Quatro praças, quatro histórias
Por: Fabiano Salles Bohrer, João Alberto de Miranda Filho, Raul Kurtz Cezar, Roberta Friedrich Medeiros e Rúbia Keller Vieira
A praça é um espaço democrático. É o ponto de encontro onde os diferentes ficam iguais. Desde que Santa Maria se formou a partir de um acampamento militar, ricos e pobres, brancos e negros, maragatos e chimangos se encontram no mesmo lugar, onde o tradicional e o moderno se confundem. Todos eles tiveram e têm um lugar de encontro, as praças. Poucos sabem a história desses locais, mesmo passando a vida toda por eles. São lugares onde se fez a história e se contam histórias a cada dia. Uma coisa não mudou. Mesmo hoje, são tradicionais pontos de encontro das famílias, de visitantes, do lazer, das feiras, dos espetáculos musicais, de festivais, dos protestos, das passeatas, das campanhas, da Feira do Livro.
Entre os pontos de encontro de Santa Maria, destacam-se quatro: o Largo da Locomotiva Teotônio Villela, A Praça Saldanha Marinho, a Praça Saturnino de Brito e a Praça Tenente João Pedro Menna Barreto.
Cada local possui suas peculiaridades, seu perfil, assim como seus frequentadores. Nesta reportagem, contaremos um pouco da história das quatro praças a partir da perspectiva daqueles que moldam a identidade de cada lugar.
Para navegar na reportagem, utilize o menu acima, clicando nas fotos das praças.
Largo da Locomotiva
Da terra à Maria Fumaça
Sol na praça presidente, quente é teu calor
Muita banda na varanda e na orelha um cobertor
Tanta vida diferente, tanta gente vem e vai
Incerteza de quem entra, mas saudade de quem sai…
(Trecho da música “Santa Maria”, de Beto Pires)
Uma agradável surpresa! Quem diria que um campo de futebol de terra batida onde a gurizada da redondeza jogava bola se tornaria um dos principais cartões postais de Santa Maria? A vizinhança toda se conhecia e rodas de amigos eram formadas para um chimarrão. Dias de chuva eram dias de festa, ritmados pelas brincadeiras das crianças no lamaçal. Os tempos mudaram, e era inevitável que o local também seguisse esse curso. O contato com a terra acabou, o chão foi cimentado e lá foi construído um prédio onde hoje se localiza a Biblioteca Pública Municipal.
Em seguida a praça recebeu os trilhos. E a primeira locomotiva que trafegou pelas ferrovias de Santa Maria, agora estacionada, tornara-se um monumento em homenagem à Viação Férrea e a principal atração daquele espaço na antiga avenida Ipiranga. Hoje, o Largo da Locomotiva Teotônio Villela, ou a ‘praça da locomotiva’, como é chamada por seus frequentadores, é o lar da Biblioteca Pública e acervo histórico da cidade. Localizada na avenida Presidente Vargas, a praça agora tem a companhia dos semáforos, do calor do asfalto e do incessante fluxo de veículos. Em meio à correria do cotidiano, os santa-marienses vão à praça em busca de sossego, e as buzinas e barulhos de motor parecem inaudíveis se comparados à alegria do latir dos cachorros e o som das crianças brincando.
A vida por ali é um pouco mais solitária do que nos dias de chão batido, sim, mas ainda é possível encontrar vestígios de outrora. As crianças sentadas na grama com seus livros e olhos atentos para cada história nova, os aposentados e os casais que passeiam pela praça dão cor a um dos mais belos cenários de nossa cidade.
Saturnino de Brito
A Praça de Éris
Poucos lugares em Santa Maria são tão conhecidos hoje pelos jovens como a Praça Saturnino de Brito, também chamada como “Praça da Corsan”, ou, “Praça do Brahma” devido à concentração de bares e pontos de encontro para estudantes e jovens.
O local recebe o nome em homenagem ao engenheiro e sanitarista brasileiro Francisco Saturnino de Brito, que introduziu o saneamento básico nas cidades brasileiras na virada do século XIX e início do século XX. Saturnino trabalhou no primeiro projeto de saneamento no município em meados de 1918, a pedido de Astrogildo de Azevedo, intendente municipal, cargo que hoje equivale a Prefeito.
