É dando que se recebe. No último mês Catarina Migliorin, 20 anos, virou notícia e repercutiu no mundo inteiro, melhor explicando, seu hímen ficou exposto na mídia. A catarinense participou do documentário australiano Virgins Wanted. Colocou sua virgindade em leilão que aconteceu pela internet (onde tudo é vendido) e quem deu o lance maior foi um japonês, comprando por R$1,6 milhões. A primeira vez de Catarina vai acontecer nos ares, em um avião particular para não causar problemas com leis de qualquer país.
Que o brasileiro quer dinheiro fácil não é novidade, mas valorizar algo que é tão natural passa dos limites. Afinal, há limites para o consumismo? A virgem alega que com o dinheiro irá construir casas em Santa Catarina e cursar Medicina na Argentina. O argumento de Catarina é que isso não é prostituição, é apenas um negócio.
O “negócio” de Catarina repercutiu tanto que ela foi convidada para desfilar no Fashion Rio, para a marca TNG, porém sua participação na pasarela foi vetada pelos clientes da marca.
Acredito que ela conseguiu o que queria, ficou conhecida no Brasil, tornou-se uma subcelebridade instantânea. E se esse “lance” virar moda? E se as naturalidades da vida começarem a ganhar preços? Seria uma catástrofe – que não está muito longe e logo virá dar o ar da graça.
O consumo já predomina, já move nossas vida. Só não vale leiloar a dignidade, porque não há devolução.