Prestar vestibular sempre mexe não só com as expectativas do vestibulando, mas também com a dos familiares. Claudia Aires Simas, 51 anos, veio de Uruguaiana para acompanhar o filho Eduardo Simas, de 18 anos, na edição de inverno do Vestibular da Universidade Franciscana (UFN):
“Ele vai fazer o vestibular para Ciência de Computação e a expectativa sempre é de apreensão, um pouquinho de ansiedade, né?! Estamos felizes porque ele vai fazer a prova e vai ter a possibilidade de sair de casa”, comenta ela.
Reynaldo Hoffmann, 47 anos, é pai do Murilo Costa, de 18 anos, que presta vestibular para o curso de Medicina. Ele conta que o filho fez cursinho e que tem estudado muito: “A gente também fica ansioso, mas a gente pede ajuda para Deus, para Nossa Senhora Aparecida, que guie ele, e que ele também faça a parte dele. A gente acredita que na hora certa, tudo vai acontecer.”
Entrar no curso desejado e também concorrido, como o de Medicina, exige dedicação e persistência. Joana Maciel, 18 anos, já prestou vestibular quando ainda estava no ensino médio, para ir treinando. Na UFN, é a primeira vez que ela participa da seleção. A mãe, Liliane Elesbão, 56 anos também veio acompanhar a filha. “Ano passado, ela tentou vaga pelo ENEM, e a gente está na expectativa pelo resultado. Ela está tendo a oportunidade agora em junho, e depois terá em dezembro novamente. Está se preparando, é contínuo, então está tranquilo”, relata Liliane;
Escolher uma graduação envolve sonhos e a projeção de uma carreira futura, já que boa parte dos vestibulandos são jovens em torno dos 20 anos de idade. Mas há outras histórias de quem busca uma vaga na universidade, como a de Paulo Farias, de 60 anos, natural de Santana de Livramento: “Eu sou bioquímico, sempre trabalhei nessa área, e minha família tem muito a ver com a medicina, já que muitos se formaram médicos, e eu, como já estou com a vida mais estabilizada, estou buscando trilhar o mesmo caminho que eles.”