A segunda noite de palestra do Fórum de Comunicação na quarta-feira, 27, debateu a ditadura do cinema brasileiro, e foi ministrada pelo professor e doutor de história , Diorge Konrad, 50, da UFSM. Partes de seu pronunciado fazia referência ao filme exibido anteriormente, Batismo de sangue. “A história tende a ser sempre mais cruel do que o retrato que se passa sobre ela”, garante Konrad.
O professor ainda ressalta que quando alguém entra em uma luta social e política, essa pessoa não sabe quando, previamente, vai ser derrotado ou não. “Quem participou das jornadas de junho do ano passado, muitos de vocês, talvez, andaram nas ruas e não sabiam o que aconteceria na sequência. Você entra na luta porque acredita”, defende ele.
O interesse de Konrad pelo estudo da ditadura militar vem desde 1980, quando começou a guardar os seus primeiros materiais referentes ao tema. Ao mesmo tempo, começou a militância do movimento estudantil. Depois como professor de história, percebeu que era possível vincular diversão com a necessidade de trabalho. “Trazer o cinema foi quase natural, é um complemento para refletir”, concluiu .