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Santa Maria, RS, Brazil

Pesquisa: santa-marienses seguem insatisfeitos com o transporte público

Uma pesquisa sondou o que os santa-marienses pensam acerca de questões relevantes para a cidade e que são de responsabilidade da Administração Pública. A sondagem foi realizada por acadêmicos de Jornalismo  do Centro Universitário Franciscano – Unifra, durante o primeiro semestre do corrente  ano,  como atividade das disciplinas de Políticas de Comunicação e com o objetivo de captar o que a população espera de uma nova administração da cidade.

Desenvolvida ao longo de quatro sondagens em semanas diferentes,  a pesquisa voltou-se para públicos de várias idades e regiões da cidade, desde o centro até as áreas menos favorecidas.  Transporte público, saúde, segurança pública, educação pública, infraestrutura ( espaços públicos, iluminação, calçamento,) foram os temas sobre os quais a opinião pública se manifestou.  A ACS vai publicar, separadamente, o resultado de cada temática. Hoje é a vez do transporte público.

Arquivo ACS
Arquivo ACS

          A pesquisa sobre o transporte público ouviu, de modo aleatório, oitenta pessoas: 40% são trabalhadores que dependem do transporte para ir ao trabalho e 60% de estudantes para ir à faculdade ou escola. Os resultados indicam que o transporte público de Santa Maria sofre com a falta de infraestrutura e investimento, pois mais da metade dos ônibus que circulam na cidade são de péssima qualidade, faltam oferta de mais horários nas diferentes linhas, o que causa superlotações. Outro fator apontado pela população, principalmente pelos estudantes, é o alto valor da passagem.

          A sondagem revela que as pessoas que consideram bom o transporte público de Santa Maria são aquelas que usam com pouca frequência ou são idosos que não precisam pagar a passagem. A maior porcentagem de exigências fica por conta dos estudantes que pedem por melhorias e por ser  Santa Maria uma cidade universitária, onde há uso diário do transporte coletivo. Também trabalhadores de diferentes classes sociais  classificam o transporte como ruim ou péssimo, pois são usuários que necessitam do transporte no dia a dia.

       Além disso, a pesquisa também cruzou os dados da opinião pública sobre as mídias da cidade. Nota-se que o público não se vê representado pelos veículos no quesito transporte público e gostaria de mais visibilidade aos problemas apresentados e enfrentados diariamente, porque acreditam que a mídia pode provocar mudança dessa realidade.

 Não foi encontrado nenhum passageiro que fosse vítima de assédio, no entanto, mulheres relataram um grande desconforto ao usar o transporte público.

       A crítica que fica é: se a população não se vê representada pela mídia, a opinião pública não influência em “nada”?  Ainda assim, acredita que se não for através da mídia, a situação atual dos transportes não irá mudar e as dúvidas frequentes dos usuários nunca serão respondidas e, as críticas, nunca serão atendidas.

      O problema é real, as críticas aumentam cada vez mais, assim como o perigo. A problemática não tem voz diante da mídia e, isso, é realidade preocupante que precisa, urgentemente, de mudanças.

Por Andressa Marin, Anna Carolina Franchi, Emily Costa e Victorya Azambuja.

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Uma pesquisa sondou o que os santa-marienses pensam acerca de questões relevantes para a cidade e que são de responsabilidade da Administração Pública. A sondagem foi realizada por acadêmicos de Jornalismo  do Centro Universitário Franciscano – Unifra, durante o primeiro semestre do corrente  ano,  como atividade das disciplinas de Políticas de Comunicação e com o objetivo de captar o que a população espera de uma nova administração da cidade.

Desenvolvida ao longo de quatro sondagens em semanas diferentes,  a pesquisa voltou-se para públicos de várias idades e regiões da cidade, desde o centro até as áreas menos favorecidas.  Transporte público, saúde, segurança pública, educação pública, infraestrutura ( espaços públicos, iluminação, calçamento,) foram os temas sobre os quais a opinião pública se manifestou.  A ACS vai publicar, separadamente, o resultado de cada temática. Hoje é a vez do transporte público.

Arquivo ACS
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          A pesquisa sobre o transporte público ouviu, de modo aleatório, oitenta pessoas: 40% são trabalhadores que dependem do transporte para ir ao trabalho e 60% de estudantes para ir à faculdade ou escola. Os resultados indicam que o transporte público de Santa Maria sofre com a falta de infraestrutura e investimento, pois mais da metade dos ônibus que circulam na cidade são de péssima qualidade, faltam oferta de mais horários nas diferentes linhas, o que causa superlotações. Outro fator apontado pela população, principalmente pelos estudantes, é o alto valor da passagem.

          A sondagem revela que as pessoas que consideram bom o transporte público de Santa Maria são aquelas que usam com pouca frequência ou são idosos que não precisam pagar a passagem. A maior porcentagem de exigências fica por conta dos estudantes que pedem por melhorias e por ser  Santa Maria uma cidade universitária, onde há uso diário do transporte coletivo. Também trabalhadores de diferentes classes sociais  classificam o transporte como ruim ou péssimo, pois são usuários que necessitam do transporte no dia a dia.

       Além disso, a pesquisa também cruzou os dados da opinião pública sobre as mídias da cidade. Nota-se que o público não se vê representado pelos veículos no quesito transporte público e gostaria de mais visibilidade aos problemas apresentados e enfrentados diariamente, porque acreditam que a mídia pode provocar mudança dessa realidade.

 Não foi encontrado nenhum passageiro que fosse vítima de assédio, no entanto, mulheres relataram um grande desconforto ao usar o transporte público.

       A crítica que fica é: se a população não se vê representada pela mídia, a opinião pública não influência em “nada”?  Ainda assim, acredita que se não for através da mídia, a situação atual dos transportes não irá mudar e as dúvidas frequentes dos usuários nunca serão respondidas e, as críticas, nunca serão atendidas.

      O problema é real, as críticas aumentam cada vez mais, assim como o perigo. A problemática não tem voz diante da mídia e, isso, é realidade preocupante que precisa, urgentemente, de mudanças.

Por Andressa Marin, Anna Carolina Franchi, Emily Costa e Victorya Azambuja.