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Ser ou não ser, eis a questão

O vestibular de inverno da Unifra está se aproximando e as inscrições vão até o dia 25 de junho, com 13 cursos oferecidos. Na hora de escolher a profissão que se quer seguir surgem várias
dúvidas. Algumas vezes acertamos nas escolhas, outras vezes percebemos
que não é o que nós queríamos.

Entre os cursos oferecidos está o de Jornalismo, que existe há sete anos na instituição. 

A coordenadora do curso de Jornalismo, Sione Gomes, acredita que o
jornalista tem o papel de fazer a sociedade se conhecer, lidar com
assuntos que sejam vitais para a sociedade e ajudar na compreensão
destes assuntos. “O jornalista deve ter aquele olhar que nem todo
cidadão pode ter diretamente sobre os assuntos, ajudando-o a
compreender o conjunto, a sociedade”, diz a coordenadora. Segundo
Sione, a sociedade perde no momento em que não reconhece a necessidade
de uma formação específica deste profissional, que tem um papel
importante demais. 

Desde a metade de 2009, o debate em torno da  profissão é o fim da obrigatoriedade do diploma aprovado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Gilmar Mendes, presidente do STF na época, alegou inconstitucionalidade da obrigatoriedade e que a formação em Jornalismo é importante para o preparo técnico dos profissionais e deve continuar nos moldes de cursos como a culinária, moda e costura. Algumas universidades fecharam seus cursos e se ouviu muita gente falar que agora qualquer pessoa poderia ser jornalista, informador e formador de opinião.

Francisco Dalcol, editor de cultura do Diário de Santa Maria diz que as empresas estão cada vez mais exigentes. “Estão atrás dos melhores, e isso inclui nível técnico e humano As empresas sabem da importância e valorizam a formação”, alega Francisco.

Igor Müller, 6° semestre de Jornalismo da Unifra, estagia há dois anos do Diário e diz que concorda com o editor e acredita que o fim da obrigatoriedade não irá mudar muita coisa em relação à oferta de trabalho. “Mesmo com o diploma, há gente ruim trabalhando. Às vezes me confronto com alguns discursos da área. Não concordo com tudo que dizem e a profissão não nos permite salvar o mundo, mas ainda é uma profissão bonita. Tem um valor inegável”, diz Igor.

Os entrevistados concordaram que trabalhar em final de semana, feriados e não ser muito bem renumerado não é uma das atrações da profissão, porém concordam que o jornalista tem um papel social fundamental. “Socialmente falando, problematizar a realidade e descortinar aparências fiscalizando e denunciando a máquina pública e apresentando a maior compreensão possível dos acontecimentos do tempo e do espaço em que vivemos são algumas das principais funções da nossa categoria”, explica Dalcol.

O professor de Jornalismo Maicon Kroth acredita que a especialização é fundamental para o estudante que acabou de se formar. Segundo o professor, cursos de pós-graduação em nível de  especialização seriam mais indicados para valorizar o currículo de quem exerce a profissão e o mestrado e doutorado para quem quer fazer parte do corpo docente.

Na Unifra, o curso de Jornalismo oferece várias oportunidades de formação prática para o mercado de trabalho, além da possibilidade de integração dos alunos em projetos de pesquisa e extensão. Durante o curso os alunos podem optar por estagiar nos Laboratórios de TV, Rádio, Fotografia, Assessoria de Imprensa e Agência de Notícias. 

Se você quer se tornar um profissional na área, vai a dica do Francisco Dalcol: sem dúvidas e incertezas não se é um bom jornalista.

 

A partir de hoje, a Agência Central Sul publica uma série de matérias sobre os cursos que a Unifra oferece no Vestibular de Inverno.

 

Fotos: Rômulo D’Avila (Laboratório de Fotografia e Memória)

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O vestibular de inverno da Unifra está se aproximando e as inscrições vão até o dia 25 de junho, com 13 cursos oferecidos. Na hora de escolher a profissão que se quer seguir surgem várias
dúvidas. Algumas vezes acertamos nas escolhas, outras vezes percebemos
que não é o que nós queríamos.

Entre os cursos oferecidos está o de Jornalismo, que existe há sete anos na instituição. 

A coordenadora do curso de Jornalismo, Sione Gomes, acredita que o
jornalista tem o papel de fazer a sociedade se conhecer, lidar com
assuntos que sejam vitais para a sociedade e ajudar na compreensão
destes assuntos. “O jornalista deve ter aquele olhar que nem todo
cidadão pode ter diretamente sobre os assuntos, ajudando-o a
compreender o conjunto, a sociedade”, diz a coordenadora. Segundo
Sione, a sociedade perde no momento em que não reconhece a necessidade
de uma formação específica deste profissional, que tem um papel
importante demais. 

Desde a metade de 2009, o debate em torno da  profissão é o fim da obrigatoriedade do diploma aprovado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Gilmar Mendes, presidente do STF na época, alegou inconstitucionalidade da obrigatoriedade e que a formação em Jornalismo é importante para o preparo técnico dos profissionais e deve continuar nos moldes de cursos como a culinária, moda e costura. Algumas universidades fecharam seus cursos e se ouviu muita gente falar que agora qualquer pessoa poderia ser jornalista, informador e formador de opinião.

Francisco Dalcol, editor de cultura do Diário de Santa Maria diz que as empresas estão cada vez mais exigentes. “Estão atrás dos melhores, e isso inclui nível técnico e humano As empresas sabem da importância e valorizam a formação”, alega Francisco.

Igor Müller, 6° semestre de Jornalismo da Unifra, estagia há dois anos do Diário e diz que concorda com o editor e acredita que o fim da obrigatoriedade não irá mudar muita coisa em relação à oferta de trabalho. “Mesmo com o diploma, há gente ruim trabalhando. Às vezes me confronto com alguns discursos da área. Não concordo com tudo que dizem e a profissão não nos permite salvar o mundo, mas ainda é uma profissão bonita. Tem um valor inegável”, diz Igor.

Os entrevistados concordaram que trabalhar em final de semana, feriados e não ser muito bem renumerado não é uma das atrações da profissão, porém concordam que o jornalista tem um papel social fundamental. “Socialmente falando, problematizar a realidade e descortinar aparências fiscalizando e denunciando a máquina pública e apresentando a maior compreensão possível dos acontecimentos do tempo e do espaço em que vivemos são algumas das principais funções da nossa categoria”, explica Dalcol.

O professor de Jornalismo Maicon Kroth acredita que a especialização é fundamental para o estudante que acabou de se formar. Segundo o professor, cursos de pós-graduação em nível de  especialização seriam mais indicados para valorizar o currículo de quem exerce a profissão e o mestrado e doutorado para quem quer fazer parte do corpo docente.

Na Unifra, o curso de Jornalismo oferece várias oportunidades de formação prática para o mercado de trabalho, além da possibilidade de integração dos alunos em projetos de pesquisa e extensão. Durante o curso os alunos podem optar por estagiar nos Laboratórios de TV, Rádio, Fotografia, Assessoria de Imprensa e Agência de Notícias. 

Se você quer se tornar um profissional na área, vai a dica do Francisco Dalcol: sem dúvidas e incertezas não se é um bom jornalista.

 

A partir de hoje, a Agência Central Sul publica uma série de matérias sobre os cursos que a Unifra oferece no Vestibular de Inverno.

 

Fotos: Rômulo D’Avila (Laboratório de Fotografia e Memória)