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Patrícia Lemos: no meio do caminho havia uma particular

Eles passaram pelo curso de Jornalismo da Unifra.  Hoje estão no mercado de trabalho. São jornalistas, assessores, professores, pesquisadores, consultores,empreendedores. Atuam com a comunicação em diferentes partes do país e do mundo, e agora retornam em depoimentos sobre os 10 anos do curso. Todos muito bem-vindos!

 

 

Quando recebi este convite para escrever, levei um susto pelo tempo que passou. Ao mesmo tempo veio um sentimento de muito orgulho de ter sido aluna da primeira turma de um curso que nesses 10 anos cresceu e inovou muito.

 

Patrícia Lemos é formanda da primeira turma de Jornalismo da Unifra

Entrei na Unifra, creio que como a maioria: após insistir algumas vezes por uma vaga na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e não conseguir. Me matriculei a contragosto, sem a certeza da qualidade do ensino na “particular”. Ledo engano. Lutamos, sim, por uma infraestrutura de laboratórios, que na época eram provisórios ou simplesmente não havia. Logo fomos atendidos e pudemos desfrutar de um dos melhores complexos em rádio e TV do Estado, na época. Fora a parte científica, sempre muito estimulada por meio dos núcleos de pesquisa. Hoje, colegas já mestres e prestes a serem doutores são a prova da eficiência deste incentivo. E, o contrário que pensei, o fato de eu estar na “particular” me deu várias oportunidades de estágio, justamente pelo horário do curso – à noite – e também por ter cadeiras práticas como Redação Jornalística, logo no primeiro semestre.

Nos primeiros dias de aula fui com a cara, a coragem e sem uma linha de currículo em mãos bater na porta da extinta Rádio CDN – Rede Gaúcha Sat (atual Antena 1). Desde então, nunca mais parei, além de ter me apaixonado perdidamente por rádio (até hoje temos um caso sério, logo conto). Durante toda a faculdade estagiei lá e também no Diário de Santa Maria. Depois de formada, passei por rádios e assessorias, até parar em Porto Alegre, na Pauta Assessoria e Produção. Por ter sempre trabalhado desde os tempos de faculdade, me dediquei pouco para a pesquisa. Por isso, corri atrás e comecei a pós-graduação em Jornalismo e Convergência de Mídias, na Feevale, em Novo Hamburgo. Em seguida veio a minha contratação no Jornal NH, do Grupo Editorial Sinos, em Novo Hamburgo, em 2009. Hoje sou editora na seção Cotidiano (famosa editoria de Geral) e, há oito meses, voltei ao meu caso antigo: também sou produtora e repórter na Rádio ABC 900, do Grupo Sinos. Em todos esses lugares a impressão é de que a Unifra é vista com bons olhos por aqui. Vários santa-marienses passaram pela redação do Jornal NH. Inclusive trabalha aqui a Laura Píffero, hoje editora de País/Mundo, formada também na Unifra.

Não foi fácil pagar quatro anos de curso, mas o conhecimento que adquiri, fora as amizades que conservo até hoje (Lilian Abelin, Michele Amaral, Tainara Becker e Melina Brum) valeram cada centavo suado. Posso dizer que sou uma profissional realizada. Lógico, sempre querendo alçar novos voos. Creio que eu esteja no caminho certo, o qual escolhi desde o dia da matrícula na “particular”. Talvez eu não tivesse as amigas, a experiência e muito menos estaria aqui, não fosse a frustração momentânea de não enxergar meu nome no listão da “federal”. Hoje eu agradeço.

Patrícia Pinto Lemos, jornalista formada pela Unifra, editora de Cotidiano do Jornal NH, produtora e repórter na Rádio ABC 900

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Eles passaram pelo curso de Jornalismo da Unifra.  Hoje estão no mercado de trabalho. São jornalistas, assessores, professores, pesquisadores, consultores,empreendedores. Atuam com a comunicação em diferentes partes do país e do mundo, e agora retornam em depoimentos sobre os 10 anos do curso. Todos muito bem-vindos!

 

 

Quando recebi este convite para escrever, levei um susto pelo tempo que passou. Ao mesmo tempo veio um sentimento de muito orgulho de ter sido aluna da primeira turma de um curso que nesses 10 anos cresceu e inovou muito.

 

Patrícia Lemos é formanda da primeira turma de Jornalismo da Unifra

Entrei na Unifra, creio que como a maioria: após insistir algumas vezes por uma vaga na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e não conseguir. Me matriculei a contragosto, sem a certeza da qualidade do ensino na “particular”. Ledo engano. Lutamos, sim, por uma infraestrutura de laboratórios, que na época eram provisórios ou simplesmente não havia. Logo fomos atendidos e pudemos desfrutar de um dos melhores complexos em rádio e TV do Estado, na época. Fora a parte científica, sempre muito estimulada por meio dos núcleos de pesquisa. Hoje, colegas já mestres e prestes a serem doutores são a prova da eficiência deste incentivo. E, o contrário que pensei, o fato de eu estar na “particular” me deu várias oportunidades de estágio, justamente pelo horário do curso – à noite – e também por ter cadeiras práticas como Redação Jornalística, logo no primeiro semestre.

Nos primeiros dias de aula fui com a cara, a coragem e sem uma linha de currículo em mãos bater na porta da extinta Rádio CDN – Rede Gaúcha Sat (atual Antena 1). Desde então, nunca mais parei, além de ter me apaixonado perdidamente por rádio (até hoje temos um caso sério, logo conto). Durante toda a faculdade estagiei lá e também no Diário de Santa Maria. Depois de formada, passei por rádios e assessorias, até parar em Porto Alegre, na Pauta Assessoria e Produção. Por ter sempre trabalhado desde os tempos de faculdade, me dediquei pouco para a pesquisa. Por isso, corri atrás e comecei a pós-graduação em Jornalismo e Convergência de Mídias, na Feevale, em Novo Hamburgo. Em seguida veio a minha contratação no Jornal NH, do Grupo Editorial Sinos, em Novo Hamburgo, em 2009. Hoje sou editora na seção Cotidiano (famosa editoria de Geral) e, há oito meses, voltei ao meu caso antigo: também sou produtora e repórter na Rádio ABC 900, do Grupo Sinos. Em todos esses lugares a impressão é de que a Unifra é vista com bons olhos por aqui. Vários santa-marienses passaram pela redação do Jornal NH. Inclusive trabalha aqui a Laura Píffero, hoje editora de País/Mundo, formada também na Unifra.

Não foi fácil pagar quatro anos de curso, mas o conhecimento que adquiri, fora as amizades que conservo até hoje (Lilian Abelin, Michele Amaral, Tainara Becker e Melina Brum) valeram cada centavo suado. Posso dizer que sou uma profissional realizada. Lógico, sempre querendo alçar novos voos. Creio que eu esteja no caminho certo, o qual escolhi desde o dia da matrícula na “particular”. Talvez eu não tivesse as amigas, a experiência e muito menos estaria aqui, não fosse a frustração momentânea de não enxergar meu nome no listão da “federal”. Hoje eu agradeço.

Patrícia Pinto Lemos, jornalista formada pela Unifra, editora de Cotidiano do Jornal NH, produtora e repórter na Rádio ABC 900