Acidentes de trânsito envolvendo pedestres têm sido um dos maiores fatores de mortes no mundo. Segundo dados estatísticos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 59 mil pessoas foram atropeladas e, de acordo com o Ministério da Saúde, quase 10 mil chegaram a óbito.
As chamadas faixas de segurança foram criadas em 1949, para tentar diminuir o número de acidentes. Mas nem motoristas nem os próprios usuários costumam valorizar esse espaço. É comum ver motoristas que não param na faixa de segurança, e quando param, permanecem sobre a mesma, impossibilitando o direito da travessia dos pedestres. Segundo o relato do vendedor, Luciano Delles, 35, é mais fácil atravessar fora da faixa de segurança, embora o perigo seja constante.
O bloqueio de uma calçada ou via, seja por problemas de calçamento ou obras que inviabilizam a passagem é um dos motivos que dificultam o deslocamento dos pedestres.
É impossível generalizar a falta de educação no trânsito, pois também é recorrente ver cidadãos que se dispõem a parar para facilitar a travessia das pessoas. No entanto, o veículo que vem atrás nem sempre respeita o limite de velocidade e acaba ultrapassando o que está parado, e acerta em cheio quem está passando. É indispensável que cada cidadão assuma com responsabilidade os seus direitos e deveres, e aprenda a adequar sua própria conduta no trânsito para evitar imprudências que ocasionam situações de risco.
Por Viviane Campos e Márcio Fontoura, para a disciplina de Jornalismo Online