Na tarde desta quarta-feira, 10 de novembro, acontece a exposição de 155 pôsteres de trabalhos científicos no XIV Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão. Pesquisas desenvolvidas nas áreas de Ciências Humanas e de Ciências Sociais podem ser conferidas no pátio da Unifra, campus I.
Responsabilidade socioambiental
O acadêmico de Geografia da Unifra, Daniel Feltrin de
Oliveira, expôs seu trabalho sobre as mudanças no epaço urbano nas
proximidades do Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo. Sua pesquisa
mostra como a evolução das estruturas do hospital fez como que se
tornasse evidente o processo de temporalidade. Desde
1930 até o ano 2010, foram implementadas modernos projetos de
engenharia nos prédios da instituição. Segundo o acadêmico, as
construções em torno do complexo hospitalar, como estacionamentos,
postos de gasolina e restaurantes, aumentaram a quantidade de concreto,
favorecendo o aquecimento da região; o ruído dos carros assim como a
poluição do ar. Outra questão abordada pelo aluno é o aumento do lixo
hospitalar e a preocupação com o meio ambiente.
O belo e o bonito
Emilva Peters Mendes, acadêmica da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), trouxe seu trabalho final de graduação para apresentar no Centro Universitário Fransciscano. Sua pesquisa faz um estudo do trabalho prático que desenvolve diariamente como cabeleireira, entre o "belo" e o "bonito" e "A valorização da mulher no século XX e a sua relação social com as técnicas de construção". Segundo a estudante de Estética e Cosmetologia, o belo é um senso comum e aquilo que trasmite impressões da personalidade. Já o bonito, pode ser aperfeiçoado esteticamente. "Hoje, busca-se uma harmonia estética do rosto e como fator principal na construção da imagem feminina", conta Emilva em sua apresentação.
Apoio a portadores de psoríase
Através da Clínica de Estudos e Intervenções em Psicologia (CEIP), da Universidade Federal de Santa Maria, criou-se um grupo de apoio aos portadores de psioríase. Afim de tratar aspectos biológicos e psicológicos da doença que afetam os portadores, o trabalho prático e de pesquisa apresentado por Alíssia Dorneles, mostra como é feita a terapia. As intervenções de instrumentos para comparar a melhoria do grupo acontecem uma vez por semana, durante uma hora, através de diálogo entre os portadores, estudantes de psicologia e coordenadores. "Cria-se uma identidade entre eles. As pessoas participam de diálogos afim de melhorar o convívio social. Nosso foco é ajudar a melhorar a qualidade de vida deles", explica Alíssia.
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Fotos: Luiz Vencato Júnior (Laboratório de Fotografia e Memória)
