A Feira de produtos coloniais, que ocorre todas as terças e sextas na Praça João Pedro Menna Barreto, mais conhecida como Praça dos Bombeiros, completa hoje 4 anos de atividades. O ponto de venda destes produtores foi realocado para este lugar por conta da localização anterior que não favorecia as vendas. Então, a pedido dos agricultores a prefeitura os realocou na Praça dos Bombeiros no dia 3 de maio de 2019.
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Márcio Rodrigues é agricultor e participa da Feira há três anos. Rodrigues não vende apenas na praça, mas também no Projeto Esperança Coesperança, que ocorre aos sábados atrás da Basílica da Medianeira. Com a produção feita totalmente por meio da agricultura familiar, o produtor relata que: “Eu adoro o que eu faço, sou feliz com o que faço”.
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O feirante Jeferson Sousa realiza venda de seus produtos na Feira da Praça dos Bombeiros desde seu início. Segundo ele: “Quase tudo aqui é produzido por nós, a única coisa que não produzimos é o mamão e a banana”. Em relação ao seu trabalho com a comunidade, ele afirma que há engajamento entre produtores e seus consumidores, “fazemos muitos amigos, não existe tristeza, os clientes vêm, conversam e brincam”, afirma ele. Em dias chuvosos poucos produtores participam do projeto, “em dias chuvosos como hoje era para vir mais comerciantes, mas ficam com receio da chuva”, conclui ele.
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Há 30 anos Adão Rodrigues trabalha como feirante, e está presente no local desde seu começo. Inicialmente a Feira era localizada na Gare, porém o mercador relatou que o local não era oportuno para as vendas, “falamos com o prefeito, aí eles conseguiram nos reposicionar para um local mais propício”, afirma ele. Com seu trabalho focado na agricultura familiar ele conta um pouco de sua rotina trabalhando às terças e sextas na Praça dos Bombeiros e às segundas realizando a entrega de suas produções em colégios para a merenda escolar, “saio daqui agora e vou fazer as coisas na lavoura, arrumar a horta e realizar outras tarefas. Estando sempre na correria, porque se não, não tenho ganho”, completa ele.
O comerciante também menciona a qualidade dos produtos que são vendidos e como é importante o tratamento que é dado àqueles que os compram, “se estou atendendo e chega outro cliente, lhe alcanço uma vasilha para ele ir se servindo e depois poder atender com mais atenção. É isso que o pessoal quer, que o vendedor seja atento com ele. Assim, ninguém passa sem ser atendido”, conclui ele.
Durante todos estes anos a Feira ocorre as terças-feiras e sextas-feiras no período da manhã, dando espaço à agricultura familiar na cidade e criando laços entre mercadores e a comunidade santa-mariense.
Colaboração: Luiza Silveira