acabaram com as plantações. Agora, a seca.
Já não é de hoje que as estações do ano não são mais definidas, o que
leva os produtores e criadores de animais no sul do país a perderem o sono.
Normal
0
21
false
false
false
MicrosoftInternetExplorer4
st1:*{behavior:url(#ieooui) }
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:”Tabela normal”;
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-parent:””;
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:”Times New Roman”;
mso-ansi-language:#0400;
mso-fareast-language:#0400;
mso-bidi-language:#0400;}
No Rio de Janeiro, fortes chuvas
causaram alagamentos, deslizamentos e morte de mais de duzentas pessoas. É a
natureza devolvendo as consequências que a ação humana provocou.
Em Santa Maria é a falta
de água que apavora os produtores de alimentos. Nas feiras de
hortifrutigranjeiros ainda é possível encontrar alface, rúcula e couve, mas o
preço assusta o consumidor.
Os feirantes se defendem
justificando a falta de chuva, inclusive diminuiu bastante o número de barracas
na Praça Saldanha Marinho. Lá, toda terça e sexta-feira, pela manhã, pode-se
buscar os produtos vindos diretamente da horta, além de pães, doces e flores.
A dona de casa Vera Lúcia Lima
confessa que está mais difícil encontrar as verduras e, quando consegue, o
preço é alto. “A alface é o produto que
não encontro, já chegou a R$1,00 o pé, o tomate também está muito caro”. A
saída para Vera Lúcia é pesquisar ou trocar o produto por outro.
Essa é a sugestão da consumidora
Eliane Rodrigues Brum. “A gente tem que se acostumar a comprar a fruta ou a
verdura da época, mas as pessoas não respeitam a natureza e querem todas as
frutas e verduras o ano todo.”
Eliane ainda afirma que o que está ocorrendo agora é fruto
das ações humanas. “Tem que arcar com as consequências”, justifica a consumidora.
Fotos: Rômulo D’Avila (Laboratório de Fotografia e Memória)