Hoje a Câmara de Vereadores de Santa Maria esteve lotada. Às 19 horas, estudantes e apoiadores do movimento que luta contra o aumento da passagem dos ônibus reuniram-se em audiência pública para discutir a atual situação do transporte coletivo urbano da nossa cidade.
No dia 18 de outubro, o Conselho Municipal de Transportes (CMT) deu seu parecer favorável ao aumento da passagem e, desde então, começaram as manifestações contrárias a esta decisão.
Hoje, o que os estudantes pretendiam era a presença do prefeito Cezar Schirmer na audiência pública para dialogar com os presentes sobre o aumento no preço da passagem, que a partir, de amanhã passará a custar R$ 2,20. O manifesto iniciou à tarde, no centro da cidade e dirigiu-se à Câmara de Vereadores.
Nem o prefeito e nenhum representante da Prefeitura compareceram na audiência. Somente alguns vereadores estavam no local.
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Em nota,
através da secretaria de Relações de Governo e Comunicação, o prefeito reafirma
a realização de uma audiência pública somente após dia 31 de outubro.
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Representantes dos estudantes e
outras entidades da cidade, como o Movimento Nacional de Luta pela Moradia,
estiveram à frente das questões. Os vereadores Paulo Airton Denardin, Helen
Martins Cabral, Luiz Carlos Fort e Jorge Carlos Trindade Soares mostraram o seu
apoio aos cidadãos presentes.
Os estudantes
deixaram claro que o movimento estudantil não é partido e não tem ligação com
as eleições, como afirmou o prefeito Cezar Schirmer. Também manifestaram
repúdio à decisão de aumentos da tarifa em menos de um ano e durante o período
de uma semana.
O coordenador Nacional do Movimento
Nacional de Luta pela Moradia,Cristiano Schumacher, salientou
que “transporte público não deve ser iniciativa privada, pois é serviço
público”. O vereador Fort também manifestou apoio: “A
passagem de Santa Maria é a mais cara do país”.
A vereadora Helen Cabral falou que apóia as reivindicações dos estudantes. “Se não lutarmos, vamos ter o maior aumento na história do transporte em Santa Maria, porque ano passado aumentou, este ano e ano que vem também, porque em 2011 a passagem vai subir ainda mais”.
Durante a audiência, houve várias manifestações, sempre com palavras de ordem que demonstravam a insatisfação com o transporte.
“Temos que continuar com esta mobilização”, enfatizou Rodrigo de Freitas, estudante de Direito e coordenador Jurídico do DCE da UFSM.
O Diretório Central de Estudantes da UFSM, além de lutar contra o aumento do preço da passagem, faz outras exigências como a melhoria da qualidade do transporte bem como a implementação do transporte integrado e o retorno do passe livre, com periodicidade mensal.
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O público presente pressionou a Câmara
para que as palavras de apoio se transformassem em ação contra o aumento. O
vereador Fort garantiu a instalação de uma comissão para analisar a atual
situação. Uma das grandes preocupações dos estudantes era com a prorrogação da
concessão das empresas que comandam o transporte público na cidade. A concessão
é de 10 anos.
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O debate sobre o aumento da tarifa do transporte municipal também
se estendeu a questões ligadas a temas como: importância da primeira licitação
sobre transporte público, a discussão de todo sistema de transporte,
constituição de um plebiscito, revogação das medidas impostas e criação de lei
que modifique o conselho municipal de transporte. A influência da grande mídia
sobre a opinião pública, o poder econômico que apresenta controle direto sobre
a política e a grande probabilidade de aumento para inicio de 2011, também
foram discutidos.
No fechamento desta matéria, na noite de segunda-feira, ainda havia em torno de 150 manifestantes presentes na Câmara esperando uma posição do prefeito.
Fotos: Gabriela Perufo (Laboratório de Fotografia e Memória)
Nota da redação: Como os estudantes não se retiraram do local após a audiência pública, a Câmara de Vereadores considerou o caso uma invasão e entrou na Justiça. Às 2 horas da madrugada desta terça-feira, 26, um oficial leu a liminar de reintegração de posse para a retirada dos manifestantes.
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