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5ª edição do festival de música Acid Rock acontece em janeiro

Festival que surgiu de uma “conversa fora”, já está na sua 5ª edição e espera receber mais de 500 pessoas.

Nascido em uma conversa de mesa de bar, o festival Acid Rock está na sua 5ª edição, que acontece nos dias 10 e 11 de janeiro no Sítio da Cascata na cidade de Entre-Ijuís, região Noroeste do RS. O festival de música independente ao ar livre surgiu com a falta de opções de lugares em Santo Ângelo, onde se tocasse o bom e velho rock.

O pontapé inicial foi dado pelos amigos Thales Silva, Mariá Marques e Renan Mattos que, seguindo o modelo de outros festivais que já aconteciam no cenário musical, tornaram real a primeira edição do Acid Rock. “A estrutura era pouca, seguimos a ideia do “faça você mesmo” e improvisamos o palco com as caixas de cerveja e alguns tapumes, e duas estruturas de gazebo pra fazer a cobertura do bar”, conta Renan.

Apesar de a primeira edição do festival ter sido organizada em pouco tempo, foram recebidos em torno de 100 pessoas. A primeira edição levantou muitas expectativas. A ideia de trazer bandas autorais de diferentes cidades do Rio Grande do Sul chamou atenção do público jovem de Santo Ângelo. “A nossa banda iria se apresentar pela primeira vez em um festival com músicas autorais. Acabou superando as expectativas, as pessoas entraram em uma sintonia com o ambiente, uma “vibe” muito boa,” contou João Filipe Bengochêa, na época, vocalista e tecladista da banda Vila Chica, que hoje, não existe mais.

Na segunda edição, que ocorreu em 14 e 15 de janeiro de 2012, a estrutura se manteve a mesma, no entanto, o público duplicou. De acordo com Renan, faltou lugar “plano” no sítio pra acampar. A partir dessa edição o “Acid” ganhou mais uma característica: priorizar as bandas e músicos autorais gaúchos.  O destaque foi o músico Luciano Alves, de Porto Alegre, que recém estava lançando e divulgando seu CD.

 

A proximidade entre público e músicos é o que trás sucesso ao festival. Fotografia: Renan Mattos
A proximidade entre público e músicos é o que trás sucesso ao festival. Fotografia: Renan Mattos

O charme do festival está no tamanho

A peculiaridade do Acid Rock está na convivência que proporciona ao público do festival: montar barraca, dividir comida e bebida, tomar banho, interagir e ajudar. Por ser um festival ainda com público pequeno, é possível conhecer os integrantes das bandas, trocar vivências, e participar de oficinas.

A estudante de Design de Produto, Natália Lavarda, participou da 4ª edição do Acid Rock e comenta: “Sempre fui a festivais grandes, como o Lollapalooza e o Planeta Terra, foi muito diferente essa experiência! É muito mais descontraído e tranquilo, não têm toda aquela grandiosidade desses festivais, o que é o charme do Acid”.

Outro diferencial do Acid Rock é o formato independente. A curadoria das bandas é feita por convite e a única parceria do festival é com a empresa de sonorização. O dinheiro gasto na pré-produção vem dos produtores do festival e dos ingressos vendidos antecipadamente. A venda dos ingressos é apenas para a realização de novas edições do festival.

Em razão disso, o Acid Rock cresceu e se fortaleceu dentro do cenário musical independente do estado.  De acordo com João Filipe, que acompanha desde a primeira edição o desenvolvimento do Acid, a amizade e cooperatividade de todos os envolvidos na produção é o que leva o festival ao sucesso.

O público cresceu e o Acid Rock também

A base da divulgação e principal canal de comunicação com o público do Acid sãos as redes sociais. A partir delas foi possível alcançar um número maior de jovens e, diferente das duas primeiras edições, o público do Acid Rock ultrapassou as fronteiras do estado e recebe jovens de Santa Catarina, Paraná e Argentina. O público cresceu a cada edição, e para a próxima, é esperado em torno de 500 pessoas.

Com a grande procura por essa reunião de bandas autorais foi necessário, também, mudar o local, que antes acontecia em um sítio a 15km de Santo Ângelo. O sítio da Cascata é a nova casa do Acid, que comporta um espaço maior para os acampamentos. “Nessa edição temos um novo local de realização, que é maior que os anteriores e vai poder abrigar o pessoal com mais conforto e também conta com o rio e uma cascata, o que é importante pra fugir do calor de janeiro”, descreve Renan. No meio de camping, música, teatro e oficinas, o contato com a natureza é mais uma das experiências mais magníficas do festival, concorda Natália.

