O Brique da Vila Belga teve edição no domingo 21 de outubro. Alusivo ao início da primavera e, também, ao encerramento do mês da diversidade.
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Segundo Carlos Alberto da Cunha Flores, também chamado de Kalu, 66 anos, professor aposentado, origamista e um dos organizadores do Brique, a ideia de cria-lo surgiu através de duas moradoras da Vila Belga que manifestaram interesse em expor seus produtos. Elas conversaram com Kalu que sugeriu criar um evento maior. Assim nasceu o Brique da Vila Belga. A partir de um grupo de 16 moradores que, então, formaram uma associação.
Kalu afirma que eles sempre têm bom público e, em geral, as pessoas cativas frequentam sempre o Brique. Ele destaca que a importância do Brique para a cidade é que, além de ser uma área de lazer, de passeio, de entretenimento, é possível fazer, também, uma atividade que gera renda para algumas pessoas que produzem arte, cultura e culinária. O Brique é uma forma de valorizar o patrimônio histórico que não tinha nenhuma atração. Hoje o Brique da Vila Belga serve como ponto de encontro com o passado, entre amigos e vizinhos e das pessoas que passam naquele local.
O Brique atrai muitas pessoas que visitam e expõem os seus produtos. A artesã e também professora Amália Nunes Pinheiro, de 44 anos conta que está expondo no Brique porque lá é um excelente lugar para divulgar seu trabalho. ‘’O Brique é uma família’’ diz. Ela expõe em outras feiras também, no Pátio Rural e quando tem feiras em outras cidades, às vezes vai também.
O visitante Carlos Augusto Machado, comerciante de 60 anos, acredita que o Brique poderia ser um pouco melhor pelo potencial que tem a cidade e trazer novidades, para não cair na mesmice. Ele criticou a pouca quantidade de artesanato comparada à alimentação e comentou que isso pode ser um problema também de falta de apoio do poder público. Carlos vem no Brique porque Santa Maria tem poucas opções de lazer em geral e gosta de passear com a filha de 4 anos.
Texto e foto: Bárbara Canha
Produzido para a disciplina de Jornalismo I sob a supervisão da professora Sione Gomes