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Unifra, um caminho de aspirações

Luana1
Luana Iensen formou-se na Unifra nos cursos de Letras e de Jornalismo. Foto: arquivo

Em 2008, ingressei no Centro Universitário Franciscano com a aspiração de me tornar jornalista por formação. Como toda jovem, eu queria poder mudar o mundo. Mas naquele ano eu também iniciei o curso de Letras. A ideia era aprimorar a escrita para depois cursar Jornalismo. Até no meio do caminho, a partir de um projeto voluntário, comecei a dar aula em cursinho pré-vestibular. Naquele momento, a profissão professora simplesmente me escolheu. A partir desse dia nunca mais deixei de dar aula e já passaram seis anos. No entanto, o sonho adolescente de ser jornalista não morreu e junto com o diploma de licenciada em Letras iniciei o curso de jornalismo.

Foram mais quatro anos de estudo. De trabalho como professora de dia e de estudante de noite. Novos desafios, mas também novas realizações e conquistas. Durante as duas graduações, participei de projetos voluntários, de pesquisas, projetos de Probic, Pibid, monitorias. Todo esse trabalho e as aulas foram essenciais na construção da profissional que me tornei. Todos os professores com quem convive nos dois cursos deixaram marcas significativas em mim, foram aprendizados que são remodelados constantemente conforme as mudanças do mercado.

Nessas andanças, dois experiências me marcaram muito: o Pibid, nas letras, e o estágio extracurricular, no jornalismo. A primeira me deu base para trabalhar em sala de aula a apreender a intertextualidade entre áreas, que é preciso muito além da gramática, é preciso aprender a interpretar textos, imagens, situações e principalmente pessoas. No segundo, a oportunidade de estagiar em um meio de comunicação da cidade foi a imersão no mundo real do jornalismo: reunião de pauta, entrevistas, textos, saídas, pauta que cai, editoria que muda, amizades, o corre-corre do dia a dia, o não ter rotinas. Uma experiência que me deu certeza que percorri o caminho necessário para me tornar quem sou.

Hoje, dois diplomas na mão, duas profissões. Na verdade, mais do que isso: os ensinamentos franciscanos me tornaram uma cidadã e uma profissional mais humana, com a capacidade de me preocupar com o outro e tentar modificar o ambiente em que vivemos em prol do bem-estar da coletividade. Com isso, percebi que as duas escolhas se completam e que é possível mudar no mundo dentro de uma sala de aula ou na redação de um jornal, pois essa mudança, que parece pequena, já é nosso local de vivência ou trabalho, é muito significativa e importante para uma mudança maior de conscientização com o cuidado com o espaço que vivemos e com nós mesmos.

Fica a gratidão aos professores e às oportunidades oferecidas pela educação Franciscana.

Luana Iensen Gonçalves, professora da rede particular de ensino e jornalista.

 

 

 

 

 

 

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Luana1
Luana Iensen formou-se na Unifra nos cursos de Letras e de Jornalismo. Foto: arquivo

Em 2008, ingressei no Centro Universitário Franciscano com a aspiração de me tornar jornalista por formação. Como toda jovem, eu queria poder mudar o mundo. Mas naquele ano eu também iniciei o curso de Letras. A ideia era aprimorar a escrita para depois cursar Jornalismo. Até no meio do caminho, a partir de um projeto voluntário, comecei a dar aula em cursinho pré-vestibular. Naquele momento, a profissão professora simplesmente me escolheu. A partir desse dia nunca mais deixei de dar aula e já passaram seis anos. No entanto, o sonho adolescente de ser jornalista não morreu e junto com o diploma de licenciada em Letras iniciei o curso de jornalismo.

Foram mais quatro anos de estudo. De trabalho como professora de dia e de estudante de noite. Novos desafios, mas também novas realizações e conquistas. Durante as duas graduações, participei de projetos voluntários, de pesquisas, projetos de Probic, Pibid, monitorias. Todo esse trabalho e as aulas foram essenciais na construção da profissional que me tornei. Todos os professores com quem convive nos dois cursos deixaram marcas significativas em mim, foram aprendizados que são remodelados constantemente conforme as mudanças do mercado.

Nessas andanças, dois experiências me marcaram muito: o Pibid, nas letras, e o estágio extracurricular, no jornalismo. A primeira me deu base para trabalhar em sala de aula a apreender a intertextualidade entre áreas, que é preciso muito além da gramática, é preciso aprender a interpretar textos, imagens, situações e principalmente pessoas. No segundo, a oportunidade de estagiar em um meio de comunicação da cidade foi a imersão no mundo real do jornalismo: reunião de pauta, entrevistas, textos, saídas, pauta que cai, editoria que muda, amizades, o corre-corre do dia a dia, o não ter rotinas. Uma experiência que me deu certeza que percorri o caminho necessário para me tornar quem sou.

Hoje, dois diplomas na mão, duas profissões. Na verdade, mais do que isso: os ensinamentos franciscanos me tornaram uma cidadã e uma profissional mais humana, com a capacidade de me preocupar com o outro e tentar modificar o ambiente em que vivemos em prol do bem-estar da coletividade. Com isso, percebi que as duas escolhas se completam e que é possível mudar no mundo dentro de uma sala de aula ou na redação de um jornal, pois essa mudança, que parece pequena, já é nosso local de vivência ou trabalho, é muito significativa e importante para uma mudança maior de conscientização com o cuidado com o espaço que vivemos e com nós mesmos.

Fica a gratidão aos professores e às oportunidades oferecidas pela educação Franciscana.

Luana Iensen Gonçalves, professora da rede particular de ensino e jornalista.