Nos últimos meses, a Coreia do Norte tem ameaçado não somente os seus vizinhos, Coreia do Sul e Japão, como também os Estados Unidos. A crise entre os norte-coreanos e norte-americanos se agravou no início do mês de agosto quando Pyongyang anunciou que pretendia lançar quatro mísseis de médio alcance nas proximidades da ilha de Guam, território dos Estados Unidos no pacífico. Trump disse que se as ameaças continuarem responderá com “fogo e fúria como o mundo nunca viu”.
A constante ameaça na península coreana tem colocado em xeque a segurança mundial. A Agência de Inteligência Americana (CIA) afirmou que o programa nuclear norte-coreano está em pleno desenvolvimento e que o país já teria desenvolvido um míssil capaz de atingir o oeste do território dos Estados Unidos. Em consequência disso, os americanos realizam exercícios militares em conjunto com os seus aliados Coréia do Sul e Japão. Resta saber se Washington tomará alguma atitude mais drástica em relação a Pyongyang caso os testes com os mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) continuem.
Segundo Kim Jong-un, ditador da Coréia do Norte, os testes são consequência dos exercícios militares conjuntos entre Estados Unidos e Japão realizados no Pacífico. Kim Jong-un afirmou que o teste realizado na última terça feira (26) será o primeiro de muitos. “Foi o primeiro passo de uma operação militar do Exército Popular da Coreia no Pacífico e um prelúdio significativo para a contenção de Guam”, declarou.
Texto: Igor Dri do Carmo
Disciplina: Jornalismo Digital 1
Professor: Maurício Dias