Em vista do trabalho realizado por Santa Maria, uma das praças centrais, que possui um poço artesiano e reservatório que abastece o centro da cidade recebeu o nome do sanitarista.
Um lugar em constante movimento
O fluxo de pessoas na região central só fez aumentar entre a primeira metade do século XX e os dias atuais. A Praça Saturnino não foi diferente. Hoje, a praça ainda conta com uma infraestrutura de bancos, jardins e locais de passeio que recebe milhares de pessoas ano após ano.
Localizada na divisa entre os bairros Bom Fim e Centro, a praça se tornou um lugar de encontro entre estudantes das universidades nos eventos de recepção dos calouros, o popular “trote”. Também recebe os vestibulandos das universidades, em especial, da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM. São três semanas por ano movimentadas para a Saturnino, pois são milhares de jovens que vão ao local durante o vestibular e os trotes de primeira e segunda chamadas das instituições de ensino superior. Além, é claro, dos inúmeros eventos que acontecem por lá. São feiras, shows musicais e eventos diversos que recebem a comunidade do centro. Os bares e casas noturnas da vizinhança também recebem um fluxo de clientes fiéis durante o ano.
A discórdia e o conflito de gerações
Por estar na região central e servir de ponto de encontro dos jovens de vários locais da cidade, a Praça Saturnino de Brito é palco involuntário de um conflito de gerações. A vizinhança do local é em sua maioria de prédios residenciais e comerciais, habitados por pessoas de diferentes faixas etárias.
Aí começa o problema.
Existe uma clara disputa de espaço entre aqueles que querem o sossego e a juventude, cheia de vida e de conflitos que invade o espaço urbano e toma de assalto um dos poucos espaços públicos de lazer no centro de Santa Maria.
O taxista Julio Gonçalves Dias trabalha há mais de vinte anos no local e conta que a praça já foi lugar onde as famílias se reuniam. “A baderna tomou conta da praça. É sujeira, barulho, gente consumindo bebida e drogas, além das brigas que assustam a vizinhança”, reclama Gonçalves.
Diferente das demais praças e locais de encontro, a Praça Saturnino de Brito não recebeu revitalização tão necessária, segundo os moradores e pessoas que trabalham na vizinhança. Faltam bancos, iluminação, infraestrutura e sanitários. Parece ironia que o local que recebe o nome do mais famoso sanitarista brasileiro tenha aspecto sujo e que não tenha sanitários para os visitantes.
Não é à toa que Éris, deusa grega da discórdia, parece imperar no local, pois as partes parecem não se entender em nada no que diz respeito aos direitos e deveres daqueles que a ocupam.
Além da festa, a feira
As jovens Amanda Paixão e Kessile Tanski frequentam a praça para lazer e compram bebida para consumir no local. Essa é uma das reclamações da vizinhança, a sujeira dos copos plásticos nas vias e na própria praça. Assim como os frequentadores de outras praças, Amanda e Kessile afirmaram desconhecer a história do lugar.
A comerciária Mari Braz vende lanches na praça e afirma não ter o que reclamar, apesar de sentir que a praça precisa de investimento para melhor atender os visitantes.Mari é apenas uma das várias pessoas que fazem do local um ponto para venda de produtos, que recebe mensalmente a feira de pequenos produtores e comércio de gêneros coloniais.
A maldição de Éris
Um lugar tão central na vida da cidade não poderia ser diferente. O conflito entre os jovens que querem se divertir e os moradores que querem sossego tem novos capítulos a cada ano.
Mais de uma vez, a Prefeitura fechou estabelecimentos que vendiam bebida aos estudantes, calouros e jovens que vão ao local se divertir e é acusada pelos comerciantes de ouvir apenas os moradores.
Os estudantes reclamam que a cidade não oferece espaços de lazer e infraestrutura para receber os calouros que comemoram e festejam sua entrada no ensino superior.
