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Santa Maria, RS, Brazil

Consumo de bebidas alcóolicas perto de estabelecimentos de ensino pode estar com dias contados

Os últimos casos de violência envolvendo
jovens e bebida serviu de base para a proposta de que seja proibida a venda de
bebidas alcoólicas nas vias públicas da cidade sem a autorização do poder municipal
e que distribuidoras de bebidas funcionem a pelo menos 200 metros de distância
de instituições de ensino e hospitais. A vereadora Maria de
Lourdes Castro propõe alterar os artigos 40 e 44 do Código de Posturas do
Município.
 
 
 
Após o fechamento de uma distribuidora na
Praça Saturnino de Brito, o município segue com operações para garantir mais
segurança aos frequentadores do entorno da praça, como a instalação de câmeras
de vigilância no local.

De acordo com o secretário de Controle e Mobilidade
Urbana, Marcelo Bisogno, os problemas de hoje são causados pelo descumprimento
das regras do alvará de funcionamento desses locais. “O que ocorre é que o dono
do local tem um alvará que o permite funcionar como um estabelecimento que
comercializa lanches, mas transforma o local em uma distribuidora”, explica o
secretário.

Segundo Bisogno, hoje estão sendo fiscalizados
os locais considerados mais problemáticos em relação ao desrespeito do sossego
público. Sobre distribuidoras e bares próximos ao Centro Universitário
Franciscano e ao Colégio Manoel Ribas, por exemplo, o secretário explica que os pontos de
venda de bebidas “estão sendo analisados pelas equipes de fiscalização”,
informa.

Para a reitora Iraní Rupolo, a bebida faz parte de uma cultura, mas deve ser
apreciada com controle, em momentos de reunião social. “Sou contra o uso
desmedido e irracional da bebida, algo que vem ocorrendo no centro de Santa
Maria”. Ela entende que quem bebe tem o livre arbítrio para isso. No
entanto, a reitora compartilha e se mostra favorável, ao projeto da vereadora
Maria de Lourdes, que determina a proibição da venda de bebidas alcoólicas por
distribuidoras a menos de 200
metros da instituição, pontuando sua atuação na
sociedade como educadora.

O posicionamento da reitora é de garantir condições para
que o jovem possa estudar, aprender e evoluir dentro do Centro Universitário. Ela
deixa claro que acredita que os
acadêmicos comprometidos com o ensino não utilizam bebida alcoólica nos
períodos destinados pela instituição para o estudo.

“Já é uma máxima dizer que bebida não combina com
direção”, lembra a reitora. “No entanto, bebida não combina com educação, sala
de aula, ensino e aprendizado. Para que o estudante possa desenvolver suas
potencialidades é preciso estar sóbrio, por isso sou contra a venda de bebidas
alcoólicas próximo à Unifra por distribuidoras de bebidas”.

 

Com colaboração da Assessoria de Comunicação da Unifra

Fotos: arquivo Agência Central Sul

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Os últimos casos de violência envolvendo
jovens e bebida serviu de base para a proposta de que seja proibida a venda de
bebidas alcoólicas nas vias públicas da cidade sem a autorização do poder municipal
e que distribuidoras de bebidas funcionem a pelo menos 200 metros de distância
de instituições de ensino e hospitais. A vereadora Maria de
Lourdes Castro propõe alterar os artigos 40 e 44 do Código de Posturas do
Município.
 
 
 
Após o fechamento de uma distribuidora na
Praça Saturnino de Brito, o município segue com operações para garantir mais
segurança aos frequentadores do entorno da praça, como a instalação de câmeras
de vigilância no local.

De acordo com o secretário de Controle e Mobilidade
Urbana, Marcelo Bisogno, os problemas de hoje são causados pelo descumprimento
das regras do alvará de funcionamento desses locais. “O que ocorre é que o dono
do local tem um alvará que o permite funcionar como um estabelecimento que
comercializa lanches, mas transforma o local em uma distribuidora”, explica o
secretário.

Segundo Bisogno, hoje estão sendo fiscalizados
os locais considerados mais problemáticos em relação ao desrespeito do sossego
público. Sobre distribuidoras e bares próximos ao Centro Universitário
Franciscano e ao Colégio Manoel Ribas, por exemplo, o secretário explica que os pontos de
venda de bebidas “estão sendo analisados pelas equipes de fiscalização”,
informa.

Para a reitora Iraní Rupolo, a bebida faz parte de uma cultura, mas deve ser
apreciada com controle, em momentos de reunião social. “Sou contra o uso
desmedido e irracional da bebida, algo que vem ocorrendo no centro de Santa
Maria”. Ela entende que quem bebe tem o livre arbítrio para isso. No
entanto, a reitora compartilha e se mostra favorável, ao projeto da vereadora
Maria de Lourdes, que determina a proibição da venda de bebidas alcoólicas por
distribuidoras a menos de 200
metros da instituição, pontuando sua atuação na
sociedade como educadora.

O posicionamento da reitora é de garantir condições para
que o jovem possa estudar, aprender e evoluir dentro do Centro Universitário. Ela
deixa claro que acredita que os
acadêmicos comprometidos com o ensino não utilizam bebida alcoólica nos
períodos destinados pela instituição para o estudo.

“Já é uma máxima dizer que bebida não combina com
direção”, lembra a reitora. “No entanto, bebida não combina com educação, sala
de aula, ensino e aprendizado. Para que o estudante possa desenvolver suas
potencialidades é preciso estar sóbrio, por isso sou contra a venda de bebidas
alcoólicas próximo à Unifra por distribuidoras de bebidas”.

 

Com colaboração da Assessoria de Comunicação da Unifra

Fotos: arquivo Agência Central Sul