Nesta segunda (28), ocorreu o fenômeno astronômico mais aguardado do ano, o eclipse total do sol. O episódio não ocorria há exatos 99 anos.
Gerações diferentes aguardavam com ansiedade o eclipse em parques dos Estados Unidos. O fato foi recorde de audiência mundo à fora. Televisionado para todos os cantos da Terra, o espetáculo durou cerca de uma hora e meia e só pôde ser visto acima do Trópico de Capricórnio. No Brasil, ocorreu em algumas áreas remotas ao norte, na fronteira com a Guiana Francesa.
O eclipse solar completo ocorre quando a lua fica entre o sol e a Terra, ocultando a luz que chega ao planeta. Dessa forma, surge um halo que é proveniente da luminosidade solar. Acontecimentos dessa natureza e magnitude são bastante raros. Porém há registros antigos que datam de milhares de anos atrás. Um dos mais antigos data de 1375, na cidade portuária Ugarit, na Síria. O registro está em uma tabuleta de argila, encontrada por arqueólogos em 1948.
Os olhares atentos para a contemplação da lua entre o sol e a Terra denotam um cuidado extremo com a visão. A exposição excessiva aos raios ultravioletas podem causar cegueiras irreversíveis. Não é recomendado o uso de óculos escuros, nem das chapas de raio-x, visto que essas não evitam a exposição à luz. Os oftalmologistas alertam que olhar diretamente para o céu durante o eclipse pode causar retinopatia solar, ainda sem tratamento.
Segundo a Nasa, o próximo eclipse do sol ocorrerá no dia 31 de janeiro de 2018.
Texto: Francis Barrozo
Disciplina: Jornalismo Digital 1
Professor: Maurício Dias