Outras medidas para reduzir os danos ao meio ambiente foram tomadas. A criação do copo do festival, que está incluso no valor do ingresso, foi necessária para que não fossem usados objetos descartáveis e abandonados pelo local.   O festival é uma ótima opção para as férias, para quem se interessou, os ingressos já começaram a ser  vendidos. Para acessar a programação do Festival Acid Rock e outras informações acesse:

https://www.facebook.com/events/722810747774785/?pnref=story

http://acidrockfestival.blogspot.com.br/

 

Por Gabriela Vargas

 

 

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Nascido em uma conversa de mesa de bar, o festival Acid Rock está na sua 5ª edição, que acontece nos dias 10 e 11 de janeiro no Sítio da Cascata na cidade de Entre-Ijuís, região Noroeste do RS. O festival de música independente ao ar livre surgiu com a falta de opções de lugares em Santo Ângelo, onde se tocasse o bom e velho rock.

O pontapé inicial foi dado pelos amigos Thales Silva, Mariá Marques e Renan Mattos que, seguindo o modelo de outros festivais que já aconteciam no cenário musical, tornaram real a primeira edição do Acid Rock. “A estrutura era pouca, seguimos a ideia do “faça você mesmo” e improvisamos o palco com as caixas de cerveja e alguns tapumes, e duas estruturas de gazebo pra fazer a cobertura do bar”, conta Renan.

Apesar de a primeira edição do festival ter sido organizada em pouco tempo, foram recebidos em torno de 100 pessoas. A primeira edição levantou muitas expectativas. A ideia de trazer bandas autorais de diferentes cidades do Rio Grande do Sul chamou atenção do público jovem de Santo Ângelo. “A nossa banda iria se apresentar pela primeira vez em um festival com músicas autorais. Acabou superando as expectativas, as pessoas entraram em uma sintonia com o ambiente, uma “vibe” muito boa,” contou João Filipe Bengochêa, na época, vocalista e tecladista da banda Vila Chica, que hoje, não existe mais.

Na segunda edição, que ocorreu em 14 e 15 de janeiro de 2012, a estrutura se manteve a mesma, no entanto, o público duplicou. De acordo com Renan, faltou lugar “plano” no sítio pra acampar. A partir dessa edição o “Acid” ganhou mais uma característica: priorizar as bandas e músicos autorais gaúchos.  O destaque foi o músico Luciano Alves, de Porto Alegre, que recém estava lançando e divulgando seu CD.

 

A proximidade entre público e músicos é o que trás sucesso ao festival. Fotografia: Renan Mattos
A proximidade entre público e músicos é o que trás sucesso ao festival. Fotografia: Renan Mattos

O charme do festival está no tamanho

A peculiaridade do Acid Rock está na convivência que proporciona ao público do festival: montar barraca, dividir comida e bebida, tomar banho, interagir e ajudar. Por ser um festival ainda com público pequeno, é possível conhecer os integrantes das bandas, trocar vivências, e participar de oficinas.

A estudante de Design de Produto, Natália Lavarda, participou da 4ª edição do Acid Rock e comenta: “Sempre fui a festivais grandes, como o Lollapalooza e o Planeta Terra, foi muito diferente essa experiência! É muito mais descontraído e tranquilo, não têm toda aquela grandiosidade desses festivais, o que é o charme do Acid”.

Outro diferencial do Acid Rock é o formato independente. A curadoria das bandas é feita por convite e a única parceria do festival é com a empresa de sonorização. O dinheiro gasto na pré-produção vem dos produtores do festival e dos ingressos vendidos antecipadamente. A venda dos ingressos é apenas para a realização de novas edições do festival.

Em razão disso, o Acid Rock cresceu e se fortaleceu dentro do cenário musical independente do estado.  De acordo com João Filipe, que acompanha desde a primeira edição o desenvolvimento do Acid, a amizade e cooperatividade de todos os envolvidos na produção é o que leva o festival ao sucesso.

O público cresceu e o Acid Rock também

A base da divulgação e principal canal de comunicação com o público do Acid sãos as redes sociais. A partir delas foi possível alcançar um número maior de jovens e, diferente das duas primeiras edições, o público do Acid Rock ultrapassou as fronteiras do estado e recebe jovens de Santa Catarina, Paraná e Argentina. O público cresceu a cada edição, e para a próxima, é esperado em torno de 500 pessoas.

Com a grande procura por essa reunião de bandas autorais foi necessário, também, mudar o local, que antes acontecia em um sítio a 15km de Santo Ângelo. O sítio da Cascata é a nova casa do Acid, que comporta um espaço maior para os acampamentos. “Nessa edição temos um novo local de realização, que é maior que os anteriores e vai poder abrigar o pessoal com mais conforto e também conta com o rio e uma cascata, o que é importante pra fugir do calor de janeiro”, descreve Renan. No meio de camping, música, teatro e oficinas, o contato com a natureza é mais uma das experiências mais magníficas do festival, concorda Natália.

Outras medidas para reduzir os danos ao meio ambiente foram tomadas. A criação do copo do festival, que está incluso no valor do ingresso, foi necessária para que não fossem usados objetos descartáveis e abandonados pelo local.   O festival é uma ótima opção para as férias, para quem se interessou, os ingressos já começaram a ser  vendidos. Para acessar a programação do Festival Acid Rock e outras informações acesse:

https://www.facebook.com/events/722810747774785/?pnref=story

http://acidrockfestival.blogspot.com.br/

 

Por Gabriela Vargas