A Segurança Pública mais de uma vez alegou que não pode manter um contingente fixo para a Saturnino porque existem locais que merecem mais atenção por parte da Brigada Militar e outros órgãos de segurança.
O fato de a praça ter em sua estrutura um poço e reservatório que abastece o centro da cidade causa complicações para revitalização, visto que não existe a possibilidade imediata de desativar o abastecimento ou desviar o fluxo para que o local receba a devida reforma.
Enquanto isso, Éris repousa tranquila no coração de Santa Maria.
Tenente João Pedro Menna Barreto
A Praça de dois lados
Um lugar para a família. É assim que a Praça Tenente João Pedro Menna Barreto é descrita pelos que passam por ela durante o dia. Menna Barreto, herói da Força Expedicionária Brasileira dá nome à praça que já foi denominada Praça da Constituição quando fundada em 1873; Praça 15 de Novembro, em 1889; e Praça da República.
Conhecida popularmente por Praça dos Bombeiros, o local é ponto de encontro tradicional para pessoas de todas as idades, moradores do bairro Bom Fim e arredores. São cerca de seis mil metros quadrados de espaço arborizado que conta com bancos, academia ao ar livre, duas pracinhas de brinquedos para crianças e área de passeio.
Reformulada em 2011, a Praça dos Bombeiros recebeu acessos a cadeirantes, bancos, brinquedos e projeto paisagístico por meio do investimento público.
Um espaço para pessoas, mascotes, música e eventos culturais
Toda infraestrutura do local é utilizada diariamente pelos moradores e visitantes, os quais têm uma relação de afeto especial. Terezinha Couto, aposentada, conta que há mais de cinquenta anos é frequentadora assídua. “Antes dos bombeiros se instalarem, havia quadras de tênis e todo mundo jogava”, conta a professora aposentada. Ela viveu as muitas fases da vida, permanece ligada à praça e zela pela conservação. Segundo a aposentada, fins de semana são dias de passear, tomar mate e botar o papo em dia. No entanto, ela reclama da presença de jovens que à noite sujam a praça e fazem barulho, além de alegar que o local é usado para consumo de drogas.
O autônomo Rodrigo Rusczik conta que frequenta a praça desde a reforma. Acompanhado da namorada Fernanda Schaurich, Rusczik conta que desde o início do relacionamento, ambos marcam presença quase diária no local. Fernanda relata os vários passeios e as conversas entre os frequentadores, o que acabou por formar laços diretamente ligados à convivência na praça. Segundo Rusczik, sempre que pode, leva os sobrinhos e os cães de estimação para o lugar, “muitos pais trazem a família toda para cá, trazem os cães e gatos para passear e se forma uma comunidade da praça”, afirma.
A técnica em Radiologia Lília Farret conhece o local desde criança. Aos 55 anos, Lília vivenciou as várias transformações. “Em volta da praça era um monte de terrenos vazios, poucos carros rodando, a vida era mais tranquila”, afirma. Lília diz que manteve a assiduidade e leva a tradição de visitar a Praça dos Bombeiros ao menos uma vez por semana. Segundo ela, seus filhos e netos ainda vão tomar mate e colocar os assuntos em dia no fim de tarde.
O ciclo de doze horas
Ao cair da noite, a Praça dos Bombeiros se transforma. Após a reforma, o local recebeu novo sistema de iluminação, que deu mais segurança aos visitantes. Ainda se percebem algumas pessoas passeando com seus cães, bebendo chimarrão, jogando conversa fora. Mas são poucas. Sob o manto noturno, são os jovens que dão o tom e as cores da praça. Praticantes do skate, namorados, adolescentes e suas bicicletas, goles fartos de cerveja e bebidas diversas. Aqui e ali, se ouve a música de um violão com pessoas em volta, como se a cantoria formasse um elo diferente do que acontece durante o dia, dominado por crianças, animais de estimação e pelas rodas de chimarrão. Ouve-se de tudo, também se vê de tudo. Como se o local tivesse dois perfis, dupla personalidade, um ciclo que se renova a cada doze horas.
