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A dor provocada pela alteração hormonal

Fisioterapeuta Rodrigo Daronch. Foto:Juliana Kujawinski/LABFEM

Homens, mulheres, desde o nascimento o ser humano convivem com a dor e, muitas vezes, sem saber que ela é causada pelos hormônios. Na tarde dessa quarta-feira,05, ocorreu o 1º Workshop de Fisioterapia com a palestra que discutiu o tema da relação hormonal nas disfunções do assoalho pélvico, conduzido pelo fisioterapeuta Rodrigo da Silva Daronch.

O fisioterapeuta explicou como alguns hormônios sob certos hábitos, influenciam nos sinais de sintomas e na percepção da dor. “A gente tem grandes livros, mas  sabe muito pouco sobre bioquímica. A bioquímica que é a base da célula, a gente não sabe”, afirma Rodrigo. Segundo ele,  o sentimento de dor é uma percepção central, pois o local que está desconfortável emite uma informação para o cérebro e ele pode interpretar o estímulo como dor, queimação, entre outros.

O fisioterapeuta ressalta sobre a necessidade de reconhecer que modelo de paciente está  sendo atendido.” Às vezes, o paciente chega até nós achando que em uma ou duas sessões, ele vai melhorar. Mas se for o sensibilizado central, vai passar um mês, dois meses de tratamento”, afirma.

Explica ainda que o intestino é um dos órgãos responsáveis pelos hormônios, pois ele está associado ao quadro imunológico e carrega mais de 100 trilhões de bactérias e é onde começam a ser sentidos os primeiros sintomas. ” As fezes tem que serem da cor marrom escuro. Se elas forem claras, a pessoa está com sobrecarga hepática e se grudarem no vaso está com excesso de gordura, sinalizando que o corpo não está dando conta”, complementa ele.

Para Daronch, o corpo humano funciona como um tripé, que conta com o emocional, o físico e o químico. Dessa maneira, busca um equilíbrio com a ajuda dos hormônios que exercem influência como a seratonina, o colesterol, a testosterona e a progesterona.

Saiba mais:

Seratonina: de 70% à 90% é produzida no fígado através do triptofano encontrado na alimentação de carnes como peixe e algumas frutas como banana e abacaxi. É responsável pelo bem-estar,influência o sono, influência a insulina, a reparação tecidual, entre outros.

Colesterol: é a matéria prima para todos os hormônios esteroides, sendo importante para o funcionamento hormonal do corpo humano, pois sem ele não existe a produção máxima de testosterona e hormônios endrogênicos e influência a circulação sanguínea.

Progesterona: hormônio que mantém a gravidez na mulher. Com o uso do anticoncepcional, de acordo com Daronch esse hormônio sinaliza para o cérebro que a mulher está grávida. Mulheres com intolerância ao frio, possuem excesso de progesterona que possui relação com a tireóide, que no caso implica dificuldade para emagrecer, perder gordura, dificuldade para levantar da cama.

Estradiol: está envolvido com a lubrificação do corpo e na menopausa diminui. Causa a constipação e osteoporose.

Estrogênio alto: nas mulheres é o responsável pelo inchaço, sensibilidade nos seios, aumento dos sintomas pré-menstruais, diminuição do desejo sexual, dores de cabeça, problemas de memória, mudança de humor, ganho de peso, mãos e pés frios, entre outros. No homem gera a disfunção erétil.

Cortisol: exerce influência no estado emocional, líbido, apetite, tendo relação direta com o imunológico. Pessoas estressada apresentam cortisol alto que prejudica a qualidade de sono e aumenta o cansaço.

 

 

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Fisioterapeuta Rodrigo Daronch. Foto:Juliana Kujawinski/LABFEM

Homens, mulheres, desde o nascimento o ser humano convivem com a dor e, muitas vezes, sem saber que ela é causada pelos hormônios. Na tarde dessa quarta-feira,05, ocorreu o 1º Workshop de Fisioterapia com a palestra que discutiu o tema da relação hormonal nas disfunções do assoalho pélvico, conduzido pelo fisioterapeuta Rodrigo da Silva Daronch.

O fisioterapeuta explicou como alguns hormônios sob certos hábitos, influenciam nos sinais de sintomas e na percepção da dor. “A gente tem grandes livros, mas  sabe muito pouco sobre bioquímica. A bioquímica que é a base da célula, a gente não sabe”, afirma Rodrigo. Segundo ele,  o sentimento de dor é uma percepção central, pois o local que está desconfortável emite uma informação para o cérebro e ele pode interpretar o estímulo como dor, queimação, entre outros.

O fisioterapeuta ressalta sobre a necessidade de reconhecer que modelo de paciente está  sendo atendido.” Às vezes, o paciente chega até nós achando que em uma ou duas sessões, ele vai melhorar. Mas se for o sensibilizado central, vai passar um mês, dois meses de tratamento”, afirma.

Explica ainda que o intestino é um dos órgãos responsáveis pelos hormônios, pois ele está associado ao quadro imunológico e carrega mais de 100 trilhões de bactérias e é onde começam a ser sentidos os primeiros sintomas. ” As fezes tem que serem da cor marrom escuro. Se elas forem claras, a pessoa está com sobrecarga hepática e se grudarem no vaso está com excesso de gordura, sinalizando que o corpo não está dando conta”, complementa ele.

Para Daronch, o corpo humano funciona como um tripé, que conta com o emocional, o físico e o químico. Dessa maneira, busca um equilíbrio com a ajuda dos hormônios que exercem influência como a seratonina, o colesterol, a testosterona e a progesterona.

Saiba mais:

Seratonina: de 70% à 90% é produzida no fígado através do triptofano encontrado na alimentação de carnes como peixe e algumas frutas como banana e abacaxi. É responsável pelo bem-estar,influência o sono, influência a insulina, a reparação tecidual, entre outros.

Colesterol: é a matéria prima para todos os hormônios esteroides, sendo importante para o funcionamento hormonal do corpo humano, pois sem ele não existe a produção máxima de testosterona e hormônios endrogênicos e influência a circulação sanguínea.

Progesterona: hormônio que mantém a gravidez na mulher. Com o uso do anticoncepcional, de acordo com Daronch esse hormônio sinaliza para o cérebro que a mulher está grávida. Mulheres com intolerância ao frio, possuem excesso de progesterona que possui relação com a tireóide, que no caso implica dificuldade para emagrecer, perder gordura, dificuldade para levantar da cama.

Estradiol: está envolvido com a lubrificação do corpo e na menopausa diminui. Causa a constipação e osteoporose.

Estrogênio alto: nas mulheres é o responsável pelo inchaço, sensibilidade nos seios, aumento dos sintomas pré-menstruais, diminuição do desejo sexual, dores de cabeça, problemas de memória, mudança de humor, ganho de peso, mãos e pés frios, entre outros. No homem gera a disfunção erétil.

Cortisol: exerce influência no estado emocional, líbido, apetite, tendo relação direta com o imunológico. Pessoas estressada apresentam cortisol alto que prejudica a qualidade de sono e aumenta o cansaço.