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Feira do Livro: ícones do telejornalismo global no final de semana

Os repórteres da Globo Francisco José, Sônia Bridi e Paulo Zero no domingo em Santa Maria. Foto: Guilherme Benaduce. Laboratório Fotografia e Memória.

Ela que é acostumada a informar a temperatura climática do Brasil adiantou aos colegas convidados: “levem seus casacos pesados” previsão para a noite será de 6C°no coração do Rio Grande, Santa Maria. Michelle Loreto, a “garota do tempo” do “Jornal Hoje” da Rede Globo foi a mediadora do bate-papo deste domingo, 5 de maio, no projeto Livro Livre, programação noturna da Feira. A repórter confessou estar honrada em participar da mediação ao lado dos três excelentes jornalistas, seus colegas, em especial, Francisco José, há quem ela sempre se inspirou, por ser figura próxima da sua cidade natal, Pernambuco.

Francisco José tem um currículo extenso de experiências históricas: participou de seis Copas do Mundo, foi enviado especial para cobrir a Guerra das Malvinas conflito que envolveu Argentina e Inglaterra, além de ter participado de diversas reportagens especiais na Europa.

Ao ser questionado sobre a realidade do sertanejo e da seca e sobre a situação da seca no Nordeste, como não ocorria há 60 anos, o repórter destacou as diferenças na própria região onde vive. Ele define o Estado em dois Nordestes: o Nordeste da Seca e o Nordeste da Prosperidade, que fica no litoral, com Fernando de Noronha e suas praias maravilhosas, por exemplo, que sempre está recebendo turistas, inclusive gaúchos. Por outro lado, “o rebanho está desaparecendo, morrendo de fome e sede. Está é a realidade do Nordeste, hoje, o descaso dos governos federais, estaduais e municipais”.

De acordo com a repórter do tempo, Michelle Loreto, o Estado nordestino apresenta várias facetas em caso de pesquisas climáticas, chegando a ter cinco climas na região. Michelle argumentou que o grande desafio de ser jornalista é o aperfeiçoamento constante e procurar tirar do entrevistado o que ele tem de melhor. “A missão do jornalista é fazer a ‘coisa’ com seriedade, na maneira mais honesta e transparente possível, e isso, os três sabem fazer muito bem, levar à informação do jeito que ela é”, conclui a garota do tempo.

O santamariense Marcelo Canellas, mentor da vinda de seus colegas globais à cidade sobe ao palco do "Livro Livre". Foto: Guilherme Benaduce. Laboratório Fotografia e Memória.

Outra participante do encontro, a jornalista Sônia Bridi foi correspondente da TV Globo em Londres, Paris, Pequim, China e agora reside no Rio de Janeiro, sempre acompanhada do repórter cinematográfico e esposo Paulo Zero. Eles já fizeram diversas séries de reportagens para telejornais e programas especiais, como o Fantástico.

Em seu livro o “Diário do Clima”, Sônia Bridi busca embasamento científico, convidando o leitor para entrar na entrevista, e procurando fazer com que ele converse com o pesquisador, com o cientista, para que conheça a instituição de pesquisa. “A ideia é fazer entender porque aquilo está acontecendo, qual é a melhor teoria da ciência para explicar isso, nesse momento. Ou qual melhor experimento da ciência para explicar isso, nesse momento. Diferente daquilo que se prioriza para a teve, onde as imagens são mais impactantes, pois o tempo é curto”, elucida.

O peregrino das reportagens, Paulo Zero, começou sua carreira profissional em 1978 em Nova York, como correspondente da Rede Globo. Já cobriu guerras civis na Europa, China, Ásia, Paris, e fez reportagens em mais de 100 países. Para o repórter, o jornalista tem que ter medo quando for cobrir uma guerra, mas o medo não deve paralisá-lo. “O medo não pode paralisar, pessoas paralisadas também correm perigos”, comenta.

O mentor de reunir o time de jornalistas foi o cronista do “Diário de Santa Maria” e repórter do “Fantástico”, Marcelo Canellas, que optou em ficar ao lado do público santamariense durante o bate-papo. Acabou subindo ao palco depois da insistência dos colegas e agradeceu pelo momento. Natural de Santa Maria, Canellas demonstrou mais uma vez, seu afeto pela cidade: “Santa Maria, é uma praça cheia de gente, festejando, compartilhando e pensando sobre si mesmo”, declarou.

