no ranking mundial de emissão de gases do efeito estufa, atrás apenas da China, Estados Unidos e Indonésia. O desmatamento representa 75% do total de emissão do gás carbônico (CO2), principal causador do aquecimento global.

Alguns dos monumentos conhecidos ao redor do mundo que no sábado terão as luzes apagadas são a Torre Eiffel, em Paris; o Grande Cassino MGM, de Las Vegas; o prédio da Ópera House, em Sidney; o Coliseu, em Roma; e o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.

 

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 Apagar as luzes por 60 minutos é simples. Essa é a sugestão da ONG WWF para ajudar o planeta. A campanha Earth Hour, ou Hora do Planeta, propõe que no sábado, 28 de março, às 20h30min, as luzes sejam desligadas por uma hora. A idéia do “apagão” foi criada na Austrália e, na primeira edição, em 2007, mobilizou 2,2 milhões de pessoas em Sidney. Em 2008, mais 35 países participaram. O objetivo é mostrar às grandes empresas e governos a preocupação com o aquecimento global e as mudanças climáticas.

 

Reduzir o consumo de energia e preferir fontes de energias renováveis diminui a emissão de gases do efeito estufa. A Hora do Planeta é uma manifestação social, uma forma de dizer: “Cuidado gente, a terra está ficando quente!”, como diz a letra da música da banda Sananda. O grupo paulistano faz músicas de conscientização para preservar o planeta e contra o aquecimento global. Segundo o produtor executivo e empresário, Ricardo Panicali, a música já havia sido produzida: “O CD Tá ficando quente foi lançado em junho de 2008, na semana do meio ambiente”. O pop-rock consciente da banda apóia a causa e, no sábado, às 10h, faz um show no Parque Ibirapuera, em São Paulo, no qual convida o público: “Não só para a Hora do Planeta, mas do dia, do mês, do ano. Preservar sempre e reciclar”, complementa Panicali.

A expectativa de participação é ainda maior em 2009

Mostrar apoio ao combate do aquecimento global, na terceira edição da Hora do Planeta tem significado diferente. Em dezembro, será realizada a 15ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, na Dinamarca. Os países participantes devem assinar um acordo que prevê medidas para manter o aquecimento global abaixo dos 2º C, ao reduzir emissão de gases do efeito estufa.

O Brasil participa pela primeira vez do ato. Cidades como Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Belém, Itajaí e Osasco estão entre as que já aderiram ao movimento. A intenção da WWF- Brasil é conscientizar a população sobre o desmatamento e as queimadas.

No Rio Grande do Sul, além da Capital, a Prefeitura de Santa Maria confirma participação . Também participam da Hora do Planeta, Canela, Dois Irmãos, Pedro Osório, Taquara e Canoas.

Em Santa Maria, a coordenadora da Fundação Mo’ã, Eleonora Müller, defende que a Hora do Planeta é importante para que as pessoas tenham ação: “Falta conscientização ambiental, a campanha provoca reflexão sobre os gastos desnecessários de energia”. No mundo são feitas experiências para desenvolver as fontes de energias renováveis, como os automóveis movidos a hidrogênio, por exemplo. Mas no país é diferente: “Temos que retirar a ideia do uso de energia nuclear. O Brasil anda ao contrário e autorizou a construção de outra, em Angra dos Reis”, critica a ambientalista.

A empresa Coca-Cola Company de Atlanta (EUA) apoia a ideia, mas as filiais não são obrigadas a participar. A Assessoria de Imprensa da CVI conta que os paineis luminosos em frente às fábricas de Santa Cruz do Sul e Passo Fundo serão desligados; e Santa Maria só não para a produção, os escritórios ficam no escuro. Já a empresa AES Sul local, não possui informações sobre a campanha, nem dados sobre economia de energia com o horário de verão. A Vonpar, fábrica da Coca-Cola em Santo Ângelo, também aderiu à campanha e vai parar tudo por uma hora hoje.

Segundo dados do WWF, o Brasil é o quarto país no ranking mundial de emissão de gases do efeito estufa, atrás apenas da China, Estados Unidos e Indonésia. O desmatamento representa 75% do total de emissão do gás carbônico (CO2), principal causador do aquecimento global.

Alguns dos monumentos conhecidos ao redor do mundo que no sábado terão as luzes apagadas são a Torre Eiffel, em Paris; o Grande Cassino MGM, de Las Vegas; o prédio da Ópera House, em Sidney; o Coliseu, em Roma; e o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.