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Santa Maria, RS, Brazil

Ambulatórios para todos os tipos de câncer da Clínica Viver

Novembro é o mês da prevenção e do diagnóstico precoce.
Novembro é o mês da prevenção e do diagnóstico precoce.

Com a entrada do mês de novembro, vem a campanha contra o câncer de próstata.  A campanha Novembro Azul visa prevenir a doença que é mais comum em homens acima de 50 anos. Os fatores de risco incluem idade avançada (acima de 50 anos), histórico familiar da doença, fatores hormonais e ambientais e certos hábitos alimentares (dieta rica em gorduras e pobre em verduras, vegetais e frutas), sedentarismo e excesso de peso. A campanha se segue ao Outubro Rosa dedicado ao combate do câncer de mama. Em final de outubro, a equipe da ACS foi até a Clínica Viver, voltada para a quimioterapia para todos os tipos de câncer em pacientes de todas as faixa etárias.  Na ocasião, ainda com a decoração de cartazes rosas, pendurados no teto, as enfermeiras da Clínica Viver contam sobre o atendimento às mulheres para tratamento de quimioterapia. É importante destacar que a clínica não faz o diagnóstico, e sim o tratamento protocolado pelo oncologista.
Na Clínica Viver há ambulatórios para crianças, adultos e idosos. Especialmente, o ambulatório e o tratamento contra o câncer de mama é um local de troca de experiências e de auto-estima para as mulheres na luta contra a doença. “Nossas pacientes vêm pelos oncologistas, que as encaminham com o diagnóstico de câncer de mama. Elas são direcionadas para o ambulatório, com consulta das enfermeiras, onde há orientações sobre como a quimioterapia funciona, com instruções da nutricionista e psicóloga. Também já informamos que elas irão ter queda do cabelo com o procedimento, o que é sempre um momento delicado”, explica a enfermeira Emília da Silva.
Após a consulta de enfermagem, é mostrado o ambulatório onde é realizada a quimioterapia. Sempre há um acompanhante com a paciente. Geralmente, dependendo dos protocolos do câncer de mama, são oito aplicações, de 21 em 21 dias, antes de cada sessão elas consultam com o oncologista, fazem exames, para depois continuar com a próxima sessão.
 Inaugurada em dezembro de 2010, a Clínica Viver já atendeu mais de dois mil pacientes pela Clínica, segundo as enfermeiras. “A Viver, desde o início, teve muita parceira com o Instituto de Câncer (IC), somos mais próximos dessa organização pelo público que atendemos”, ressalta Márcia Lutz, enfermeira.

Enfermeiras contam sobre o ambiente alegre que tentam criar para as pacientes, na foto, Márcia Lutz e Juliane Guerra (foto: Roger Haeffner/Laboratório de Fotografia e Memória)
Enfermeiras contam sobre o ambiente alegre que tentam criar para as pacientes, na foto, Márcia Lutz e Juliane Guerra (foto: Roger Haeffner/Laboratório de Fotografia e Memória)

Durante o mês da campanha Outubro Rosa, a Viver fez palestras educacionais em escolas, com enfermeiras e nutricionistas, sobre a prevenção do câncer de mama e a campanha internacional, em convite da Liga Contra o Câncer de Mama. “Médicos que trabalham aqui vão em jornais televisivos dar entrevistas, mas sempre em meses de campanha, não há muitos convites em outras épocas do ano. Este ano fizemos bolsas com materiais para auto exame, e cartilhas explicativas. Há um óleo para o auto exame, junto com a bolsa e necessaire da campanha, feita pela Clínica”, mostra Emília.

As mulheres quando chegam na Clínica vêm com trauma, susto e negação ao diagnóstico, conta Márcia. Com o passar do tratamento elas percebem que aquele “monstro” que as pessoas pintam lá fora pode ser combatido, isso desmitifica a ideia de que câncer é sentença morte, pois não é. É uma doença com grande chance de cura e controle, como qualquer outra, por exemplo, a diabetes.
“Elas trocam muitas experiências, chega no final do tratamento elas choram, se despedindo, das pacientes e do ambiente aconchegante. A convivência maior é no ambulatório, que se torna um ambiente mais ‘divertido’ com outras mulheres, e nós tentamos fazer o máximo para tornar o espaço confortável e alegre”, conta Emília.
“Em 2013 tivemos nosso primeiro encontro, no Sest Senat (Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), com as mulheres, funcionários da clínica, fizemos palestras sobre a doença. Achamos que seria algo tenso ou pesado, pois era sobre a terminalidade da doença, mas elas estavam tão contempladas de estar lá, vendo todas aquelas mulheres passando pela mesma situação, de lenço na cabeça. Se reconheceram”, notou a enfermeira Márcia.
Em relação a alimentação, deve se evitar tudo que for cru, com bastante higiene com o alimento, lavar, cozinhar, para evitar infecção intestinal devido à baixa imunidade. A atividade física é liberada pelo médico, mas não com muito esforço, pois com o tratamento elas ficam muito cansadas, a fisioterapia também é autorizada pelo oncologista. São cuidados que viram rotina, desde tomar chimarrão em cuia de vidro ou porcelana, detalhes para o cuidado da saúde delas, que viram pontos rotineiros, segundo Juliane Guerra, também enfermeira.

