Cosplay é a abreviação de costume play, que pode ser traduzido como “representação de personagem a caráter”, “disfarce” ou “fantasia”. Praticada principalmente – porém, não exclusivamente – por jovens, o cosplay consiste em disfarçar-se ou vestir-se de algum personagem real ou ficcional, concreto ou abstrato, como, por exemplo, animes, mangás, comics, videojogos ou ainda de grupos musicais — acompanhado da tentativa de interpretá-los na medida do possível. Os participantes (ou jogadores) dessa atividade chamam-se, por isso, cosplayers.
Iohan Cosmaker faz Arquitetura na Unicruz e conta que sempre viveu em uma cidade carente de um movimento cultural. Por essa razão, resolveu utilizar seu conhecimento em arquitetura e sua paixão por comics para dar início a esse projeto. Todas as suas armaduras e trabalhos são feitos de materiais recicláveis, o que torna o projeto, além de bonito e interessante, sustentável.
Esse projeto do Iohan existe há 5 anos. Todos os anos, expõe seus trabalhos na Expotupã. Além de produzir, ele oferece oficinas para ensinar outras pessoas a fazerem suas próprias fantasias. O projeto é muito aceito, e é um o precursor desse tipo de movimento em cidades como Tupanciretã.
“A primeira armadura que produzimos foram, na verdade, duas armaduras medievais no estilo viking. Mas a minha fantasia favorita é a do Homem de Ferro, que demorei 2 anos para concluir a original. Todo ano produzo uma nova idêntica a anterior”, disse o acadêmico de Arquitetura.
Iohan descreve a sensação de se vestir de cosplay nesse movimento como impagável: “Não tem explicação. Tu se fantasia e saí de casa cansado, passando calor e então uma criança sorri te abraça e diz: “Homem de ferro, meu super-herói favorito, e não existe nada melhor que isso”.
A fantasia do Homem de ferro por exemplo, é feita inteiramente de papelão, para deixar mais resistente Iohan usa fibra de vidro ou massa acrílica, as armaduras são muito resistentes e duram bastante, mesmo sendo feitas de materiais recicláveis. O custo de uma armadura varia do material e do personagem que o cliente vai querer.
“Eu uso todo o material reciclável que eu puder, sempre que eu posso, até para as pessoas perderem o preconceito de achar que o que é reciclável é inferior, quando na verdade, as vezes é até melhor” manifesta Iohan.
Para o futuro, Iohan pretende expandir o projeto. Ele gostaria de fazer um evento de cosplay por mês em cada cidade. O projeto já foi apresentado fisicamente nos estados do Sul e na Argentina.
Para adquirir mais informações, entre na sua página do Facebook ou pelo número (55) 96840508.