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Visão de jovens publicitários gera transformações nos espaços de comunicação

Lucas Schuch profere a segunda palestra do 15º Fórum de Comunicação.

A palestra do publicitário Lucas Schuch “As mudanças recentes na (profissão de) publicidade”  empolgou os participantes do 15º Fórum de Comunicação, na manhã desta terça feira, dia 27 de outubro, falando sobre as transformações recentes na publicidade e como os jovens, recém chegados no mercado são, no seu entendimento, “responsáveis pelas alterações dessa indústria midiática”.

A fala de Schuck foi baseada nos “achados” que está encontrando no seu projeto “Propaganda não é só isso aí”, vinculado ao programa de doutorado da UFSM, que debate os problemas estruturais dessa indústria com jovens lideranças do mercado. Segundo ele, existem mudanças estruturais baseadas em novas relações das agências com anunciantes, outras oportunidades de representatividade cultural, social e plural dos publicitários no mercado de trabalho e, evidentemente, os processos instalados na crise pandêmica no momento atual.

Os dados apontados por Schuk revelam que a geração de novos publicitários está se posicionando de forma crítica. Para ele, ao contrário do que muitos definem como” geração nenenem” ou que “não sabem o que querem” estes jovens estão se tornando uma força de transformação de antigas relações de poder e exclusão, para a inclusão de novas propostas de vida, de diversidade e pluralidade.

Ele ressalta, ainda, que todas essas alterações estão sendo vivenciadas em um ambiente de Pandemia em razão da Covid 19. Segundo a pesquisa que realiza, essa pandemia no caminho das publicidade deixa marcas: “O que empresários chamam de multitasking, eu chamo de acúmulo de funções” disse, explicando que outros problemas foram criados pelo mundo corporativo, como por exemplo o aumento de cobranças e exigências nas atividades “home office”, acentuando a relação de poder nos espaços de comunicação.

Objetivamente, ele apresentou dados da sua pesquisa que apontam que 65% dos seus entrevistados sentiam-se “menos saudáveis mentalmente” e 40% dos entrevistados revelaram que a cobrança das lideranças organizacionais aumentou consideravelmente neste período pandêmico. “Esse contexto não é para falar sobre desistência, mas sim sobre resistência”, alertou Schuch, enfatizando exemplos de que existe uma convergência de profissionais que estão com um olhar crítico para esse cenário e propondo a pluralidade de pensamento, a valorização de um posicionamento ético e o resgate de uma cultura de conectividade entre pessoas diferentes para resolver os complexos problemas de comunicação: ”Todas essas mudanças, evidentemente , passam por ações com intuito de pessoas sentirem-se representadas e com legitimidade nos discursos, espaços, cenários, roteiros e práticas da publicidade no que diz respeito tanto a esfera produtiva como aos produtos publicizados”, afirma.

Lucas Schuch é graduado em Publicidade e Propaganda pela UFN e doutorando em comunicação pela UFSM. Após atuar alguns anos em agências, decidiu pesquisar quais eram as mudanças na publicidade e qual é o “presente” dessa profissão.

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Lucas Schuch profere a segunda palestra do 15º Fórum de Comunicação.

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A fala de Schuck foi baseada nos “achados” que está encontrando no seu projeto “Propaganda não é só isso aí”, vinculado ao programa de doutorado da UFSM, que debate os problemas estruturais dessa indústria com jovens lideranças do mercado. Segundo ele, existem mudanças estruturais baseadas em novas relações das agências com anunciantes, outras oportunidades de representatividade cultural, social e plural dos publicitários no mercado de trabalho e, evidentemente, os processos instalados na crise pandêmica no momento atual.

Os dados apontados por Schuk revelam que a geração de novos publicitários está se posicionando de forma crítica. Para ele, ao contrário do que muitos definem como” geração nenenem” ou que “não sabem o que querem” estes jovens estão se tornando uma força de transformação de antigas relações de poder e exclusão, para a inclusão de novas propostas de vida, de diversidade e pluralidade.

Ele ressalta, ainda, que todas essas alterações estão sendo vivenciadas em um ambiente de Pandemia em razão da Covid 19. Segundo a pesquisa que realiza, essa pandemia no caminho das publicidade deixa marcas: “O que empresários chamam de multitasking, eu chamo de acúmulo de funções” disse, explicando que outros problemas foram criados pelo mundo corporativo, como por exemplo o aumento de cobranças e exigências nas atividades “home office”, acentuando a relação de poder nos espaços de comunicação.

Objetivamente, ele apresentou dados da sua pesquisa que apontam que 65% dos seus entrevistados sentiam-se “menos saudáveis mentalmente” e 40% dos entrevistados revelaram que a cobrança das lideranças organizacionais aumentou consideravelmente neste período pandêmico. “Esse contexto não é para falar sobre desistência, mas sim sobre resistência”, alertou Schuch, enfatizando exemplos de que existe uma convergência de profissionais que estão com um olhar crítico para esse cenário e propondo a pluralidade de pensamento, a valorização de um posicionamento ético e o resgate de uma cultura de conectividade entre pessoas diferentes para resolver os complexos problemas de comunicação: ”Todas essas mudanças, evidentemente , passam por ações com intuito de pessoas sentirem-se representadas e com legitimidade nos discursos, espaços, cenários, roteiros e práticas da publicidade no que diz respeito tanto a esfera produtiva como aos produtos publicizados”, afirma.

Lucas Schuch é graduado em Publicidade e Propaganda pela UFN e doutorando em comunicação pela UFSM. Após atuar alguns anos em agências, decidiu pesquisar quais eram as mudanças na publicidade e qual é o “presente” dessa profissão.