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Jornalismo é conhecer, interpretar e conectar os movimentos do mundo

A jornalista Bárbara Henriques se formou em 2009. Reprodução: redes sociais.

Como parte da programação dos 18 anos do Curso de Jornalismo da UFN, a série Celeiro de Talentos apresenta o perfil da jornalista  Bárbara Henriques, formada em janeiro de 2009. Já no início de  seu depoimento ela deixa claro: comunicar sempre foi uma paixão. E justifica contando  uma experiência de criança marcante dessa vocação: “Quando morava nas esquinas das ruas Presidente Vargas com a Barão do Triunfo, pegava o “walkman” da minha irmã e fazia gravações fingindo que estava entrevistando as pessoas e passando as informações sobre o trânsito”, compartilhou. “Além disso, na quinta série resolvi escrever um livro, participava de teatros e sempre amei as disciplinas de história e literatura. Acho que aí já estava gravado no meu DNA a veia jornalística que pulsava em mim”, acrescentou a jornalista. 

Bárbara menciona que logo que entrou na instituição, na época Unifra, automaticamente se encantou pela dinâmica do curso. “Professores jovens, descolados, com muita experiência de trabalho e amigos”, contou ela.  A jornalista ainda destacou as disciplinas que mais gostava, entre elas: Cinema, Redação, Teorias do Jornalismo, História da Comunicação, Fotografia  e outras.

Além das disciplinas, ela aponta os professores que se destacaram na sua trajetória, citou o professor Bebeto, seu orientador no TFG, a professora Rosana, que lhe apresentou o jornalismo ambiental, matéria em que seguiu estudando na especialização e no mestrado. Assim como a professora Laura, segundo Bárbara, “sempre tão dinâmica em suas aulas”, a professora Kitta, que a descreveu como dona de assuntos tão interessantes em todos os encontros, e  a professora Sibila, “quase uma mãe, que com sua fala compassada, prendia a nossa atenção em suas aulas e ainda, depois de tantos anos de formada, virou minha eterna orientadora, me impulsionando para as mais diversas atuações na profissão, que rendem até hoje muita experiência e profissionalismo à minha carreira”, declarou. 

Atualmente, a jornalista exerce sua função na Prefeitura Municipal de Santa Maria, na Secretaria de Meio Ambiente. “Percebo que o curso, somado à especialização em Educação Ambiental na UFSM e ao Mestrado em Comunicação e Informação na Universidade do Minho (Portugal), me preparam para diferentes áreas da profissão”, apontou ela.  “Costumo brincar que o bom de ser jornalista é que já temos um interesse nato sobre todos os assuntos que nos circundam e exercer nossa profissão é também estarmos preparados para os mais diversos desafios que surgem em nossa vida profissional. Ter a chance de exercer um cargo público, informar as pessoas e também conseguir atuar utilizando o trabalho como ferramenta de promoção da qualidade de vida da população é muito gratificante”, acrescentou. 

De acordo com a egressa, ocorreu um “boom” atualmente no jornalismo, “com as redes sociais e com o acesso mais fácil à tecnologias que permitem que o cidadão também “produza” notícias”. Ela ainda ressalta que, “com a pandemia, as pessoas voltaram a procurar fontes oficiais e, mais uma vez, quem pratica o chamado “bom jornalismo” conseguiu atuar como uma importante forma de conscientizar e sensibilizar a população acerca do grande problema que enfrentamos até hoje”. 

Para Bárbara, o jornalismo é o fato de estar constantemente em movimento, “é jamais ter um dia igual ao outro. É conhecer, informar, conectar, tocar em pontos importantes no nosso dia a dia e batalhar pelos cidadãos, a fim de contribuir sempre para a promoção de uma sociedade justa, igualitária e que, principalmente, saiba respeitar as diferenças”, finaliza a jornalista. 

 

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A jornalista Bárbara Henriques se formou em 2009. Reprodução: redes sociais.

Como parte da programação dos 18 anos do Curso de Jornalismo da UFN, a série Celeiro de Talentos apresenta o perfil da jornalista  Bárbara Henriques, formada em janeiro de 2009. Já no início de  seu depoimento ela deixa claro: comunicar sempre foi uma paixão. E justifica contando  uma experiência de criança marcante dessa vocação: “Quando morava nas esquinas das ruas Presidente Vargas com a Barão do Triunfo, pegava o “walkman” da minha irmã e fazia gravações fingindo que estava entrevistando as pessoas e passando as informações sobre o trânsito”, compartilhou. “Além disso, na quinta série resolvi escrever um livro, participava de teatros e sempre amei as disciplinas de história e literatura. Acho que aí já estava gravado no meu DNA a veia jornalística que pulsava em mim”, acrescentou a jornalista. 

Bárbara menciona que logo que entrou na instituição, na época Unifra, automaticamente se encantou pela dinâmica do curso. “Professores jovens, descolados, com muita experiência de trabalho e amigos”, contou ela.  A jornalista ainda destacou as disciplinas que mais gostava, entre elas: Cinema, Redação, Teorias do Jornalismo, História da Comunicação, Fotografia  e outras.

Além das disciplinas, ela aponta os professores que se destacaram na sua trajetória, citou o professor Bebeto, seu orientador no TFG, a professora Rosana, que lhe apresentou o jornalismo ambiental, matéria em que seguiu estudando na especialização e no mestrado. Assim como a professora Laura, segundo Bárbara, “sempre tão dinâmica em suas aulas”, a professora Kitta, que a descreveu como dona de assuntos tão interessantes em todos os encontros, e  a professora Sibila, “quase uma mãe, que com sua fala compassada, prendia a nossa atenção em suas aulas e ainda, depois de tantos anos de formada, virou minha eterna orientadora, me impulsionando para as mais diversas atuações na profissão, que rendem até hoje muita experiência e profissionalismo à minha carreira”, declarou. 

Atualmente, a jornalista exerce sua função na Prefeitura Municipal de Santa Maria, na Secretaria de Meio Ambiente. “Percebo que o curso, somado à especialização em Educação Ambiental na UFSM e ao Mestrado em Comunicação e Informação na Universidade do Minho (Portugal), me preparam para diferentes áreas da profissão”, apontou ela.  “Costumo brincar que o bom de ser jornalista é que já temos um interesse nato sobre todos os assuntos que nos circundam e exercer nossa profissão é também estarmos preparados para os mais diversos desafios que surgem em nossa vida profissional. Ter a chance de exercer um cargo público, informar as pessoas e também conseguir atuar utilizando o trabalho como ferramenta de promoção da qualidade de vida da população é muito gratificante”, acrescentou. 

De acordo com a egressa, ocorreu um “boom” atualmente no jornalismo, “com as redes sociais e com o acesso mais fácil à tecnologias que permitem que o cidadão também “produza” notícias”. Ela ainda ressalta que, “com a pandemia, as pessoas voltaram a procurar fontes oficiais e, mais uma vez, quem pratica o chamado “bom jornalismo” conseguiu atuar como uma importante forma de conscientizar e sensibilizar a população acerca do grande problema que enfrentamos até hoje”. 

Para Bárbara, o jornalismo é o fato de estar constantemente em movimento, “é jamais ter um dia igual ao outro. É conhecer, informar, conectar, tocar em pontos importantes no nosso dia a dia e batalhar pelos cidadãos, a fim de contribuir sempre para a promoção de uma sociedade justa, igualitária e que, principalmente, saiba respeitar as diferenças”, finaliza a jornalista.