Para quem observa, esse ciclo parece ter um padrão. Como na mitologia grega, o dia na Menna Barreto parece ser de Apolo, o deus grego da luz e da sabedoria, da harmonia e da beleza ordenada. A noite é de Nix, a deusa que guarda sob sua capa os mistérios, os medos, as seduções e a beleza do desconhecido.
Saldanha Marinho
Um coração na Boca do Monte
O município de Santa Maria conta com 10 praças e a Saldanha Marinho é a mais antiga da cidade. Porém, este não foi seu primeiro nome. Em 1819, nos primórdios do município, existia a Praça da Conceição ou da Igreja, os nomes primitivos. O local estendia-se até a metade da rua Dr. Bozano. Em 1858, quando o município de Santa Maria foi criado, a principal praça da época era chamada Praça da Matriz. Em 1883, o nome foi novamente modificado para o definitivo Saldanha Marinho. Documentos sugerem que seja uma referência a Joaquim Saldanha Marinho: cearense, jurista, advogado, político, propagandista da república, deputado e senador, além de pai do engenheiro que mediu as terras do patrimônio municipal santa-mariense. Informações também sugerem que a homenagem pode ter sido ao próprio engenheiro que realizou o trabalho nas terras do coração do Rio Grande. Somente em 1889, o lado oeste da praça foi prolongar-se até a Avenida Rio Branco, alinhando-se também à Rua do Acampamento. A praça passou por inúmeras alterações, acompanhando a evolução do município. Mas, apesar destas adaptações, o lugar continua a ser um dos recantos de mais destaque e importância do Centro do município.
MONUMENTOS:
Os monumentos são marcos imponentes no espaço físico e temporal de um município. Responsáveis por contar os momentos históricos, homenageiam aqueles que se destacaram pela bravura, liderança ou exemplo. O reconhecimento de uma comunidade é também materializado nestas estruturas.
Santa Maria conta com um número expressivo de monumentos espalhados em praças e avenidas. Na Praça Saldanha Marinho encontram-se:
- Busto em bronze do poeta santa-mariense Felipe D’Oliveira. No bloco, lê-se: “A cidade de Santa Maria a seu grande poeta (1933)”.
- Busto em bronze de Serafim Valandro, erguido pela Associação Comercial de Santa Maria e entidades comerciais do Estado (1955).
- Busto em bronze do ator brasileiro Leopoldo Fróes. Homenagem feita pela Escola de Teatro de Santa Maria que leva o nome do artista, em comemoração aos 25 anos da Escola da qual é Patrono.
- Sobre dois blocos de pedra, o busto em bronze do General José Artigas, importante oriental uruguaio, protetor dos povos livres. Homenagem realizada em maio de 1986 pelo Rotary Clube da cidade.
- Em um pedestal de pedra, o busto em bronze de José San Martin. Homenagem da comunidade santa-mariense e do Núcleo de Integração Brasil-Argentina (NIBA) de Santa Maria ao aniversário da Independência da Argentina (9/7/1997).
- Placa em bronze em homenagem às mães, no ano do centenário de emancipação política do município, oferecida pelo Rotary Clube de Santa Maria.
- Monumento à Lei de Deus, feito de alvenaria, no formato das Tábuas de Moisés, doado pelos Jovens Adventistas (1987).
- Duas placas de bronze, denominadas Árvore da Fraternidade. Contém homenagem comemorativa ao II Congresso Brasileiro dos Empregados, Vendedores Viajantes, Pracistas e Representantes Comerciais. Encontra-se a mensagem: “O sentimento de fraternidade é o ponto de partida para um mundo melhor, sem ódio e sem guerra”.
- Monumento ao fundador da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), José Mariano da Rocha Filho. Inaugurado em 15 de maio de 1999
QUIOSQUES:
Os quiosques são construções geralmente circulares ou oitavadas, que ornamentam praças e jardins nas grandes cidades. Feitos de madeira ou cimento são caracterizados pela venda de produtos como jornais e bebidas. Junto disso, servem como palco para apresentações artísticas e reuniões festivas. São heranças europeias de atividades e arquitetura.
