O número de pessoas que optam por uma alimentação à base de vegetais vem crescendo bastante, porém ainda é comum a dieta que contém carnes e alimentos de origem animal. Segundo a estudante de Nutrição, Eduarda Nogueira, o consumo de legumes, frutas e verduras pode não ser suficiente para a absorção de certas vitaminas e minerais, além de não suprir as calorias necessárias. A falta de carne não causa riscos à saúde, “se a escolha por não comer vier acompanhada da conscientização de que outros alimentos precisam ser ingeridos para suprir os nutrientes que ficariam em falta, por conta da carne”, completa Eduarda.
Isadora Hoff é vegetariana há três anos. De acordo com ela, a decisão de optar pela dieta à base de vegetais foi motivada pela “causa ambiental, principalmente pela exploração cruel dos animais”. A estudante ainda afirma que financeiramente a dieta trouxe benefícios, além de melhoras na digestão, disposição e saúde, já que começou a ingerir mais fibras e se preocupar mais com sua nutrição.
Já Carine Furlan segue uma dieta baseada no consumo de carne, realizando duas refeições diárias com carne e salada. Segundo ela, “a dieta de proteína, gordura e saladas não permite o ganho de peso, posso comer o quanto quiser, ligada a um jejum de 16 ou 18 horas”.
Ambas as práticas alimentares podem ser relacionadas à questões culturais, onde diferem de ideais, costumes e princípios. No Brasil cerca de 30 milhões de pessoas são vegetarianas, segundo a pesquisa realizada pelo Ibope no ano de 2018.