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Espetáculo na praça Saldanha Marinho faz rir e pensar

Assessoria de imprensa da Feira do Livro, Foto: Ronald Mendes.

Domingo,07, a temperatura e o ambiente estavam agradáveis, o termômetro registrava 26 graus, pais e filhos aproveitaram o momento para se divertir com o grupo de Teatro “Todos ao Palco”. Elenco esse que já havia realizado uma apresentação no pátio da Unifra, ao celebrarem a Páscoa. Agora o grupo realizou a 14ª apresentação do espetáculo “Sonhos de Willian”, dirigido por Carlos Alberto Badke, jornalista e professor. Um espetáculo marcado pela modernização das tecnologias e assuntos pertinentes à sociedade, como preconceito, diferenças sociais, apelo politico, etc. Os participantes dessa peça são alunos e egressos do Centro Universitário Franciscano e UFSM.

Iuri Patias, acadêmico de jornalismo da Unifra, interpretou o Rei Romeu em cenas que traziam as questões sobre a  homossexualidade de forma bem divertida e descontraída. O acadêmico relata que o teatro proporciona aos atores a impulsão de suas potencialidades e a quebra de preconceitos, além de ajudar no desenvolvimento da pessoa e na perda da timidez perante aos acontecimentos da sociedade. “A atuação nos faz quebrar convenções que dizem respeito ao que devemos ser, e à  forma em como deveríamos operar”, explica o acadêmico. Iuri valoriza o trabalho em equipe para o sucesso do peça.”É como um grande relógio. Não basta só o funcionamento dos ponteiros, é necessário que toda a engenharia empregada esteja trabalhando de forma harmônica para a utilização exitosa”.

O estudante descreve com primor a importância de Carlos Alberto Badke para a releitura de Sonhos de Willian do autor Shakespeare.”O Bebeto é um verdadeiro artista, desde o primeiro ao último átomo que o compõe. Ele respira a arte e nos faz respirar de igual forma. E se você pensar a arte como sinônimo de liberdade, não poderiam ser diferentes as metodologias empregadas por ele. A  ideia norteadora de nosso grupo, desde o primeiro espetáculo apresentado nos anos de 2013 e 2014 (Pedro o Viajante) é a de construção conjunta e constante do roteiro”. Patias fala que eles são atuantes e platéia ao mesmo tempo por ter essa liberdade de opinar perante aos temas escolhidos pelo diretor. “Nós opinamos constantemente acerca dos temas, e este diferencial de liberdade criativa certamente é elemento que nos diferencia, pois não estamos apenas atuando, também estamos sendo plateia”.

Eduardo Biscayno de Prá que atuou no espetáculo, está cursando jornalismo na Unifra. Para ele, o vocabulário mais coloquial e atualizado na peça faz com o público entenda melhor a obra, se divirta e, ao mesmo tempo, promova a reflexão do público, principalmente com citações ao atual cenário politico e econômico.Um outro elemento que o graduando enfatiza  é a referência constante dos atores para os mecanismos de comunicação contemporâneos, como Snapchat, Facebook, Smartphone, DVDs com a proposta de aproximar as pessoas do espetáculo. “As obras de Shakespeare carregam um vocabulário mais rebuscado, menos coloquial, que poucos hoje em dia dominam. Então percebemos que, para estreitar os laços e cativar nosso público, essa mudança seria necessária. Além disso, brincar com elementos da sociedade contemporânea, trouxe momentos divertidos e reflexivos para o público”, destaca o Eduardo.

Confira aqui um pouco do espetáculo  da peça “Sonhos de Willian”

 

 

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Assessoria de imprensa da Feira do Livro, Foto: Ronald Mendes.

Domingo,07, a temperatura e o ambiente estavam agradáveis, o termômetro registrava 26 graus, pais e filhos aproveitaram o momento para se divertir com o grupo de Teatro “Todos ao Palco”. Elenco esse que já havia realizado uma apresentação no pátio da Unifra, ao celebrarem a Páscoa. Agora o grupo realizou a 14ª apresentação do espetáculo “Sonhos de Willian”, dirigido por Carlos Alberto Badke, jornalista e professor. Um espetáculo marcado pela modernização das tecnologias e assuntos pertinentes à sociedade, como preconceito, diferenças sociais, apelo politico, etc. Os participantes dessa peça são alunos e egressos do Centro Universitário Franciscano e UFSM.

Iuri Patias, acadêmico de jornalismo da Unifra, interpretou o Rei Romeu em cenas que traziam as questões sobre a  homossexualidade de forma bem divertida e descontraída. O acadêmico relata que o teatro proporciona aos atores a impulsão de suas potencialidades e a quebra de preconceitos, além de ajudar no desenvolvimento da pessoa e na perda da timidez perante aos acontecimentos da sociedade. “A atuação nos faz quebrar convenções que dizem respeito ao que devemos ser, e à  forma em como deveríamos operar”, explica o acadêmico. Iuri valoriza o trabalho em equipe para o sucesso do peça.”É como um grande relógio. Não basta só o funcionamento dos ponteiros, é necessário que toda a engenharia empregada esteja trabalhando de forma harmônica para a utilização exitosa”.

O estudante descreve com primor a importância de Carlos Alberto Badke para a releitura de Sonhos de Willian do autor Shakespeare.”O Bebeto é um verdadeiro artista, desde o primeiro ao último átomo que o compõe. Ele respira a arte e nos faz respirar de igual forma. E se você pensar a arte como sinônimo de liberdade, não poderiam ser diferentes as metodologias empregadas por ele. A  ideia norteadora de nosso grupo, desde o primeiro espetáculo apresentado nos anos de 2013 e 2014 (Pedro o Viajante) é a de construção conjunta e constante do roteiro”. Patias fala que eles são atuantes e platéia ao mesmo tempo por ter essa liberdade de opinar perante aos temas escolhidos pelo diretor. “Nós opinamos constantemente acerca dos temas, e este diferencial de liberdade criativa certamente é elemento que nos diferencia, pois não estamos apenas atuando, também estamos sendo plateia”.

Eduardo Biscayno de Prá que atuou no espetáculo, está cursando jornalismo na Unifra. Para ele, o vocabulário mais coloquial e atualizado na peça faz com o público entenda melhor a obra, se divirta e, ao mesmo tempo, promova a reflexão do público, principalmente com citações ao atual cenário politico e econômico.Um outro elemento que o graduando enfatiza  é a referência constante dos atores para os mecanismos de comunicação contemporâneos, como Snapchat, Facebook, Smartphone, DVDs com a proposta de aproximar as pessoas do espetáculo. “As obras de Shakespeare carregam um vocabulário mais rebuscado, menos coloquial, que poucos hoje em dia dominam. Então percebemos que, para estreitar os laços e cativar nosso público, essa mudança seria necessária. Além disso, brincar com elementos da sociedade contemporânea, trouxe momentos divertidos e reflexivos para o público”, destaca o Eduardo.

Confira aqui um pouco do espetáculo  da peça “Sonhos de Willian”