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Santa Maria, RS, Brazil

De quantas “Rio +” precisaremos?

 Bárbara Henriques*

Ao ser instigada a escrever sobre a Rio+20, me deparei com duas grandes responsabilidades: a primeira, redigir para a Agência Central Sul de Notícias e a segunda, discorrer sobre o Meio Ambiente.

Este tema, que tem despertado a atenção da sociedade atual, aborda diversas questões polêmicas. Ao observarmos os assuntos que estão relacionados com o futuro do planeta, conseguimos ter acesso a diferentes correntes de estudos, que vão desde teóricos convictos a pesquisadores céticos. E nós, cidadãos comuns que devemos defender o local que habitamos, vivemos com aquele sentimento de “interrogação”: afinal, o que pode ser feito em relação ao Meio Ambiente?

É no sentido de contribuir para o estabelecimento de soluções que consigam vincular o desenvolvimento mundial com a proteção do meio ambiente, que acontece a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, nesta edição denominada de Rio+20.

Esta conferência teve início em 1972 na cidade de Estocolmo e visava, desde aquela época a superação dos problemas ambientais que estavam aparecendo, uma vez que nesta fase era comum que se pensasse em bens naturais como algo infinito.

Contudo, foi a Eco–92 que marcou o início das discussões que norteiam, até os dias de hoje, as decisões políticas em relação ao crescimento econômico do planeta com consciência e equilíbrio entre países ricos e menos favorecidos, o chamado (e sonhado) desenvolvimento sustentável.

Passados 20 anos deste “encontro-marco” realizado na cidade do Rio de Janeiro, estamos diante da Rio+20, que tem como objetivo orientar o futuro do planeta durante as próximas décadas.

Neste tempo, o mundo passou por diversas mudanças, mas as exigências estabelecidas no documento chamado de “O Futuro que Queremos” são praticamente as mesmas, já que ao que tudo indica, o planeta continuará crescendo e a conta de um aumento em escala global pode ser muito alta. Quem pagará por isto? Esta é a questão que levanta mais controvérsias na Rio+20.

Os países ricos assumirão esta conta? Os países pobres terão subsídios e apoios para que não precisem poluir mais para se desenvolver?

Uma vez que o objetivo central deste evento é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável através da avaliação do que já está sendo feito e o que ainda será implementado até o ano de 2015, resta a nós seguirmos fazendo a nossa parte e esperar que os líderes de Estado cheguem a um consenso para que ainda consigamos ter a tão cobiçada qualidade de vida. E quem pode esperar? O mundo tem pressa.

 * Bárbara Henriques é jornalista egressa do Centro Universitário Franciscano, mestre na área de Jornalismo Ambiental.

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 Bárbara Henriques*

Ao ser instigada a escrever sobre a Rio+20, me deparei com duas grandes responsabilidades: a primeira, redigir para a Agência Central Sul de Notícias e a segunda, discorrer sobre o Meio Ambiente.

Este tema, que tem despertado a atenção da sociedade atual, aborda diversas questões polêmicas. Ao observarmos os assuntos que estão relacionados com o futuro do planeta, conseguimos ter acesso a diferentes correntes de estudos, que vão desde teóricos convictos a pesquisadores céticos. E nós, cidadãos comuns que devemos defender o local que habitamos, vivemos com aquele sentimento de “interrogação”: afinal, o que pode ser feito em relação ao Meio Ambiente?

É no sentido de contribuir para o estabelecimento de soluções que consigam vincular o desenvolvimento mundial com a proteção do meio ambiente, que acontece a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, nesta edição denominada de Rio+20.

Esta conferência teve início em 1972 na cidade de Estocolmo e visava, desde aquela época a superação dos problemas ambientais que estavam aparecendo, uma vez que nesta fase era comum que se pensasse em bens naturais como algo infinito.

Contudo, foi a Eco–92 que marcou o início das discussões que norteiam, até os dias de hoje, as decisões políticas em relação ao crescimento econômico do planeta com consciência e equilíbrio entre países ricos e menos favorecidos, o chamado (e sonhado) desenvolvimento sustentável.

Passados 20 anos deste “encontro-marco” realizado na cidade do Rio de Janeiro, estamos diante da Rio+20, que tem como objetivo orientar o futuro do planeta durante as próximas décadas.

Neste tempo, o mundo passou por diversas mudanças, mas as exigências estabelecidas no documento chamado de “O Futuro que Queremos” são praticamente as mesmas, já que ao que tudo indica, o planeta continuará crescendo e a conta de um aumento em escala global pode ser muito alta. Quem pagará por isto? Esta é a questão que levanta mais controvérsias na Rio+20.

Os países ricos assumirão esta conta? Os países pobres terão subsídios e apoios para que não precisem poluir mais para se desenvolver?

Uma vez que o objetivo central deste evento é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável através da avaliação do que já está sendo feito e o que ainda será implementado até o ano de 2015, resta a nós seguirmos fazendo a nossa parte e esperar que os líderes de Estado cheguem a um consenso para que ainda consigamos ter a tão cobiçada qualidade de vida. E quem pode esperar? O mundo tem pressa.

 * Bárbara Henriques é jornalista egressa do Centro Universitário Franciscano, mestre na área de Jornalismo Ambiental.