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Bate-papo no Livro Livre com Guilherme Fiuza e João Estrella

Guilherme Fiuza, autor do livro Meu nome não é Johnny, e João Estrella, real protagonista da história, marcaram presença na Feira do Livro neste sábado, 24 de abril. Os dois contaram ao público as dificuldades encontradas desde o início do projeto e o grande sucesso do livro, que acabou virando filme. Fiuza é jornalista e escritor e, em 2004, lançou o livro em que conta a história de João Estrella, maior traficante de cocaína do Rio de Janeiro no final dos anos 80 e início dos 90. 

 

Autor e protagonistas abriram o Livro Livre deste ano, e responderam as perguntas feitas pelo público. O jornalista contou vários detalhes que resultaram em sua obra, afirmando que sempre gostou de profissionais que transportavam a realidade para a literatura. Foi assim que resolveu escrever a história de João Estrella. Conhecedor dos fatos, esperou a liberdade do condenado para poder escrever com mais detalhes. “Conto a história de um ser humano incrível”, disse Fiuza. “Foi uma experiência espetacular, pois era uma pessoa revivendo a vida”. Segundo ele,  apesar de todo passado de João,  permaneceram as características boas de sua personalidade, e essa história irá ensinar as pessoas e mostrar a realidade como ela é.

Condenado a dois anos em um manicômio, João Estrella cumpriu sua pena, e atualmente é produtor musical. Falou ao público sobre as situações que enfrentou e por que resolveu contar sua história. Relatou que nunca se sentiu um criminoso, pois consumia todo o dinheiro que ganhava do tráfico, em festas e drogas. “Nunca peguei em uma arma”, diz.

 

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Em relação ao livro, contou das sessões exaustivas de entrevistas, dos medos que sentia e das oportunidades que surgiram após a publicação. “Isso faz parte da minha vida, essa era a oportunidade de colaborar com a realidade”, disse João. Sem receio, disse também do tempo em que ficou preso e de sua volta à sociedade. “Foi muito sofrida a minha prisão, era uma solidão”.

No final do bate-papo, Fiuza e João Estrella deram autógrafos e atenderam ao público que não queria encerrar a conversa.

 

As notícias, fotos, lista dos mais vendidos e atualizações da
programação da Feira do LIvro de Santa Maria 2010 podem ser encontradas
em www.feiradolivrosm.com.br

A novidade este ano é o twitter.com/feiradolivrosm

Foto: Gabriela Perufo (Laboratório de Fotografia e Memória)

 

 

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Guilherme Fiuza, autor do livro Meu nome não é Johnny, e João Estrella, real protagonista da história, marcaram presença na Feira do Livro neste sábado, 24 de abril. Os dois contaram ao público as dificuldades encontradas desde o início do projeto e o grande sucesso do livro, que acabou virando filme. Fiuza é jornalista e escritor e, em 2004, lançou o livro em que conta a história de João Estrella, maior traficante de cocaína do Rio de Janeiro no final dos anos 80 e início dos 90. 

 

Autor e protagonistas abriram o Livro Livre deste ano, e responderam as perguntas feitas pelo público. O jornalista contou vários detalhes que resultaram em sua obra, afirmando que sempre gostou de profissionais que transportavam a realidade para a literatura. Foi assim que resolveu escrever a história de João Estrella. Conhecedor dos fatos, esperou a liberdade do condenado para poder escrever com mais detalhes. “Conto a história de um ser humano incrível”, disse Fiuza. “Foi uma experiência espetacular, pois era uma pessoa revivendo a vida”. Segundo ele,  apesar de todo passado de João,  permaneceram as características boas de sua personalidade, e essa história irá ensinar as pessoas e mostrar a realidade como ela é.

Condenado a dois anos em um manicômio, João Estrella cumpriu sua pena, e atualmente é produtor musical. Falou ao público sobre as situações que enfrentou e por que resolveu contar sua história. Relatou que nunca se sentiu um criminoso, pois consumia todo o dinheiro que ganhava do tráfico, em festas e drogas. “Nunca peguei em uma arma”, diz.

 

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Em relação ao livro, contou das sessões exaustivas de entrevistas, dos medos que sentia e das oportunidades que surgiram após a publicação. “Isso faz parte da minha vida, essa era a oportunidade de colaborar com a realidade”, disse João. Sem receio, disse também do tempo em que ficou preso e de sua volta à sociedade. “Foi muito sofrida a minha prisão, era uma solidão”.

No final do bate-papo, Fiuza e João Estrella deram autógrafos e atenderam ao público que não queria encerrar a conversa.

 

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programação da Feira do LIvro de Santa Maria 2010 podem ser encontradas
em www.feiradolivrosm.com.br

A novidade este ano é o twitter.com/feiradolivrosm

Foto: Gabriela Perufo (Laboratório de Fotografia e Memória)