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Papa Francisco: uma visita muito além das expectativas

O comentário do jornalista Lasier Martins na edição da última segunda-feira do Jornal do Almoço, dia 29, revisita um tema que tem fomentado discussões não somente no País, mas no mundo todo: a visita do Papa Francisco ao Brasil.

Lasier defendeu o argumento de que não se pode deixar de falar no assunto, por tudo o que o argentino Jorge Mario Bergoglio – primeiro papa latino-americano – disse e pela atração que causou ao reunir inusitadas multidões.

O comentarista citou diversas qualidades do Pontífice, dentre elas a simplicidade, espontaneidade e o carisma, ressaltando o pronunciamento de palavras para tantas reflexões. “Francisco teve mensagem para tudo e para todos”, revela.

Francisco foi direto no contato pessoal e transparente nas ideias. Comunicou para o mundo a Igreja que almeja e ensina pelo exemplo um tipo de humanismo que quer para os cristãos.

Partindo das atitudes exemplares do Papa, Lasier Martins revela que “Com apenas 4 meses de Pontificado, Francisco inicia uma evangelização muito promissora, por tudo o que se ouviu e talvez de reparos a alguns defeitos de hoje do catolicismo”.

Um Papa que tem dado exemplos admiráveis, avalia o jornalista. A começar pela recusa aos aposentos luxuosos do Vaticano que seriam seus por direito, para conviver com os sacerdotes na casa de hóspedes onde vivia anteriormente.

Um Papa que propaga raios de luz – Para Rejane Raddatz, 60 anos, assessora de Cultura e Turismo na Prefeitura Municipal de Restinga Sêca, o Papa veio trazer raios de luz e de esperança entre todas as coisas ruins que atingem os corações humanos hoje, e principalmente, a idolatria do dinheiro. “Sua presença acendeu em nós a luz da esperança”, diz.

Francisco deu nome à globalização que vivemos de “Globalização da Indiferença”. Na entrevista do dia 28, último domingo, ao repórter vaticanista Gerson Camarotti, investiu contra o que chamou de “Feroz idolatria do dinheiro”, do protagonismo do dinheiro como política mundial.

Este é um ponto que o jornalista Lasier Martins comentou com muita clareza: “Quando só se fala na globalização da economia que não é solidária, mas é materializante. Lembrando o Papa que enquanto crianças morrem de fome, crianças sem educação, pessoas morrem de frio, nada é notícia. Mas que quando as bolsas de valores acusam quedas viram catástrofe mundial”, aponta.

Uma mensagem direta aos governantes e políticos – Para Lasier Martins, dentre as tantas mensagens do Papa, uma é direcionada exclusivamente aos governantes e políticos: ele fala que o futuro exige a reabilitação da Política, porque é uma das formas de caridade que resolve conflitos.

Rejane Raddatz disse ainda que o Papa nos chama para uma mudança, que começa no olhar para o próximo. Para ela, esta mensagem vem ao encontro dos jovens que neste momento estão descontentes com a realidade do País e clamam por mudanças em todos os âmbitos.

Já Luiz Roberto Camilo Belin, 53, professor de Português, resume a visita do Papa ao Brasil com poucas palavras: O legado que o Papa nos deixou é a humildade.

E para concluir, não poderia deixar de falar nos jovens, tão destacados nos discursos de Francisco, e eleitos para protagonizar a mudança está começando.  Apesar de revelar que não conhece profundamente os motivos que levaram milhares de jovens às ruas no Brasil o papa pede que façam barulho, que sejam revolucionários. “O jovem é essencialmente um inconformista. E isso é muito lindo! Isso é algo comum a todos os jovens. Então eu diria que, de uma forma geral, é preciso ouvir os jovens, dar-lhes lugares para se expressar, e cuidar para que não sejam manipulados.”, disse o Pontífice.

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O comentário do jornalista Lasier Martins na edição da última segunda-feira do Jornal do Almoço, dia 29, revisita um tema que tem fomentado discussões não somente no País, mas no mundo todo: a visita do Papa Francisco ao Brasil.

Lasier defendeu o argumento de que não se pode deixar de falar no assunto, por tudo o que o argentino Jorge Mario Bergoglio – primeiro papa latino-americano – disse e pela atração que causou ao reunir inusitadas multidões.

O comentarista citou diversas qualidades do Pontífice, dentre elas a simplicidade, espontaneidade e o carisma, ressaltando o pronunciamento de palavras para tantas reflexões. “Francisco teve mensagem para tudo e para todos”, revela.

Francisco foi direto no contato pessoal e transparente nas ideias. Comunicou para o mundo a Igreja que almeja e ensina pelo exemplo um tipo de humanismo que quer para os cristãos.

Partindo das atitudes exemplares do Papa, Lasier Martins revela que “Com apenas 4 meses de Pontificado, Francisco inicia uma evangelização muito promissora, por tudo o que se ouviu e talvez de reparos a alguns defeitos de hoje do catolicismo”.

Um Papa que tem dado exemplos admiráveis, avalia o jornalista. A começar pela recusa aos aposentos luxuosos do Vaticano que seriam seus por direito, para conviver com os sacerdotes na casa de hóspedes onde vivia anteriormente.

Um Papa que propaga raios de luz – Para Rejane Raddatz, 60 anos, assessora de Cultura e Turismo na Prefeitura Municipal de Restinga Sêca, o Papa veio trazer raios de luz e de esperança entre todas as coisas ruins que atingem os corações humanos hoje, e principalmente, a idolatria do dinheiro. “Sua presença acendeu em nós a luz da esperança”, diz.

Francisco deu nome à globalização que vivemos de “Globalização da Indiferença”. Na entrevista do dia 28, último domingo, ao repórter vaticanista Gerson Camarotti, investiu contra o que chamou de “Feroz idolatria do dinheiro”, do protagonismo do dinheiro como política mundial.

Este é um ponto que o jornalista Lasier Martins comentou com muita clareza: “Quando só se fala na globalização da economia que não é solidária, mas é materializante. Lembrando o Papa que enquanto crianças morrem de fome, crianças sem educação, pessoas morrem de frio, nada é notícia. Mas que quando as bolsas de valores acusam quedas viram catástrofe mundial”, aponta.

Uma mensagem direta aos governantes e políticos – Para Lasier Martins, dentre as tantas mensagens do Papa, uma é direcionada exclusivamente aos governantes e políticos: ele fala que o futuro exige a reabilitação da Política, porque é uma das formas de caridade que resolve conflitos.

Rejane Raddatz disse ainda que o Papa nos chama para uma mudança, que começa no olhar para o próximo. Para ela, esta mensagem vem ao encontro dos jovens que neste momento estão descontentes com a realidade do País e clamam por mudanças em todos os âmbitos.

Já Luiz Roberto Camilo Belin, 53, professor de Português, resume a visita do Papa ao Brasil com poucas palavras: O legado que o Papa nos deixou é a humildade.

E para concluir, não poderia deixar de falar nos jovens, tão destacados nos discursos de Francisco, e eleitos para protagonizar a mudança está começando.  Apesar de revelar que não conhece profundamente os motivos que levaram milhares de jovens às ruas no Brasil o papa pede que façam barulho, que sejam revolucionários. “O jovem é essencialmente um inconformista. E isso é muito lindo! Isso é algo comum a todos os jovens. Então eu diria que, de uma forma geral, é preciso ouvir os jovens, dar-lhes lugares para se expressar, e cuidar para que não sejam manipulados.”, disse o Pontífice.