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Acadêmicos e professores discutiram a filosofia na 17ª edição do SEPE

 O tema do XVII Simpósio de Estudo, Pesquisa e Extensão (SEPE) é Educação e Cultura para a transformação de pessoas. Dentro dessa temática foram apresentados na noite de quinta, dia 3, os trabalhos de filosofia na sala 209 do conjunto I do Centro Universitário Franciscano.

A filosofia para muitos é algo difícil de entender. E quem ouvia a tentativa de falar o nosso português enquanto apresentava o seu trabalho, percebia que o haitiano de Porto Príncipe duplicava seus esforços para explicar o seu trabalho. Franckel Fils-Aimé falava sobre a dificuldade que se têm na escola devido à  falta de qualidade na formação de professores no ensino da filosofia. Durante o debate, houve o questionando sobre o problema de inserir a disciplina nos outros campos de estudo, tendo o professor de filosofia que se aprofundar em uma área a qual não  pertence para poder ensinar  outras áreas de conhecimento.

Outro trabalho apresentado foi do acadêmico do sexto semestre de filosofia da Unifra, Leandro da Silva Roubuste: “Estética e educação patrimonial sob uma perspectiva filosófico-geográficos – uma proposta pedagógica com vista à transformação de pessoa.” O autor do trabalho comentou que o mesmo tem o intuito de mostrar que a nossa realidade não tem o vigor que seria necessário. O objetivo do trabalho é levar alunos do ensino médio ao Teatro Treze de Maio e fazê-los perceber o que é belo dentro da estética geográfica e filosófica, para depois de compreendido esses conceitos trabalhar e aplicá-los na questão patrimonial da cidade. Para ele prestamos muita atenção em coisas de fora e deixamos outras presentes no nosso dia-a-dia passarem despercebidas aos nossos olhos. Leandro acredita que a função do educador é mostrar essa diversidade que a falta de tempo e a rotina nos impedem de enxergar.

A sala 209 só ficou silenciosa durante a apresentação dos trabalhos. Bastava um terminar o que falava para iniciar uma discussão entre a plateia ouvinte, professores e o acadêmico expositor. Entre momentos eufóricos e mais calmos a discussão acabava chegando a um ponto em comum.

O SEPE termina nessa sexta-feira, dia 4. Mas deixa a todos os participantes, sejam os professores avaliadores, alunos que apresentaram seus trabalhos ou as pessoas que acompanharam as apresentações, a construção e troca de conhecimentos das mais diversas áreas e ainda a reflexão sobre a educação e cultura como transformação de pessoas.

Para Leandro que apresentou o trabalho citado acima, o SEPE é a hora de expor o conhecimento que os alunos e professores desenvolvem dentro da academia. “O evento nos proporciona aprendizado dos demais temas e também é o momento de mostrar o conhecimento de uma maneira mais rigorosa devido aos questionamentos que são feitos” , conclui Leandro.

Por Adriély Escouto

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A filosofia para muitos é algo difícil de entender. E quem ouvia a tentativa de falar o nosso português enquanto apresentava o seu trabalho, percebia que o haitiano de Porto Príncipe duplicava seus esforços para explicar o seu trabalho. Franckel Fils-Aimé falava sobre a dificuldade que se têm na escola devido à  falta de qualidade na formação de professores no ensino da filosofia. Durante o debate, houve o questionando sobre o problema de inserir a disciplina nos outros campos de estudo, tendo o professor de filosofia que se aprofundar em uma área a qual não  pertence para poder ensinar  outras áreas de conhecimento.

Outro trabalho apresentado foi do acadêmico do sexto semestre de filosofia da Unifra, Leandro da Silva Roubuste: “Estética e educação patrimonial sob uma perspectiva filosófico-geográficos – uma proposta pedagógica com vista à transformação de pessoa.” O autor do trabalho comentou que o mesmo tem o intuito de mostrar que a nossa realidade não tem o vigor que seria necessário. O objetivo do trabalho é levar alunos do ensino médio ao Teatro Treze de Maio e fazê-los perceber o que é belo dentro da estética geográfica e filosófica, para depois de compreendido esses conceitos trabalhar e aplicá-los na questão patrimonial da cidade. Para ele prestamos muita atenção em coisas de fora e deixamos outras presentes no nosso dia-a-dia passarem despercebidas aos nossos olhos. Leandro acredita que a função do educador é mostrar essa diversidade que a falta de tempo e a rotina nos impedem de enxergar.

A sala 209 só ficou silenciosa durante a apresentação dos trabalhos. Bastava um terminar o que falava para iniciar uma discussão entre a plateia ouvinte, professores e o acadêmico expositor. Entre momentos eufóricos e mais calmos a discussão acabava chegando a um ponto em comum.

O SEPE termina nessa sexta-feira, dia 4. Mas deixa a todos os participantes, sejam os professores avaliadores, alunos que apresentaram seus trabalhos ou as pessoas que acompanharam as apresentações, a construção e troca de conhecimentos das mais diversas áreas e ainda a reflexão sobre a educação e cultura como transformação de pessoas.

Para Leandro que apresentou o trabalho citado acima, o SEPE é a hora de expor o conhecimento que os alunos e professores desenvolvem dentro da academia. “O evento nos proporciona aprendizado dos demais temas e também é o momento de mostrar o conhecimento de uma maneira mais rigorosa devido aos questionamentos que são feitos” , conclui Leandro.

Por Adriély Escouto