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Feira do Livro: um lugar que conquista crianças de escolas públicas e privadas

Professores e crianças animados na procura por livros infantis. Foto: Natalia Sosa. Laboratório de Fotografia e Memória

O incentivo à leitura é a principal proposta dos professores das escolas do município para esta edição da Feira do Livro em Santa Maria. É consenso entre as professoras das instituições locais que a inserção dos pequenos em um ambiente que tenha os livros impressos como protagonistas tende a atrair e capturar a atenção deles com mais ênfase. “É um lugar que incentiva a gostar de livros, a ler e desperta também o gosto a outros bens culturais, como o teatro”, comenta coordenadora pedagógica Analice Audino, 59.

A programação da Feira (atividades do Espaço Criança, peças de teatro, rodas de poesia) oportuniza o acesso não somente aos livros, mas a outras formas de cultura. Segundo as professoras entrevistadas, isso contribui também na produção do conhecimento. “Aqui é um lugar de incentivo porque é uma maneira de receberem conteúdo e, na volta para a escola, produzirem conteúdo”, argumenta a professora Nádia Ditoni, 50.

Hábitos diferentes entre crianças de escolas municipais e privadas – Alunos de escolas particulares e públicas apresentam diferentes comportamentos ao visitar os estandes. Aqueles que frequentam colégios com mais recursos tecnológicos possuem um número maior de alunos interessados e apegados aos livros. Exemplo disso é a Escola Providência, que utiliza as mídias digitais para capturar os leitores de até nove anos. “Disponibilizamos o texto e o acesso aos livros de várias maneiras: através da lousa eletrônica, a sala de informática, sala de brinquedos e a biblioteca, pois sabemos que os nossos alunos estão sempre plugados nas tecnologias e nas redes sociais. Capturar a atenção deles através de um meio que faz parte de suas vidas e do qual eles não conseguem se separar está trazendo bons resultados”, aponta a professora das séries iniciais Daniele Chaves Barros, 33. Segundo a professora, crianças de 8 a 9 anos já possuem conhecimento das obras de autores como Ruth Rocha e Mário Quintana.

Já a realidade dos colégios municipais que dispõem de poucos recursos tecnológicos para atrair seus alunos, é de  estudantes mais curiosos pelo contato com os livros impressos. Como o acesso à Internet é mais restrito, as crianças quase sempre se distraem e pesquisam nos livros disponíveis na biblioteca da escola.

Ler ajuda o português e a matemática – A leitura é um hábito fundamental para qualquer área de atuação. Incentivada nas escolas, pode ter aplicabilidade em todas as disciplinas, inclusive, na Matemática. A professora Janaína Vasconcelos, 36, que leciona Matemática no Colégio Franciscano Sant’anna e esteve com sua turma na tarde da terça-feira, reforça este argumento. “Há muitas associações que são feitas entre a Leitura e a Matemática: a imaginação, a criação, interpretação e formulação de respostas para os problemas são algumas delas”, revela Daniele.

Despertar a curiosidade e aguçar o gosto pela leitura são coisas que partem, quase sempre, da iniciativa dos educadores e pais. Eventos como a Feira do Livro que os levem a ter contato com os livros tem sido uma das estratégias para atraí-los ainda mais.

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Professores e crianças animados na procura por livros infantis. Foto: Natalia Sosa. Laboratório de Fotografia e Memória

O incentivo à leitura é a principal proposta dos professores das escolas do município para esta edição da Feira do Livro em Santa Maria. É consenso entre as professoras das instituições locais que a inserção dos pequenos em um ambiente que tenha os livros impressos como protagonistas tende a atrair e capturar a atenção deles com mais ênfase. “É um lugar que incentiva a gostar de livros, a ler e desperta também o gosto a outros bens culturais, como o teatro”, comenta coordenadora pedagógica Analice Audino, 59.

A programação da Feira (atividades do Espaço Criança, peças de teatro, rodas de poesia) oportuniza o acesso não somente aos livros, mas a outras formas de cultura. Segundo as professoras entrevistadas, isso contribui também na produção do conhecimento. “Aqui é um lugar de incentivo porque é uma maneira de receberem conteúdo e, na volta para a escola, produzirem conteúdo”, argumenta a professora Nádia Ditoni, 50.

Hábitos diferentes entre crianças de escolas municipais e privadas – Alunos de escolas particulares e públicas apresentam diferentes comportamentos ao visitar os estandes. Aqueles que frequentam colégios com mais recursos tecnológicos possuem um número maior de alunos interessados e apegados aos livros. Exemplo disso é a Escola Providência, que utiliza as mídias digitais para capturar os leitores de até nove anos. “Disponibilizamos o texto e o acesso aos livros de várias maneiras: através da lousa eletrônica, a sala de informática, sala de brinquedos e a biblioteca, pois sabemos que os nossos alunos estão sempre plugados nas tecnologias e nas redes sociais. Capturar a atenção deles através de um meio que faz parte de suas vidas e do qual eles não conseguem se separar está trazendo bons resultados”, aponta a professora das séries iniciais Daniele Chaves Barros, 33. Segundo a professora, crianças de 8 a 9 anos já possuem conhecimento das obras de autores como Ruth Rocha e Mário Quintana.

Já a realidade dos colégios municipais que dispõem de poucos recursos tecnológicos para atrair seus alunos, é de  estudantes mais curiosos pelo contato com os livros impressos. Como o acesso à Internet é mais restrito, as crianças quase sempre se distraem e pesquisam nos livros disponíveis na biblioteca da escola.

Ler ajuda o português e a matemática – A leitura é um hábito fundamental para qualquer área de atuação. Incentivada nas escolas, pode ter aplicabilidade em todas as disciplinas, inclusive, na Matemática. A professora Janaína Vasconcelos, 36, que leciona Matemática no Colégio Franciscano Sant’anna e esteve com sua turma na tarde da terça-feira, reforça este argumento. “Há muitas associações que são feitas entre a Leitura e a Matemática: a imaginação, a criação, interpretação e formulação de respostas para os problemas são algumas delas”, revela Daniele.

Despertar a curiosidade e aguçar o gosto pela leitura são coisas que partem, quase sempre, da iniciativa dos educadores e pais. Eventos como a Feira do Livro que os levem a ter contato com os livros tem sido uma das estratégias para atraí-los ainda mais.