Em Santa Maria, o Intendente Coronel Ramiro de Oliveira pensou que a sociedade local poderia usufruir do lazer que poderia proporcionar um quiosque na Praça. O local já possuía um pequeno quiosque circular há alguns anos, localizado na Praça Cristóvão Colombo. Este quiosque possuía um assento que fazia o contorno interno do ambiente, e existiu até o início da década de 30.
Em 1909, mais precisamente no dia 5 de dezembro, foi inaugurado o primeiro quiosque na Praça Saldanha Marinho. A praça abrigou três deles (1909/1923/1982).
Integralmente de madeira e em forma de chalé, o serviço foi executado na oficina de Primo Mussoi, construtor que em 1911 projetou e ergueu o Teatro Coliseu Santa-Mariense. A propriedade de Luiz Medina foi logo aceita pelas famílias da cidade: mesinhas e cadeiras de ferro eram diariamente espalhadas ao redor e entre os canteiros da praça. O quiosque foi o primeiro a introduzir a venda de chope, segundo antigos frequentadores. Alguns anos mais tarde, José Holmem, na época dono do Petit Hotel, comprou o quiosque de Medina.
Na madrugada de 12 de junho de 1922, por volta de 03h30min, Armando Machado, da Delegacia de Polícia, passava pela praça quando percebeu que o chalé expelia fumaça e indícios de fogo na sua cobertura. Machado chamou o padre Caetano Pagliuca e em poucos minutos badalou o sino da Catedral, alarmando a população. Dezenas de pessoas acudiram e alguns salvaram cadeiras e utensílios. Um curto-circuito foi a causa do incêndio, e no outro dia só restavam escombros. Funcionou pouco mais de 12 anos.
Em 1923, a Intendência Municipal inaugurou o segundo quiosque, compreendido entre o chafariz e o coreto. A Secretaria de Obras o construiu em alvenaria, com planta hexagonal e cobertura em forma de pagode. Em sua plataforma, eram dispostas mesas e cadeiras. Pelisier Cruzeiro e seu sócio, o uruguaio Edigaray, obtiveram o arrendamento do quiosque. Lá era vendida, quase que exclusivamente, a cerveja da cervejaria Rio Branco, com fábrica na avenida. O quiosque durou cerca de 10 anos, e durante este período o frequentavam figuras da boemia, do comércio, intelectuais e viajantes. Estes eram vistos diariamente no local.
Em 1933, o prefeito Major João Antônio Edler resolveu modificar o visual da Praça Saldanha Marinho. O quiosque foi o primeiro elemento a desaparecer. Dali para frente, a praça permaneceu 50 anos sem aquele tipo de construção.
Os tempos e costumes, neste período, haviam mudado, principalmente após o término da II Guerra Mundial (1939 – 1945). O cinema e o rádio se constituíam como as principais fontes de lazer. Alguns velhos moradores não se encontravam mais na cidade, e o Café Guarani e o Paris bastavam para agrupar os amigos. Assim, os quiosques foram sendo esquecidos.
Em 1982, o prefeito Osvaldo Nascimento da Silva, quase ao fim da sua gestão (1977–1982), acabou construindo um terceiro quiosque, aproveitando a nova remodelação da praça iniciada um ano antes. Na realidade, não se justificava mais tal construção. Após décadas de transformações sociais e urbanas, o santa-mariense havia perdido a memória e a ideia de funcionalidade que um quiosque proporcionara no passado.
Em 1992, anunciou-se uma nova mudança na praça para adaptar-se ao complexo de ligação norte-sul. Sem data precisa, o terceiro quiosque talvez tenha terminado neste ano, durando 10 anos.
Fontes:
Blog Almanaque Gaúcho – Ricardo Chaves
Acervo Histórico Municipal
Livro Santa Maria – Panorama Histórico-Cultural (Aristilda Rechia)
Uma resposta
O que chama a atenção nas imagens e no registro de ocorrência feito na Delegacia de Pronto-Atendimento da Polícia Civil (DPPA) é que não havia policiamento no local mesmo o local sendo um ponto de encontro de jovens.