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Unifra recebe jogadoras do Circuito de Vôlei

 Sol, calor e a turma do vôlei batendo uma bolinha nas areias da praia. Quem diria que esse cenário poderia ser em Santa Maria? Com todo o calor só faltou a água salgada.  Desde quarta-feira, dia 4, as duplas de vôlei de todo o Brasil se enfrentam na 2ª etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia. Para sediar a competição o Parque da Medianeira foi preparado para receber o Complexo Vôlei Brasil. Na tarde dessa quinta-feira, dia 5, as jogadoras Luciane e Pauline fizeram uma pausa nas atividades e vieram até o Salão de Atos do Conjunto III, no prédio 13 da Unifra, para um bate-papo de alunos dos cursos de Nutrição e Fisioterapia.

 

 

 

Na conversa, as atletas Pauline e Luciane contaram sobre a rotina de preparação para os torneios e, até mesmo, as dificuldades encontradas na profissão, como as lesões. Os alunos também puderam esclarecer suas dúvidas a respeito da alimentação e preparo físico das jovens.

 

Das quadras à praia

 A dupla compartilha da mesma forma de início no esporte: as quadras. Pauline, que começou a jogar com 12 anos, optou pela areia há pouco tempo, entre 2 e 3 anos. Lú, como prefere ser chamada, está nessa categoria há mais de seis anos. Ambas concordam que o vôlei de praia é mais cansativo. De acordo com Pauline, o jogo exige um preparo físico melhor, assim como o clima influencia a prática.
 
Para ter um bom desempenho nas quadras também é preciso estar atento à alimentação. Cada atleta tem a sua nutricionista e sua fórmula para enfrentar os dias de treinamento e competição. O certo é que não pode faltar nas bolsas delas barras de cereais e de proteínas. Lú confessa que antes das partidas prefere comer macarrão, que fornecerá os carboidratos necessários para dar energia. No cardápio de Pauline para todas as etapas, o café da manhã contém banana com aveia e o macarrão pode ser consumido no jantar.
Outros aliados das esportistas são os líquidos. As fontes de hidratação são a água, sucos e energéticos. Os suplementos alimentares também suprem a falta de nutrientes não adquiridos na alimentação, desde que recomendados pelas nutricionistas.

 
Um trabalho sintonizado

Conforme Lú, o trabalho é um elo formado pela parte física e nutricional. Para deixar o corpo em sintonia, o treino, que ocorre no Leblon, Rio de Janeiro, é dividido em três fases: treino tático e técnico, academia e preparação física na areia. No total são de seis a oito horas de preparação diária, de segunda a sexta-feira, com alguns sábados extras.

Apesar da equipe trabalhar com prevenção de lesões, a dupla não está livre de sofrer contusões. Pauline já teve uma tendinite no ombro e Lú, lesões nos dois joelhos, que precisaram de intervenção cirúrgica. Para se recuperar a profissional recorreu à fisioterapia e ao pilates, que a ensinou a ter mais equilíbrio, força muscular e a auxiliou na respiração. Ela também aprendeu sobre a importância do alongamento.

O período de recuperação é ainda pior para as atletas devido à pressão psicológica que se auto-impõem. Pauline define que: “quando a atleta sofre uma lesão tem que ter muita preparação e vontade de querer voltar”.

O Circuito de Vôlei ocorre até domingo, 8 de março, na cidade. A entrada é franca. Recomenda-se que se leve um quilo de alimento não perecível. A etapa Santa Maria está localizada na av. Nossa Senhora Medianeira, 631, aos fundos da Basílica.

 

 

Fotos: Laura Fabrício (Laboratório de Fotografia e Memória)

 

 

 

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 Sol, calor e a turma do vôlei batendo uma bolinha nas areias da praia. Quem diria que esse cenário poderia ser em Santa Maria? Com todo o calor só faltou a água salgada.  Desde quarta-feira, dia 4, as duplas de vôlei de todo o Brasil se enfrentam na 2ª etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia. Para sediar a competição o Parque da Medianeira foi preparado para receber o Complexo Vôlei Brasil. Na tarde dessa quinta-feira, dia 5, as jogadoras Luciane e Pauline fizeram uma pausa nas atividades e vieram até o Salão de Atos do Conjunto III, no prédio 13 da Unifra, para um bate-papo de alunos dos cursos de Nutrição e Fisioterapia.

 

 

 

Na conversa, as atletas Pauline e Luciane contaram sobre a rotina de preparação para os torneios e, até mesmo, as dificuldades encontradas na profissão, como as lesões. Os alunos também puderam esclarecer suas dúvidas a respeito da alimentação e preparo físico das jovens.

 

Das quadras à praia

 A dupla compartilha da mesma forma de início no esporte: as quadras. Pauline, que começou a jogar com 12 anos, optou pela areia há pouco tempo, entre 2 e 3 anos. Lú, como prefere ser chamada, está nessa categoria há mais de seis anos. Ambas concordam que o vôlei de praia é mais cansativo. De acordo com Pauline, o jogo exige um preparo físico melhor, assim como o clima influencia a prática.
 
Para ter um bom desempenho nas quadras também é preciso estar atento à alimentação. Cada atleta tem a sua nutricionista e sua fórmula para enfrentar os dias de treinamento e competição. O certo é que não pode faltar nas bolsas delas barras de cereais e de proteínas. Lú confessa que antes das partidas prefere comer macarrão, que fornecerá os carboidratos necessários para dar energia. No cardápio de Pauline para todas as etapas, o café da manhã contém banana com aveia e o macarrão pode ser consumido no jantar.
Outros aliados das esportistas são os líquidos. As fontes de hidratação são a água, sucos e energéticos. Os suplementos alimentares também suprem a falta de nutrientes não adquiridos na alimentação, desde que recomendados pelas nutricionistas.

 
Um trabalho sintonizado

Conforme Lú, o trabalho é um elo formado pela parte física e nutricional. Para deixar o corpo em sintonia, o treino, que ocorre no Leblon, Rio de Janeiro, é dividido em três fases: treino tático e técnico, academia e preparação física na areia. No total são de seis a oito horas de preparação diária, de segunda a sexta-feira, com alguns sábados extras.

Apesar da equipe trabalhar com prevenção de lesões, a dupla não está livre de sofrer contusões. Pauline já teve uma tendinite no ombro e Lú, lesões nos dois joelhos, que precisaram de intervenção cirúrgica. Para se recuperar a profissional recorreu à fisioterapia e ao pilates, que a ensinou a ter mais equilíbrio, força muscular e a auxiliou na respiração. Ela também aprendeu sobre a importância do alongamento.

O período de recuperação é ainda pior para as atletas devido à pressão psicológica que se auto-impõem. Pauline define que: “quando a atleta sofre uma lesão tem que ter muita preparação e vontade de querer voltar”.

O Circuito de Vôlei ocorre até domingo, 8 de março, na cidade. A entrada é franca. Recomenda-se que se leve um quilo de alimento não perecível. A etapa Santa Maria está localizada na av. Nossa Senhora Medianeira, 631, aos fundos da Basílica.

 

 

Fotos: Laura Fabrício (Laboratório de Fotografia e Memória)