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Relatos biográficos e educomunicação são temas de pesquisas apresentadas no SEPE

A 17ª edição do Simpósio de Estudo, Pesquisa e Extensão (SEPE) iniciou no dia 02 de outubro mostrando os trabalhos de pesquisas dos acadêmicos, egressos e professores do Centro Universitário Franciscano. Na noite da quarta-feira, na sala 609 do prédio 14, foram apresentados os relatos de pesquisa da professora Sione Gomes, da acadêmica Luana Iensen e da egressa Sofia Vieiro, da área de Comunicação Social, na área de Jornalismo.

A primeira a apresentar seu trabalho foi a professora e coordenadora do curso de Jornalismo, Sione Gomes, que trouxe a temática do jornalismo literário.Com o trabalho intitulado de “Fragmentação e complexidade em relatos biográficos de personagens Santa-Marienses” a pesquisadora busca construir relatos biográficos de personagens da cidade de uma forma diferenciada. A proposta é ir além de apenas uma história de vida contada, mas relatos do cotidiano e que esses relatos seja inconclusivos, ou seja, que podem ser enriquecidos constantemente pelos leitores. Sione, que possui mestrado na área de estudos literários, conta que a ideia da pesquisa surgiu de uma motivação pessoal e também por estudar o tema. A pesquisa que tem como referência a proposta do autor Felipe Pena acerca do fractual, se propõe a ser um resgate da memória para Santa Maria.

Já o segundo trabalho apresentado na noite de quarta foi da jornalista e ex-aluna da IES Sofia Vieiro, que foi orientada pelo  professor do curso de Jornalismo, Maicon Kroth. O artigo surgiu oriundo do seu trabalho final de graduação (TFG) e contou a história de um programa de rádio já extinto. O trabalho intitulado de “La Domenica Italiana: a trajetória de um programa reconstruído” contou a história do programa que era transmitido na Rádio Guaíba e que permaneceu no ar durante doze anos. A curiosidade do programa é que ele era bilíngue, apresentado em italiano e português. Sofia contou que seu maior desafio durante todo o processo de elaboração da pesquisa foi o fato de, dias antes de iniciar a pesquisa propriamente dita, o programa saiu do ar. Isto fez com que ela  mudasse o foco da pesquisa e opta-se pela metodologia de história oral, resgatando a história da rádio e do programa em si. A escolha  desse programa como objeto de pesquisa é justificada  porque “Sempre tive interesse por rádio e pela língua italiana. A língua italiana foi o primeiro idioma que estudei em cursos. Na verdade surgiu mais por um interesse pessoal e quando soube do programa, logo surgiu o interesse e resolvi estudá-lo”, afirma a jornalista. Durante o processo de pesquisa, Sofia relatou que os próprios integrantes ficaram contentes com a pesquisa, porque não havia nenhum registro escrito sobre o programa e o seu trabalho acabou virando um documento para futuras pesquisas.

A terceira e última apresentação na sala 609 foi a da acadêmica de jornalismo Luana Iensen, com orientação também do professor Maicon Kroth, na pesquisa “Educomunicação: o rádio como estratégia de ensino nas escolas de Santa Maria”. Trata-se de um trabalho interdisciplinar, em parceria entre o curso de jornalismo e o curso de letras. A proposta do trabalho é ver como o rádio nas escolas pode ser utilizado como ferramenta de aprendizagem para os alunos. A acadêmica disse que a pesquisa, em fase inicial, atua junto à Escola Érico Verissimo que já utiliza o dispositivo radiofônico como ferramenta. Segundo a Secretaria Estadual de Educação, 17 escolas já receberam os recursos tecnológicos para a implantação da rádio nas escolas, porém, nem todas ainda estão em funcionamento. Foram enviados questionários para a coordenadora do PIBID/Letras-Unifra, para professoras do PIBID e para Secretaria Estadual de Educação por e-mail. Como o projeto ainda está em sua fase inicial, Luana destacou que um dos objetivos é descobrir se houve mudança no aprendizado dos alunos após a implantação do rádio nas escolas e fazer um comparativo com um antes do rádio e pós-rádio, e não só com os alunos, mas a influencia nos professores também.

