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Deepfake

Saiba o que é e como se proteger da Deepfake

Pedófilos utilizam a tecnologia para alterar imagem e atrair vítimas

A novela exibida no horário nobre da Rede Globo, Travessia, está dando destaque a pautas pouco conhecidas pelo público, entre elas a deepfake. Termo da língua inglesa que significa deep (profundo) e fake (falso). A tecnologia usa uma forma de machine learning que é um ramo da inteligência artificial (IA) e da ciência da computação que usa dados e algoritmos para imitar a maneira como os humanos aprendem. 

Na novela o personagem faz vídeos chamadas usando o recurso tecnológico com a vítima. Imagem: Divulgação/TV Globo

Chamada de tecnologia de aprendizado profundo (deep learning technology), ela compreende a aparência do seu rosto e, em seguida, usa essa informação para transpor um rosto deepfake para o seu, tornando-se uma máscara manipulável. No enredo, Karina (Danielle Olímpia) é uma jovem que tem as redes sociais como seu meio preferido de comunicação. Porém, é neste mesmo ambiente que ela é enganada por um pedófilo que finge ser uma modelo e influencer na Internet. O personagem utiliza um aplicativo similar ao DeepFaceLive para mudar sua aparência, modificando em tempo real áudio e vídeo, para se aproximar de Karina e conseguir fotos íntimas em um chat via webcam.

O uso da deepfake já pode ser observado fora da televisão como no caso que ganhou destaque em 2020 onde houve vazamento de ‘nudes’ falsos de mais de 100 mil mulheres. Em relatório, a empresa Sensity explicou que alguns dos alvos “pareciam menores de idade” e a tecnologia usada era do tipo deepfake bot. Na mídia internacional há vídeos falsos de personalidades públicas que tiveram seus rostos estampados nesse novo tipo de montagem, como os ex-presidentes americanos Barack Obama e Donald Trump. No Brasil, vídeos de políticos como o atual presidente Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro também circulam nas redes.

Segundo o site Tehctudo há maneiras de identificar se aquela gravação ou vídeo chamada é real ou falsa. Uma delas é prestar atenção aos detalhes do rosto da pessoa para tentar identificar inconsistências na textura da pele (na bochecha ou nariz) ou nos olhos. Isso porque é possível que haja falhas tanto nas piscadas quanto nos movimentos da boca durante a fala. Outro aspecto a se prestar atenção é a movimentação de quem  está do outro lado da tela, pois, se o usuário se movimentar muito rápido ou sair do enquadramento é possível que a tecnologia falhe. 

Caso você saiba de algum caso de deepfake, para denunciar basta ligar para o disque 100 ou online, por meio deste endereço. Qualquer abuso infantil, sexual e qualquer outra violação aos Direitos Humanos pode ser denunciado 24h por dia nestes meios.

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A novela exibida no horário nobre da Rede Globo, Travessia, está dando destaque a pautas pouco conhecidas pelo público, entre elas a deepfake. Termo da língua inglesa que significa deep (profundo) e fake (falso). A tecnologia usa uma forma de machine learning que é um ramo da inteligência artificial (IA) e da ciência da computação que usa dados e algoritmos para imitar a maneira como os humanos aprendem. 

Na novela o personagem faz vídeos chamadas usando o recurso tecnológico com a vítima. Imagem: Divulgação/TV Globo

Chamada de tecnologia de aprendizado profundo (deep learning technology), ela compreende a aparência do seu rosto e, em seguida, usa essa informação para transpor um rosto deepfake para o seu, tornando-se uma máscara manipulável. No enredo, Karina (Danielle Olímpia) é uma jovem que tem as redes sociais como seu meio preferido de comunicação. Porém, é neste mesmo ambiente que ela é enganada por um pedófilo que finge ser uma modelo e influencer na Internet. O personagem utiliza um aplicativo similar ao DeepFaceLive para mudar sua aparência, modificando em tempo real áudio e vídeo, para se aproximar de Karina e conseguir fotos íntimas em um chat via webcam.

O uso da deepfake já pode ser observado fora da televisão como no caso que ganhou destaque em 2020 onde houve vazamento de ‘nudes’ falsos de mais de 100 mil mulheres. Em relatório, a empresa Sensity explicou que alguns dos alvos “pareciam menores de idade” e a tecnologia usada era do tipo deepfake bot. Na mídia internacional há vídeos falsos de personalidades públicas que tiveram seus rostos estampados nesse novo tipo de montagem, como os ex-presidentes americanos Barack Obama e Donald Trump. No Brasil, vídeos de políticos como o atual presidente Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro também circulam nas redes.

Segundo o site Tehctudo há maneiras de identificar se aquela gravação ou vídeo chamada é real ou falsa. Uma delas é prestar atenção aos detalhes do rosto da pessoa para tentar identificar inconsistências na textura da pele (na bochecha ou nariz) ou nos olhos. Isso porque é possível que haja falhas tanto nas piscadas quanto nos movimentos da boca durante a fala. Outro aspecto a se prestar atenção é a movimentação de quem  está do outro lado da tela, pois, se o usuário se movimentar muito rápido ou sair do enquadramento é possível que a tecnologia falhe. 

Caso você saiba de algum caso de deepfake, para denunciar basta ligar para o disque 100 ou online, por meio deste endereço. Qualquer abuso infantil, sexual e qualquer outra violação aos Direitos Humanos pode ser denunciado 24h por dia nestes meios.