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Unifra: uma década preparando profissionais da Comunicação

Neste mês de março, os cursos da área da Comunicação Social do Centro Universitário Franciscano, UNIFRA, completam uma década de atuação no mercado acadêmico de Santa Maria, formando jornalistas e publicitários qualificados. Durante esses 10 anos ocorreram mudanças nas grades curriculares dos cursos, investimentos em recursos técnicos, entre tantos outros acontecimentos, sempre com a prioridade de garantir uma melhor qualificação aos acadêmicos.

Sione Gomes é coordenadora do curso de Jornalismo da Unifra.

O  Jornalismo sofreu uma perda significativa  quando o Supremo Tribunal Federal decidiu que não era mais obrigatório a exigência do diploma para o exercício da profissão. A perda expressiva  significou uma diminuição na procura pelo curso e algumas desistência não apenas na Unifra, mas em todas as instituições de ensino superior no país. Atualmente o cenário se modificou. O curso de Jornalismo da Unifra iniciou o ano de 2013 com o pé direito.  A turma que ingressou no agora em março  extrapolou o número de vagas, pois além dos novos acadêmicos houve a solicitação de ingresso por transferência de alunos provenientes de outras instituições.

A coordenadora do curso, professora Sione Gomes, ressaltou a importância da qualificação para um jornalismo de qualidade. “Nós tivemos uma perda muito grande, uma perda simbólica para o jornalismo. Uma sensação de que algumas pessoas, em específico do Supremo Tribunal, entende que a profissão não precisa de uma qualificação, mas nós sabemos que precisa.  A gente têm a convicção de que um jornalista por formação, é um jornalista que tem condições, tem um tempo de preparo,  tem acesso a um conjunto de conteúdos que de outra forma ele não teria.” Ela destaca também a importância da participação dos alunos nos laboratórios experimentais: “A gente sabe que influência de uma forma bastante significativa porque todo aquele estudante que aproveitar o espaço e treinar aqui dentro da instituição, apreende acertando, errando e treinando. Ele com certeza já chega no mercado com uma qualificação bem melhor. Tentamos incentivar os alunos que participem, que aproveitem as oportunidades em cada um dos laboratórios.”

A Unifra também prioriza a excelência no ensino superior e  durante toda a existência dos cursos sempre investiu em infraestrutura e tecnologia para a qualificação do aluno no mercado de trabalho. Os cursos contam com laboratórios audiovisuais, informática, como por exemplo, televisão, radio, fotografia, agência de publicidade e propaganda, proporcionando ao aluno além da teoria, o exercício prático das atividades do campo.  E para acompanhar todo o avanço tecnológico, principalmente os novos meios de comunicação, mais conhecido como o ciberespaço, os cursos necessitam de um grande investimento financeiro, já que cada dia mais o mercado lança novos suportes técnicos.  É o que afirma a coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda, professora Cristina Jobim: “O que estamos fazendo agora em termos de renovação é que no ano passado investimos  bastante em  softwares  que não existiam ainda no curso. São softwares muito caros, foi um investimento bastante alto que a instituição fez. Agora está para chegar  a renovação de equipamentos de audiovisual, com aquisição de novas câmeras.” Devido ao desenvolvimento midiático, a evolução faz parte diária dos cursos.  Cristina diz: “nós estamos caminhando inevitavelmente para a era digital, e o curso está se preparando para isso para mergulhar na cultura digital. Nós não deixaremos de fazer o offline, mas a comunicação via internet, redes sociais  é o que está reorganizando, reconfigurando a área da comunicação”.

Cristina Jobim, coordenadora do curso de Publicidade de Propaganda.

Outra preocupação é com o corpo docente de ambas graduações, sempre selecionado por critérios de títulos, como por exemplo mestrado, doutorado, publicações cientificas e experiência no mercado de trabalho.  “Hoje,  grande parte do curso é de mestres e, na maioria das  contratações, já se busca essa titulação  que costuma balizar as decisões. Isso não quer dizer que não temos no quadro docente alguém que não seja mestre e por isso menos competente.O se quer dizer em relação a esses professores é que há a tendência e preocupação com a continuidade do seu aprimoramento”, destaca Sione.

Mas nem sempre foi assim. A professora Cristina destacou a dificuldade no início das graduações  para encontrar profissionais com  titulação.  “Logo que o curso começou não existiam muitos profissionais com esses títulos, principalmente na publicidade. Nesse tempo, vários profissionais foram se qualificando, pois o número de cursos de mestrado e doutorado se ampliou. Então hoje é bem mais fácil encontrar   alguém graduado em PP e com mestrado na área. Mesmo assim,  ainda temos algumas dificuldades em áreas especificas como direção de arte”.

 

 Texto e fotos:  Jéssica Padilha, acadêmica do curso de Jornalismo da Unifra.

