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Gripe H1N1: o combate começa pela informação

Antes mesmo de a estação mais fria chegar, os primeiros sintomas da gripe já se manifestavam, e o Ministério da Saúde iniciou a campanha de vacinação contra a Influenza. Os lotes de vacina foram liberados mais cedo, já que os primeiros casos da doença começaram a surgir em março.

Segundo dados do Ministério, desde o inicio de março até metade de junho, o País registou mais de 5 mil casos de gripe A, sendo que 886 pessoas já perderam a vida devido à doença. Na manhã de sexta-feira, 17 de junho, a Secretaria Estadual de Saúde atualizou o número de casos. Aqui no Estado, 135 pessoas foram vítimas fatais da gripe H1N1.

O João Gabbardo dos Reis, Secretário Estadual de Saúde, disse, em entrevista, que “a Influenza já teve o seu pico máximo, e agora que todas pessoas do grupo de risco já foram vacinadas, a tendência é que diminua o número de mortes”.

Um frasco de 5 ml, pode imunizar 10 pessoas.  Foto: Fernanda Gonçalves.
Um frasco de 5 ml, pode imunizar 10 pessoas. Foto: Fernanda Gonçalves.

Assim como em 2009, esse ano a campanha de vacinação contra a Gripe teve grande repercussão na mídia. Conforme destaca o Farmacêutico da Prefeitura de Restinga Sêca, Luciano Coimbra, “as pessoas acabam se vacinando, devido à grande exposição que a mídia faz, mas ela não é cem por cento eficaz”. Ele alerta que a prevenção é o melhor caminho, como procurar manter os ambientes arejados e ter uma boa higiene.

A campanha nacional de vacinação foi lançada ainda no mês de abril e se estendeu até o dia 20 de maio. Segundo a Coordenadora da Campanha de vacinação no munícipio de Restinga Sêca, Amanda Ceschini Rigue, “a procura pela vacina foi grande, a meta foi batida e sobraram cerca de 200 doses para o público em geral, aqueles que não eram do grupo de risco”.

Para a servidora da Farmácia Municipal de Restinga Sêca, Alana Curcino da Silva, neste ano ela teve que fazer a vacina por estar em contato com o grupo de risco em duas situações: tanto como funcionária da Saúde, como por ser gestante. Alana destaca que em outros anos não se vacinou e que não sentiu diferença, mas que sempre teve os cuidados necessários.

E para aqueles não conseguiram se vacinar, não há motivos para pânico. A Gripe H1N1 é tratável, e inclusive o tratamento é feito de graça pelo SUS – Sistema Único de Saúde.

Por Fernanda Gonçalves, na disciplina de Jornalismo Especializado I (1º semestre/2016).

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Antes mesmo de a estação mais fria chegar, os primeiros sintomas da gripe já se manifestavam, e o Ministério da Saúde iniciou a campanha de vacinação contra a Influenza. Os lotes de vacina foram liberados mais cedo, já que os primeiros casos da doença começaram a surgir em março.

Segundo dados do Ministério, desde o inicio de março até metade de junho, o País registou mais de 5 mil casos de gripe A, sendo que 886 pessoas já perderam a vida devido à doença. Na manhã de sexta-feira, 17 de junho, a Secretaria Estadual de Saúde atualizou o número de casos. Aqui no Estado, 135 pessoas foram vítimas fatais da gripe H1N1.

O João Gabbardo dos Reis, Secretário Estadual de Saúde, disse, em entrevista, que “a Influenza já teve o seu pico máximo, e agora que todas pessoas do grupo de risco já foram vacinadas, a tendência é que diminua o número de mortes”.

Um frasco de 5 ml, pode imunizar 10 pessoas.  Foto: Fernanda Gonçalves.
Um frasco de 5 ml, pode imunizar 10 pessoas. Foto: Fernanda Gonçalves.

Assim como em 2009, esse ano a campanha de vacinação contra a Gripe teve grande repercussão na mídia. Conforme destaca o Farmacêutico da Prefeitura de Restinga Sêca, Luciano Coimbra, “as pessoas acabam se vacinando, devido à grande exposição que a mídia faz, mas ela não é cem por cento eficaz”. Ele alerta que a prevenção é o melhor caminho, como procurar manter os ambientes arejados e ter uma boa higiene.

A campanha nacional de vacinação foi lançada ainda no mês de abril e se estendeu até o dia 20 de maio. Segundo a Coordenadora da Campanha de vacinação no munícipio de Restinga Sêca, Amanda Ceschini Rigue, “a procura pela vacina foi grande, a meta foi batida e sobraram cerca de 200 doses para o público em geral, aqueles que não eram do grupo de risco”.

Para a servidora da Farmácia Municipal de Restinga Sêca, Alana Curcino da Silva, neste ano ela teve que fazer a vacina por estar em contato com o grupo de risco em duas situações: tanto como funcionária da Saúde, como por ser gestante. Alana destaca que em outros anos não se vacinou e que não sentiu diferença, mas que sempre teve os cuidados necessários.

E para aqueles não conseguiram se vacinar, não há motivos para pânico. A Gripe H1N1 é tratável, e inclusive o tratamento é feito de graça pelo SUS – Sistema Único de Saúde.

Por Fernanda Gonçalves, na disciplina de Jornalismo Especializado I (1º semestre/2016).