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Novembro é o mês da prevenção e do diagnóstico precoce.
Novembro é o mês da prevenção e do diagnóstico precoce.

Com a entrada do mês de novembro, vem a campanha contra o câncer de próstata.  A campanha Novembro Azul visa prevenir a doença que é mais comum em homens acima de 50 anos. Os fatores de risco incluem idade avançada (acima de 50 anos), histórico familiar da doença, fatores hormonais e ambientais e certos hábitos alimentares (dieta rica em gorduras e pobre em verduras, vegetais e frutas), sedentarismo e excesso de peso. A campanha se segue ao Outubro Rosa dedicado ao combate do câncer de mama. Em final de outubro, a equipe da ACS foi até a Clínica Viver, voltada para a quimioterapia para todos os tipos de câncer em pacientes de todas as faixa etárias.  Na ocasião, ainda com a decoração de cartazes rosas, pendurados no teto, as enfermeiras da Clínica Viver contam sobre o atendimento às mulheres para tratamento de quimioterapia. É importante destacar que a clínica não faz o diagnóstico, e sim o tratamento protocolado pelo oncologista.
Na Clínica Viver há ambulatórios para crianças, adultos e idosos. Especialmente, o ambulatório e o tratamento contra o câncer de mama é um local de troca de experiências e de auto-estima para as mulheres na luta contra a doença. “Nossas pacientes vêm pelos oncologistas, que as encaminham com o diagnóstico de câncer de mama. Elas são direcionadas para o ambulatório, com consulta das enfermeiras, onde há orientações sobre como a quimioterapia funciona, com instruções da nutricionista e psicóloga. Também já informamos que elas irão ter queda do cabelo com o procedimento, o que é sempre um momento delicado”, explica a enfermeira Emília da Silva.
Após a consulta de enfermagem, é mostrado o ambulatório onde é realizada a quimioterapia. Sempre há um acompanhante com a paciente. Geralmente, dependendo dos protocolos do câncer de mama, são oito aplicações, de 21 em 21 dias, antes de cada sessão elas consultam com o oncologista, fazem exames, para depois continuar com a próxima sessão.
 Inaugurada em dezembro de 2010, a Clínica Viver já atendeu mais de dois mil pacientes pela Clínica, segundo as enfermeiras. “A Viver, desde o início, teve muita parceira com o Instituto de Câncer (IC), somos mais próximos dessa organização pelo público que atendemos”, ressalta Márcia Lutz, enfermeira.

Enfermeiras contam sobre o ambiente alegre que tentam criar para as pacientes, na foto, Márcia Lutz e Juliane Guerra (foto: Roger Haeffner/Laboratório de Fotografia e Memória)
Enfermeiras contam sobre o ambiente alegre que tentam criar para as pacientes, na foto, Márcia Lutz e Juliane Guerra (foto: Roger Haeffner/Laboratório de Fotografia e Memória)

Durante o mês da campanha Outubro Rosa, a Viver fez palestras educacionais em escolas, com enfermeiras e nutricionistas, sobre a prevenção do câncer de mama e a campanha internacional, em convite da Liga Contra o Câncer de Mama. “Médicos que trabalham aqui vão em jornais televisivos dar entrevistas, mas sempre em meses de campanha, não há muitos convites em outras épocas do ano. Este ano fizemos bolsas com materiais para auto exame, e cartilhas explicativas. Há um óleo para o auto exame, junto com a bolsa e necessaire da campanha, feita pela Clínica”, mostra Emília.

As mulheres quando chegam na Clínica vêm com trauma, susto e negação ao diagnóstico, conta Márcia. Com o passar do tratamento elas percebem que aquele “monstro” que as pessoas pintam lá fora pode ser combatido, isso desmitifica a ideia de que câncer é sentença morte, pois não é. É uma doença com grande chance de cura e controle, como qualquer outra, por exemplo, a diabetes.
“Elas trocam muitas experiências, chega no final do tratamento elas choram, se despedindo, das pacientes e do ambiente aconchegante. A convivência maior é no ambulatório, que se torna um ambiente mais ‘divertido’ com outras mulheres, e nós tentamos fazer o máximo para tornar o espaço confortável e alegre”, conta Emília.
“Em 2013 tivemos nosso primeiro encontro, no Sest Senat (Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), com as mulheres, funcionários da clínica, fizemos palestras sobre a doença. Achamos que seria algo tenso ou pesado, pois era sobre a terminalidade da doença, mas elas estavam tão contempladas de estar lá, vendo todas aquelas mulheres passando pela mesma situação, de lenço na cabeça. Se reconheceram”, notou a enfermeira Márcia.
Em relação a alimentação, deve se evitar tudo que for cru, com bastante higiene com o alimento, lavar, cozinhar, para evitar infecção intestinal devido à baixa imunidade. A atividade física é liberada pelo médico, mas não com muito esforço, pois com o tratamento elas ficam muito cansadas, a fisioterapia também é autorizada pelo oncologista. São cuidados que viram rotina, desde tomar chimarrão em cuia de vidro ou porcelana, detalhes para o cuidado da saúde delas, que viram pontos rotineiros, segundo Juliane Guerra, também enfermeira.