Por Franciele Farias

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A 17ª edição do Simpósio de Estudo, Pesquisa e Extensão (SEPE) iniciou no dia 02 de outubro mostrando os trabalhos de pesquisas dos acadêmicos, egressos e professores do Centro Universitário Franciscano. Na noite da quarta-feira, na sala 609 do prédio 14, foram apresentados os relatos de pesquisa da professora Sione Gomes, da acadêmica Luana Iensen e da egressa Sofia Vieiro, da área de Comunicação Social, na área de Jornalismo.

A primeira a apresentar seu trabalho foi a professora e coordenadora do curso de Jornalismo, Sione Gomes, que trouxe a temática do jornalismo literário.Com o trabalho intitulado de “Fragmentação e complexidade em relatos biográficos de personagens Santa-Marienses” a pesquisadora busca construir relatos biográficos de personagens da cidade de uma forma diferenciada. A proposta é ir além de apenas uma história de vida contada, mas relatos do cotidiano e que esses relatos seja inconclusivos, ou seja, que podem ser enriquecidos constantemente pelos leitores. Sione, que possui mestrado na área de estudos literários, conta que a ideia da pesquisa surgiu de uma motivação pessoal e também por estudar o tema. A pesquisa que tem como referência a proposta do autor Felipe Pena acerca do fractual, se propõe a ser um resgate da memória para Santa Maria.

Já o segundo trabalho apresentado na noite de quarta foi da jornalista e ex-aluna da IES Sofia Vieiro, que foi orientada pelo  professor do curso de Jornalismo, Maicon Kroth. O artigo surgiu oriundo do seu trabalho final de graduação (TFG) e contou a história de um programa de rádio já extinto. O trabalho intitulado de “La Domenica Italiana: a trajetória de um programa reconstruído” contou a história do programa que era transmitido na Rádio Guaíba e que permaneceu no ar durante doze anos. A curiosidade do programa é que ele era bilíngue, apresentado em italiano e português. Sofia contou que seu maior desafio durante todo o processo de elaboração da pesquisa foi o fato de, dias antes de iniciar a pesquisa propriamente dita, o programa saiu do ar. Isto fez com que ela  mudasse o foco da pesquisa e opta-se pela metodologia de história oral, resgatando a história da rádio e do programa em si. A escolha  desse programa como objeto de pesquisa é justificada  porque “Sempre tive interesse por rádio e pela língua italiana. A língua italiana foi o primeiro idioma que estudei em cursos. Na verdade surgiu mais por um interesse pessoal e quando soube do programa, logo surgiu o interesse e resolvi estudá-lo”, afirma a jornalista. Durante o processo de pesquisa, Sofia relatou que os próprios integrantes ficaram contentes com a pesquisa, porque não havia nenhum registro escrito sobre o programa e o seu trabalho acabou virando um documento para futuras pesquisas.

A terceira e última apresentação na sala 609 foi a da acadêmica de jornalismo Luana Iensen, com orientação também do professor Maicon Kroth, na pesquisa “Educomunicação: o rádio como estratégia de ensino nas escolas de Santa Maria”. Trata-se de um trabalho interdisciplinar, em parceria entre o curso de jornalismo e o curso de letras. A proposta do trabalho é ver como o rádio nas escolas pode ser utilizado como ferramenta de aprendizagem para os alunos. A acadêmica disse que a pesquisa, em fase inicial, atua junto à Escola Érico Verissimo que já utiliza o dispositivo radiofônico como ferramenta. Segundo a Secretaria Estadual de Educação, 17 escolas já receberam os recursos tecnológicos para a implantação da rádio nas escolas, porém, nem todas ainda estão em funcionamento. Foram enviados questionários para a coordenadora do PIBID/Letras-Unifra, para professoras do PIBID e para Secretaria Estadual de Educação por e-mail. Como o projeto ainda está em sua fase inicial, Luana destacou que um dos objetivos é descobrir se houve mudança no aprendizado dos alunos após a implantação do rádio nas escolas e fazer um comparativo com um antes do rádio e pós-rádio, e não só com os alunos, mas a influencia nos professores também.

Por Franciele Farias