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SAÚDE

Dezembro Laranja: o alerta nos cuidados com a pele

Com a chegada do Verão a exposição ao sol é mais frequente

A campanha Dezembro Amarelo foi criada em 2014 pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Ela faz parte da ação nacional contra o câncer de pele, tumor que atinge diretamente o órgão mais extenso do corpo, fazendo feridas e manchas. O câncer de pele é o mais frequente no Brasil e no mundo. A Austrália é o país mais famoso na incidência desta doença, por ter estado, durante muitos anos, em primeiro lugar no número de casos. A cidade de Queensland é conhecida como a “Capital Mundial do Câncer de Pele”. Todos os australianos correm o risco de desenvolver algum tipo de câncer de pele e pelo menos dois em cada três são diagnosticados com a doença antes dos 70 anos, segundo o site Conexão Planeta.

Imagem da campanha Dezembro Laranja, realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Imagem: SBD

Existe dois tipos de câncer de pele, o Melanoma e o não Melanoma. O Melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, em forma de pintas ou sinais. É o tipo mais grave, devido à sua alta capacidade de provocar metástase (disseminação do câncer para outros órgãos). O prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom se detectado em sua fase inicial. Já o não Melanoma é o mais comum no Brasil, com alto índice de cura desde que seja tratado na sua fase inicial.

Os principais sintomas do câncer de pele são:

  • Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram;
  • Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
  • Feridas que não cicatrizam em 4 semanas.
Imagem: Clinica Jardim América

Alguns cuidados para prevenção do câncer são: evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h; aplicar protetor solar na pele antes de se expor ao sol, sempre reaplicando o protetor a cada duas horas; ter cuidado com as tatuagens, pois pode esconder sinais e pintas e, por fim, mas não menos importante, o uso do protetor solar até mesmo em dias nublados.

O câncer de pele não melanoma em homens é mais incidente nas Regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, com um risco estimado de 123,67 pessoas a cada 100 mil, 89,68 a cada 100 mil e 85,5 5a cada 100 mil, respectivamente. Nas Regiões Nordeste e Norte, a doença ocupa a segunda posição, com um risco estimado de 65,59 a cada 100 mil e 21,28 a cada 100 mil, respectivamente. No que diz respeito às mulheres, o câncer de pele não melanoma também é menos incidente nas regiões Norte e Nordeste. Há um risco estimado de 125,13 pessoas a cada 100 mil no Centro-Oeste, 100,85 pessoas a cada 100 mil no Sudeste, 98,49 a cada 100 mil no Sul, já no Nordeste o número fica em 63,02 pessoas a cada 100 mil e 39,29 a cada 100 mil no Norte. 

O tratamento para esse tipo de câncer consiste na retirada da lesão e do tecido ao redor, com a quimioterapia e a radioterapia sendo utilizados em casos mais graves. O mais importante é sempre procurar um dermatologista assim que aparecer alguma mancha ou sinal. Se diagnosticado no início, as chances de cura são altas.

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A campanha Dezembro Amarelo foi criada em 2014 pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Ela faz parte da ação nacional contra o câncer de pele, tumor que atinge diretamente o órgão mais extenso do corpo, fazendo feridas e manchas. O câncer de pele é o mais frequente no Brasil e no mundo. A Austrália é o país mais famoso na incidência desta doença, por ter estado, durante muitos anos, em primeiro lugar no número de casos. A cidade de Queensland é conhecida como a “Capital Mundial do Câncer de Pele”. Todos os australianos correm o risco de desenvolver algum tipo de câncer de pele e pelo menos dois em cada três são diagnosticados com a doença antes dos 70 anos, segundo o site Conexão Planeta.

Imagem da campanha Dezembro Laranja, realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Imagem: SBD

Existe dois tipos de câncer de pele, o Melanoma e o não Melanoma. O Melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, em forma de pintas ou sinais. É o tipo mais grave, devido à sua alta capacidade de provocar metástase (disseminação do câncer para outros órgãos). O prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom se detectado em sua fase inicial. Já o não Melanoma é o mais comum no Brasil, com alto índice de cura desde que seja tratado na sua fase inicial.

Os principais sintomas do câncer de pele são:

  • Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram;
  • Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
  • Feridas que não cicatrizam em 4 semanas.
Imagem: Clinica Jardim América

Alguns cuidados para prevenção do câncer são: evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h; aplicar protetor solar na pele antes de se expor ao sol, sempre reaplicando o protetor a cada duas horas; ter cuidado com as tatuagens, pois pode esconder sinais e pintas e, por fim, mas não menos importante, o uso do protetor solar até mesmo em dias nublados.

O câncer de pele não melanoma em homens é mais incidente nas Regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, com um risco estimado de 123,67 pessoas a cada 100 mil, 89,68 a cada 100 mil e 85,5 5a cada 100 mil, respectivamente. Nas Regiões Nordeste e Norte, a doença ocupa a segunda posição, com um risco estimado de 65,59 a cada 100 mil e 21,28 a cada 100 mil, respectivamente. No que diz respeito às mulheres, o câncer de pele não melanoma também é menos incidente nas regiões Norte e Nordeste. Há um risco estimado de 125,13 pessoas a cada 100 mil no Centro-Oeste, 100,85 pessoas a cada 100 mil no Sudeste, 98,49 a cada 100 mil no Sul, já no Nordeste o número fica em 63,02 pessoas a cada 100 mil e 39,29 a cada 100 mil no Norte. 

O tratamento para esse tipo de câncer consiste na retirada da lesão e do tecido ao redor, com a quimioterapia e a radioterapia sendo utilizados em casos mais graves. O mais importante é sempre procurar um dermatologista assim que aparecer alguma mancha ou sinal. Se diagnosticado no início, as chances de cura são altas.