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Depressão é doença classificada como subtipo do estresse

Setembro é conhecido como o mês de prevenção ao suicídio e um dos fatores  que o originam é a depressão. O assunto foi debatido durante a manhã desta segunda-feira, 10, no Workshop Biotecnologia e Nanociências que acontece na Universidade Franciscana.  A oficina denominada “Depressão: além da hipótese monoaminérgia” foi conduzida por  Guilherme Vargas Bochi,  professor e pesquisador na Universidade Federal de Santa Maria.

Existem várias hipóteses sobre como surge a depressão, entre elas está a monoaminérgica que trata-se das monoaminas: adrenalina, noradrenalina, dopamina e seretonina, que são responsáveis pelas medicações disponíveis nas clínicas nos dias atuais, sendo que os antidepressivos influenciam na alteração de cada uma. Para Guilherme Bochi, apesar de hoje existirem vários fármacos que tratam da depressão, no caso da fibromialgia, um dos fatores associados à doença, não está elucidada. “De 30% à 50% dos pacientes que fazem o tratamento correto são refratários e não apresentam melhoras no quadro clínico. Por isso temos essa alta taxa de suicídio por depressão por essa alta base”, ressalta ele.

[dropshadowbox align=”left” effect=”lifted-bottom-left” width=”auto” height=”” background_color=”#ffffff” border_width=”1″ border_color=”#dddddd” ]Para saber mais: A depressão é um dos distúrbios afetivos ou de transtornos de humor mais comum, assim como a depressão bipolar. Geralmente ela é unipolar e heterogênia Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2012, 300 milhões de pessoas apresentam depressão e dados de 2015 apontam que 5,8% estão no Brasil. O maior número de casos são no público feminino Ela afeta aspectos da vida humana como: interação social, relacionamento familiar, deficiência no trabalho e uma das possíveis causas do suicídio. O Brasil é o 8º país com o maior índice de suicídios no mundo.[/dropshadowbox]

De acordo com o pesquisador, após o tratamento com fármacos apenas um terço das pessoas correspondem ao tratamento, que tem como objetivo a inibição e  a cura da depressão. Porém, segundo ele, existem novas abordagens além da farmacoterapia como a eletrocompulsoterapia como um potencial antidepressivo.

O diagnóstico da depressão é clínico, com base nos sintomas que o indivíduo apresenta por um determinado tempo, segundo o Manual de diagnósticos e estatísticas de transtornos mentais, que está na 5ª edição. Há quatro teorias para a depressão: o sistema glutamatérgico, mecanismos neuroendócrinos e ativação do eixo HPA, neurogênese e efeitos tróficos e inflamação.  “A causa de base também não se sabe, parece haver uma pré-disposição genética e, também,  fatores ambientais envolvidos na origem do problema. Hoje ela está associada a alterações estruturais do cérebro, bem como a alteração de um eixo potável da hipófise ou da suprarrenal.Muito tem o que se explorar sobre a depressão”, finalizou Bochi.

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Setembro é conhecido como o mês de prevenção ao suicídio e um dos fatores  que o originam é a depressão. O assunto foi debatido durante a manhã desta segunda-feira, 10, no Workshop Biotecnologia e Nanociências que acontece na Universidade Franciscana.  A oficina denominada “Depressão: além da hipótese monoaminérgia” foi conduzida por  Guilherme Vargas Bochi,  professor e pesquisador na Universidade Federal de Santa Maria.

Existem várias hipóteses sobre como surge a depressão, entre elas está a monoaminérgica que trata-se das monoaminas: adrenalina, noradrenalina, dopamina e seretonina, que são responsáveis pelas medicações disponíveis nas clínicas nos dias atuais, sendo que os antidepressivos influenciam na alteração de cada uma. Para Guilherme Bochi, apesar de hoje existirem vários fármacos que tratam da depressão, no caso da fibromialgia, um dos fatores associados à doença, não está elucidada. “De 30% à 50% dos pacientes que fazem o tratamento correto são refratários e não apresentam melhoras no quadro clínico. Por isso temos essa alta taxa de suicídio por depressão por essa alta base”, ressalta ele.

[dropshadowbox align=”left” effect=”lifted-bottom-left” width=”auto” height=”” background_color=”#ffffff” border_width=”1″ border_color=”#dddddd” ]Para saber mais: A depressão é um dos distúrbios afetivos ou de transtornos de humor mais comum, assim como a depressão bipolar. Geralmente ela é unipolar e heterogênia Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2012, 300 milhões de pessoas apresentam depressão e dados de 2015 apontam que 5,8% estão no Brasil. O maior número de casos são no público feminino Ela afeta aspectos da vida humana como: interação social, relacionamento familiar, deficiência no trabalho e uma das possíveis causas do suicídio. O Brasil é o 8º país com o maior índice de suicídios no mundo.[/dropshadowbox]

De acordo com o pesquisador, após o tratamento com fármacos apenas um terço das pessoas correspondem ao tratamento, que tem como objetivo a inibição e  a cura da depressão. Porém, segundo ele, existem novas abordagens além da farmacoterapia como a eletrocompulsoterapia como um potencial antidepressivo.

O diagnóstico da depressão é clínico, com base nos sintomas que o indivíduo apresenta por um determinado tempo, segundo o Manual de diagnósticos e estatísticas de transtornos mentais, que está na 5ª edição. Há quatro teorias para a depressão: o sistema glutamatérgico, mecanismos neuroendócrinos e ativação do eixo HPA, neurogênese e efeitos tróficos e inflamação.  “A causa de base também não se sabe, parece haver uma pré-disposição genética e, também,  fatores ambientais envolvidos na origem do problema. Hoje ela está associada a alterações estruturais do cérebro, bem como a alteração de um eixo potável da hipófise ou da suprarrenal.Muito tem o que se explorar sobre a depressão”, finalizou Bochi.