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Santa Maria, RS, Brazil

Os números da discriminação

 “Maria, Maria
É o som, é a cor, é o suor
É a dose mais forte e lenta
De uma gente que rí
Quando deve chorar
E não vive, apenas aguenta…”

Maria, Maria… exclamava o compositor Milton Nascimento ao falar das mulheres. Uma composição  de fragilidade e força, mistura de dor e de alegria, um esboço de contrapontos que desenha a tipicidade dela – a mulher.

As mulheres irão dominar o mundo? Eis uma pergunta ainda sem resposta. Ao estudar a história brasileira é possível observar as dificuldades enfrentadas para estabelecer direitos à mulher. No Brasil e no mundo, Marias, Anas, Luizas, Joanas e outras tantas celebram conquistas como o direito de voto, melhores condições de vida e direitos no trabalho.

A cada 100 mulheres existem 95,9 homens no Brasil. Com um saldo superior a 190 milhões de habitantes o país atinge o número de 3,9 milhões de mulheres  para além do número de homens.  Segundo dados computados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Grande do Sul (RS) possui uma população equilibrada entre os gêneros feminino e masculino.

No Estado gaúcho há, aproximadamente, 1,5 milhões de mulheres na condição de responsável pelo seu grupo familiar. Entretanto, um número equivalente é encontrado para designar o grupo de mulheres que não possui rendimentos.

A pesquisa realizada em março de 2013 pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e estudos sócioeconomicos (DIEESE), sobre a  “inserção das mulheres nos mercados de trabalho”, aponta que o índice de mulheres desempregadas está em declínio. Mesmo com as mudanças alcançadas, a discriminação do gênero ainda é evidente e muitas mulheres continuam enfrentando grandes dificuldades, como o recebimento de rendimentos inferiores ao dos homens.

Engajados na luta pelos direitos femininos, Orgãos e Delegacias da Política da Mulher estão espalhados pelo RS.  Em entrevista,  a Secretaria Especial de Políticas para Mulheres a Central de Atendimento a Mulher, a Delegada de Policia Civil, Martha Rocha, afirma que o “Ligue 180” é hoje um dos maiores aliados nesta luta assumindo um papel de divulgação do trabalho de proteção à mulher.

Novas leis e politicas públicas são criadas anualmente, regulamentações estabelecem segurança no trabalho e na vida privada de uma nova geração de mulheres. Seguras de si, as brasileiras lutam por seus direitos e pela extinção da desigualdade dos gêneros em busca de uma sociedade igualitária.

Aline Zuse, jornalismo Unifra.

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 “Maria, Maria
É o som, é a cor, é o suor
É a dose mais forte e lenta
De uma gente que rí
Quando deve chorar
E não vive, apenas aguenta…”

Maria, Maria… exclamava o compositor Milton Nascimento ao falar das mulheres. Uma composição  de fragilidade e força, mistura de dor e de alegria, um esboço de contrapontos que desenha a tipicidade dela – a mulher.

As mulheres irão dominar o mundo? Eis uma pergunta ainda sem resposta. Ao estudar a história brasileira é possível observar as dificuldades enfrentadas para estabelecer direitos à mulher. No Brasil e no mundo, Marias, Anas, Luizas, Joanas e outras tantas celebram conquistas como o direito de voto, melhores condições de vida e direitos no trabalho.

A cada 100 mulheres existem 95,9 homens no Brasil. Com um saldo superior a 190 milhões de habitantes o país atinge o número de 3,9 milhões de mulheres  para além do número de homens.  Segundo dados computados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Grande do Sul (RS) possui uma população equilibrada entre os gêneros feminino e masculino.

No Estado gaúcho há, aproximadamente, 1,5 milhões de mulheres na condição de responsável pelo seu grupo familiar. Entretanto, um número equivalente é encontrado para designar o grupo de mulheres que não possui rendimentos.

A pesquisa realizada em março de 2013 pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e estudos sócioeconomicos (DIEESE), sobre a  “inserção das mulheres nos mercados de trabalho”, aponta que o índice de mulheres desempregadas está em declínio. Mesmo com as mudanças alcançadas, a discriminação do gênero ainda é evidente e muitas mulheres continuam enfrentando grandes dificuldades, como o recebimento de rendimentos inferiores ao dos homens.

Engajados na luta pelos direitos femininos, Orgãos e Delegacias da Política da Mulher estão espalhados pelo RS.  Em entrevista,  a Secretaria Especial de Políticas para Mulheres a Central de Atendimento a Mulher, a Delegada de Policia Civil, Martha Rocha, afirma que o “Ligue 180” é hoje um dos maiores aliados nesta luta assumindo um papel de divulgação do trabalho de proteção à mulher.

Novas leis e politicas públicas são criadas anualmente, regulamentações estabelecem segurança no trabalho e na vida privada de uma nova geração de mulheres. Seguras de si, as brasileiras lutam por seus direitos e pela extinção da desigualdade dos gêneros em busca de uma sociedade igualitária.

Aline Zuse, jornalismo Unifra.