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ONU traz dados alarmantes sobre desperdício de alimentos no mundo

O índice de desperdício de alimentos aponta que o custo da perda para a economia global é estimado em US$ 1 trilhão e gera de 8% a 10% das emissões globais de gases de efeito estufa, conforme a ONU. Enquanto 780 milhões de pessoas foram afetadas pela fome e um terço da humanidade enfrentou insegurança alimentar, de acordo com o Relatório do Índice de Desperdício de Alimentos 2024, domicílios de todos os continentes desperdiçaram mais de 1 bilhão de refeições por dia em 2022. Parte desse desperdício acontece no manuseio, transporte e nas centrais de abastecimento.

Este não é um problema apenas dos países ricos, com maior poder aquisitivo. A perda de alimentos ocorre com mais intensidade nos países quentes, como o Brasil, onde há problemas na conservação dos alimentos por falta de refrigeração adequada. Segundo relatório da ONU, não é por falta de comida que tanta gente passa fome no mundo. A produção de alimentos seria suficiente para abastecer toda a humanidade.

Foi pensando sobre esse assunto que a lei 14.016 foi criada, em 23 de junho de 2020. A lei dispõe sobre o combate ao desperdício de alimentos e a doação de excedentes de alimentos para o consumo humano. Ela autoriza os estabelecimentos dedicados à produção e ao fornecimento de alimentos a doar os excedentes não comercializados e ainda próprios para o consumo humano. Os beneficiários da doação autorizada são pessoas, famílias ou grupos em situação de vulnerabilidade ou de risco alimentar ou nutricional.

Perda de alimentos ocorre com mais intensidade em países quentes. Imagem: Vitória Oliveira/LabFem

Luana Tereza Rodrigues, gerente da cantina da UFN, conta que a sobra de alimentos que fica nos pratos e no bufê são descartados no recipiente próprio para lixos orgânicos. No entanto, tem sido constatada uma queda nas sobras, gerando um índice positivo contra o desperdício. Já o excedente de alimentos produzidos na cozinha, que ainda não foram para o bufê e estão em boas condições de conservação, são divididos entre os funcionários, que levam para suas casas.

Leonice Paes, proprietária do mercado Popular, localizado na região oeste de Santa Maria, fala que todo o alimento do setor do hortifruti, antes que possam estragar, são doados. As frutas e legumes, substituídos nas gôndolas, são devidamente separados em um recipiente adequado e, após vistoriados, são distribuídos para as pessoas. Desta forma, não há grandes perdas de alimentos.

Uma da maneiras de evitar o desperdício é aproveitar o máximo os alimentos, incluindo talos e cascas. Acesse o link e confira receitas saudáveis para o aproveitamento total dos alimentos.

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O índice de desperdício de alimentos aponta que o custo da perda para a economia global é estimado em US$ 1 trilhão e gera de 8% a 10% das emissões globais de gases de efeito estufa, conforme a ONU. Enquanto 780 milhões de pessoas foram afetadas pela fome e um terço da humanidade enfrentou insegurança alimentar, de acordo com o Relatório do Índice de Desperdício de Alimentos 2024, domicílios de todos os continentes desperdiçaram mais de 1 bilhão de refeições por dia em 2022. Parte desse desperdício acontece no manuseio, transporte e nas centrais de abastecimento.

Este não é um problema apenas dos países ricos, com maior poder aquisitivo. A perda de alimentos ocorre com mais intensidade nos países quentes, como o Brasil, onde há problemas na conservação dos alimentos por falta de refrigeração adequada. Segundo relatório da ONU, não é por falta de comida que tanta gente passa fome no mundo. A produção de alimentos seria suficiente para abastecer toda a humanidade.

Foi pensando sobre esse assunto que a lei 14.016 foi criada, em 23 de junho de 2020. A lei dispõe sobre o combate ao desperdício de alimentos e a doação de excedentes de alimentos para o consumo humano. Ela autoriza os estabelecimentos dedicados à produção e ao fornecimento de alimentos a doar os excedentes não comercializados e ainda próprios para o consumo humano. Os beneficiários da doação autorizada são pessoas, famílias ou grupos em situação de vulnerabilidade ou de risco alimentar ou nutricional.

Perda de alimentos ocorre com mais intensidade em países quentes. Imagem: Vitória Oliveira/LabFem

Luana Tereza Rodrigues, gerente da cantina da UFN, conta que a sobra de alimentos que fica nos pratos e no bufê são descartados no recipiente próprio para lixos orgânicos. No entanto, tem sido constatada uma queda nas sobras, gerando um índice positivo contra o desperdício. Já o excedente de alimentos produzidos na cozinha, que ainda não foram para o bufê e estão em boas condições de conservação, são divididos entre os funcionários, que levam para suas casas.

Leonice Paes, proprietária do mercado Popular, localizado na região oeste de Santa Maria, fala que todo o alimento do setor do hortifruti, antes que possam estragar, são doados. As frutas e legumes, substituídos nas gôndolas, são devidamente separados em um recipiente adequado e, após vistoriados, são distribuídos para as pessoas. Desta forma, não há grandes perdas de alimentos.

Uma da maneiras de evitar o desperdício é aproveitar o máximo os alimentos, incluindo talos e cascas. Acesse o link e confira receitas saudáveis para o aproveitamento total dos alimentos.