Por Tiéle Abreu

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Os repórteres da Globo Francisco José, Sônia Bridi e Paulo Zero no domingo em Santa Maria. Foto: Guilherme Benaduce. Laboratório Fotografia e Memória.

Ela que é acostumada a informar a temperatura climática do Brasil adiantou aos colegas convidados: “levem seus casacos pesados” previsão para a noite será de 6C°no coração do Rio Grande, Santa Maria. Michelle Loreto, a “garota do tempo” do “Jornal Hoje” da Rede Globo foi a mediadora do bate-papo deste domingo, 5 de maio, no projeto Livro Livre, programação noturna da Feira. A repórter confessou estar honrada em participar da mediação ao lado dos três excelentes jornalistas, seus colegas, em especial, Francisco José, há quem ela sempre se inspirou, por ser figura próxima da sua cidade natal, Pernambuco.

Francisco José tem um currículo extenso de experiências históricas: participou de seis Copas do Mundo, foi enviado especial para cobrir a Guerra das Malvinas conflito que envolveu Argentina e Inglaterra, além de ter participado de diversas reportagens especiais na Europa.

Ao ser questionado sobre a realidade do sertanejo e da seca e sobre a situação da seca no Nordeste, como não ocorria há 60 anos, o repórter destacou as diferenças na própria região onde vive. Ele define o Estado em dois Nordestes: o Nordeste da Seca e o Nordeste da Prosperidade, que fica no litoral, com Fernando de Noronha e suas praias maravilhosas, por exemplo, que sempre está recebendo turistas, inclusive gaúchos. Por outro lado, “o rebanho está desaparecendo, morrendo de fome e sede. Está é a realidade do Nordeste, hoje, o descaso dos governos federais, estaduais e municipais”.

De acordo com a repórter do tempo, Michelle Loreto, o Estado nordestino apresenta várias facetas em caso de pesquisas climáticas, chegando a ter cinco climas na região. Michelle argumentou que o grande desafio de ser jornalista é o aperfeiçoamento constante e procurar tirar do entrevistado o que ele tem de melhor. “A missão do jornalista é fazer a ‘coisa’ com seriedade, na maneira mais honesta e transparente possível, e isso, os três sabem fazer muito bem, levar à informação do jeito que ela é”, conclui a garota do tempo.

O santamariense Marcelo Canellas, mentor da vinda de seus colegas globais à cidade sobe ao palco do "Livro Livre". Foto: Guilherme Benaduce. Laboratório Fotografia e Memória.

Outra participante do encontro, a jornalista Sônia Bridi foi correspondente da TV Globo em Londres, Paris, Pequim, China e agora reside no Rio de Janeiro, sempre acompanhada do repórter cinematográfico e esposo Paulo Zero. Eles já fizeram diversas séries de reportagens para telejornais e programas especiais, como o Fantástico.

Em seu livro o “Diário do Clima”, Sônia Bridi busca embasamento científico, convidando o leitor para entrar na entrevista, e procurando fazer com que ele converse com o pesquisador, com o cientista, para que conheça a instituição de pesquisa. “A ideia é fazer entender porque aquilo está acontecendo, qual é a melhor teoria da ciência para explicar isso, nesse momento. Ou qual melhor experimento da ciência para explicar isso, nesse momento. Diferente daquilo que se prioriza para a teve, onde as imagens são mais impactantes, pois o tempo é curto”, elucida.

O peregrino das reportagens, Paulo Zero, começou sua carreira profissional em 1978 em Nova York, como correspondente da Rede Globo. Já cobriu guerras civis na Europa, China, Ásia, Paris, e fez reportagens em mais de 100 países. Para o repórter, o jornalista tem que ter medo quando for cobrir uma guerra, mas o medo não deve paralisá-lo. “O medo não pode paralisar, pessoas paralisadas também correm perigos”, comenta.

O mentor de reunir o time de jornalistas foi o cronista do “Diário de Santa Maria” e repórter do “Fantástico”, Marcelo Canellas, que optou em ficar ao lado do público santamariense durante o bate-papo. Acabou subindo ao palco depois da insistência dos colegas e agradeceu pelo momento. Natural de Santa Maria, Canellas demonstrou mais uma vez, seu afeto pela cidade: “Santa Maria, é uma praça cheia de gente, festejando, compartilhando e pensando sobre si mesmo”, declarou.

Por Tiéle Abreu