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Santa Maria, RS, Brazil

Como uma das mais antigas escolas de música de Santa Maria lida com a pandemia

Foto: Alec White/ Pixabay

Desde que começou a pandemia do novo coronavírus, vários setores do comércio tiveram que fechar as portas para impedir a circulação do vírus. Com isso, muitas empresas passaram por dificuldades financeiras, corte de gastos e demissões.

Neste cenário, verifica-se  que inúmeras escolas de música estão se adaptando ao “novo normal”, buscando novas soluções e metodologias para manter seus serviços ativos. É o caso da escola Musiartes, uma das mais antigas escolas de música de Santa Maria e  que, no mês de maio último, teve uma baixa de 35% no número de alunos, acarretando dificuldades financeiras em todos os setores.

Segundo o CEO da empresa, Henrique Schneider, a escola não estava preparada para esse tipo de acontecimento e teve que enfrentar inúmeros desafios, desde a questão financeira até a adaptação para aulas remotas. Schneider explica que no começo a interação aluno e professor foi difícil, porque a opção naquele momento era usar aplicativos como Zoom e Whatsapp. Além disso, outros problemas dificultavam as aulas remotas, tais como a conexão instável e os aplicativos pesados. No entanto, o ponto mais delicado, segundo ele, foi o fato do aluno não estar presente para tirar suas dúvidas.

Tal cenário mudou quando a escola aderiu à metodologia da Keep On Playing,  empresa de educação musical que atua em parceria com diversas escolas de música no país, disponibilizando seu método de ensino e material didático em seus cursos. A ideia é oferecer cursos direcionados para cada tipo de aluno, tendo em vista que cada estudante  possui uma preferência e objetivo. Além disso, a empresa possui uma ferramenta de visualização de progresso, na qual o aluno acompanha, passo a passo, a sua trajetória no instrumento.

Foto: T Dube/Pixabay

Além da metodologia da Keep On Playing, a  Musiartes adotou uma plataforma online de ensino para melhorar o aprendizado dos alunos. A plataforma está disponível no site da escola, e faz com que o aluno não precisa baixar aplicativos para acessar as aulas. Ela consiste em disponibilizar material didático (cifras, partituras, letras) aulas gravadas e especializadas em um ambiente virtual próprio para cada aluno.

Segundo Mirian de Oliveira Tavares, professora de violino da escola, a pandemia causou uma infinidade de desafios. Entre eles, a adaptação dos professores e alunos à nova metodologia, o uso obrigatório de máscaras, as questões das bandeiras de distanciamento social – quando estava laranja, trabalhavam presencialmente e vermelha, remotamente.  No entanto, segundo a professora, isso não afetou o aproveitamento dos alunos. Ela afirma que ” os alunos correspondem bem. Há rendimento e buscamos realizar o sonho deles de tocar um instrumento e aprender as músicas que gostam”.

Ainda de acordo com o CEO da empresa, a Musiartes foi uma das primeiras empresas da cidade a possuir o plano de contingência aprovado, oque fez com que as buscas pela escola aumentassem consideravelmente. Para Henrique Schneider as expectativas para o futuro são promissoras.  Segundo ele ,  “o cenário está melhorando, então, vamos sair mais fortes porque nós aprendemos com a pandemia, tendo que criar novos cursos e flexibilizações”.

Henrique diz também que as ” expectativas para 2021 são que (a empresa) tenha bons resultados. Até melhores do que antes, por conseguirmos nos  reinventar e, ao mesmo tempo, criar novas possibilidades. Hoje não temos aquela barreira local; estamos conseguindo expandir até mesmo para outros estados. Portanto, nossa perspectiva é de crescimento,”conclui.

Texto de autoria de Rubens Miola Filho, produzido na disciplina de Produção da Notícia

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Foto: Alec White/ Pixabay

Desde que começou a pandemia do novo coronavírus, vários setores do comércio tiveram que fechar as portas para impedir a circulação do vírus. Com isso, muitas empresas passaram por dificuldades financeiras, corte de gastos e demissões.

Neste cenário, verifica-se  que inúmeras escolas de música estão se adaptando ao “novo normal”, buscando novas soluções e metodologias para manter seus serviços ativos. É o caso da escola Musiartes, uma das mais antigas escolas de música de Santa Maria e  que, no mês de maio último, teve uma baixa de 35% no número de alunos, acarretando dificuldades financeiras em todos os setores.

Segundo o CEO da empresa, Henrique Schneider, a escola não estava preparada para esse tipo de acontecimento e teve que enfrentar inúmeros desafios, desde a questão financeira até a adaptação para aulas remotas. Schneider explica que no começo a interação aluno e professor foi difícil, porque a opção naquele momento era usar aplicativos como Zoom e Whatsapp. Além disso, outros problemas dificultavam as aulas remotas, tais como a conexão instável e os aplicativos pesados. No entanto, o ponto mais delicado, segundo ele, foi o fato do aluno não estar presente para tirar suas dúvidas.

Tal cenário mudou quando a escola aderiu à metodologia da Keep On Playing,  empresa de educação musical que atua em parceria com diversas escolas de música no país, disponibilizando seu método de ensino e material didático em seus cursos. A ideia é oferecer cursos direcionados para cada tipo de aluno, tendo em vista que cada estudante  possui uma preferência e objetivo. Além disso, a empresa possui uma ferramenta de visualização de progresso, na qual o aluno acompanha, passo a passo, a sua trajetória no instrumento.

Foto: T Dube/Pixabay

Além da metodologia da Keep On Playing, a  Musiartes adotou uma plataforma online de ensino para melhorar o aprendizado dos alunos. A plataforma está disponível no site da escola, e faz com que o aluno não precisa baixar aplicativos para acessar as aulas. Ela consiste em disponibilizar material didático (cifras, partituras, letras) aulas gravadas e especializadas em um ambiente virtual próprio para cada aluno.

Segundo Mirian de Oliveira Tavares, professora de violino da escola, a pandemia causou uma infinidade de desafios. Entre eles, a adaptação dos professores e alunos à nova metodologia, o uso obrigatório de máscaras, as questões das bandeiras de distanciamento social – quando estava laranja, trabalhavam presencialmente e vermelha, remotamente.  No entanto, segundo a professora, isso não afetou o aproveitamento dos alunos. Ela afirma que ” os alunos correspondem bem. Há rendimento e buscamos realizar o sonho deles de tocar um instrumento e aprender as músicas que gostam”.

Ainda de acordo com o CEO da empresa, a Musiartes foi uma das primeiras empresas da cidade a possuir o plano de contingência aprovado, oque fez com que as buscas pela escola aumentassem consideravelmente. Para Henrique Schneider as expectativas para o futuro são promissoras.  Segundo ele ,  “o cenário está melhorando, então, vamos sair mais fortes porque nós aprendemos com a pandemia, tendo que criar novos cursos e flexibilizações”.

Henrique diz também que as ” expectativas para 2021 são que (a empresa) tenha bons resultados. Até melhores do que antes, por conseguirmos nos  reinventar e, ao mesmo tempo, criar novas possibilidades. Hoje não temos aquela barreira local; estamos conseguindo expandir até mesmo para outros estados. Portanto, nossa perspectiva é de crescimento,”conclui.

Texto de autoria de Rubens Miola Filho, produzido na disciplina de Produção da Notícia