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Neste mês de março, os cursos da área da Comunicação Social do Centro Universitário Franciscano, UNIFRA, completam uma década de atuação no mercado acadêmico de Santa Maria, formando jornalistas e publicitários qualificados. Durante esses 10 anos ocorreram mudanças nas grades curriculares dos cursos, investimentos em recursos técnicos, entre tantos outros acontecimentos, sempre com a prioridade de garantir uma melhor qualificação aos acadêmicos.

Sione Gomes é coordenadora do curso de Jornalismo da Unifra.

O  Jornalismo sofreu uma perda significativa  quando o Supremo Tribunal Federal decidiu que não era mais obrigatório a exigência do diploma para o exercício da profissão. A perda expressiva  significou uma diminuição na procura pelo curso e algumas desistência não apenas na Unifra, mas em todas as instituições de ensino superior no país. Atualmente o cenário se modificou. O curso de Jornalismo da Unifra iniciou o ano de 2013 com o pé direito.  A turma que ingressou no agora em março  extrapolou o número de vagas, pois além dos novos acadêmicos houve a solicitação de ingresso por transferência de alunos provenientes de outras instituições.

A coordenadora do curso, professora Sione Gomes, ressaltou a importância da qualificação para um jornalismo de qualidade. “Nós tivemos uma perda muito grande, uma perda simbólica para o jornalismo. Uma sensação de que algumas pessoas, em específico do Supremo Tribunal, entende que a profissão não precisa de uma qualificação, mas nós sabemos que precisa.  A gente têm a convicção de que um jornalista por formação, é um jornalista que tem condições, tem um tempo de preparo,  tem acesso a um conjunto de conteúdos que de outra forma ele não teria.” Ela destaca também a importância da participação dos alunos nos laboratórios experimentais: “A gente sabe que influência de uma forma bastante significativa porque todo aquele estudante que aproveitar o espaço e treinar aqui dentro da instituição, apreende acertando, errando e treinando. Ele com certeza já chega no mercado com uma qualificação bem melhor. Tentamos incentivar os alunos que participem, que aproveitem as oportunidades em cada um dos laboratórios.”

A Unifra também prioriza a excelência no ensino superior e  durante toda a existência dos cursos sempre investiu em infraestrutura e tecnologia para a qualificação do aluno no mercado de trabalho. Os cursos contam com laboratórios audiovisuais, informática, como por exemplo, televisão, radio, fotografia, agência de publicidade e propaganda, proporcionando ao aluno além da teoria, o exercício prático das atividades do campo.  E para acompanhar todo o avanço tecnológico, principalmente os novos meios de comunicação, mais conhecido como o ciberespaço, os cursos necessitam de um grande investimento financeiro, já que cada dia mais o mercado lança novos suportes técnicos.  É o que afirma a coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda, professora Cristina Jobim: “O que estamos fazendo agora em termos de renovação é que no ano passado investimos  bastante em  softwares  que não existiam ainda no curso. São softwares muito caros, foi um investimento bastante alto que a instituição fez. Agora está para chegar  a renovação de equipamentos de audiovisual, com aquisição de novas câmeras.” Devido ao desenvolvimento midiático, a evolução faz parte diária dos cursos.  Cristina diz: “nós estamos caminhando inevitavelmente para a era digital, e o curso está se preparando para isso para mergulhar na cultura digital. Nós não deixaremos de fazer o offline, mas a comunicação via internet, redes sociais  é o que está reorganizando, reconfigurando a área da comunicação”.

Cristina Jobim, coordenadora do curso de Publicidade de Propaganda.

Outra preocupação é com o corpo docente de ambas graduações, sempre selecionado por critérios de títulos, como por exemplo mestrado, doutorado, publicações cientificas e experiência no mercado de trabalho.  “Hoje,  grande parte do curso é de mestres e, na maioria das  contratações, já se busca essa titulação  que costuma balizar as decisões. Isso não quer dizer que não temos no quadro docente alguém que não seja mestre e por isso menos competente.O se quer dizer em relação a esses professores é que há a tendência e preocupação com a continuidade do seu aprimoramento”, destaca Sione.

Mas nem sempre foi assim. A professora Cristina destacou a dificuldade no início das graduações  para encontrar profissionais com  titulação.  “Logo que o curso começou não existiam muitos profissionais com esses títulos, principalmente na publicidade. Nesse tempo, vários profissionais foram se qualificando, pois o número de cursos de mestrado e doutorado se ampliou. Então hoje é bem mais fácil encontrar   alguém graduado em PP e com mestrado na área. Mesmo assim,  ainda temos algumas dificuldades em áreas especificas como direção de arte”.

 

 Texto e fotos:  Jéssica Padilha, acadêmica do curso de Jornalismo da Unifra.