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Papa Francisco morre aos 88 anos e encerra um dos pontificados mais longos do século

O papa Francisco. Foto: Filippo Monteforte/AFP

O Papa Francisco morreu em 21 de abril, um sábado, aos 88 anos, no Vaticano. Ele estava internado havia alguns dias em decorrência de complicações respiratórias, conforme os últimos boletins médicos divulgados pela Santa Sé. A morte marca o fim de um pontificado iniciado em 2013 e que ficou conhecido por tentativas de diálogo com temas contemporâneos.

Francisco foi o primeiro papa latino-americano da história da Igreja Católica. Argentino, ex-arcebispo de Buenos Aires, foi escolhido após a renúncia de Bento XVI. Ao assumir o cargo, adotou um estilo mais simples e direto, o que o diferenciou dos papas anteriores. Durante os 12 anos de pontificado defendeu pautas sociais, fez visitas a periferias, falou sobre imigração, mudanças climáticas e desigualdade.

Mesmo com essa abordagem considerada mais acessível, Francisco não promoveu mudanças significativas nas doutrinas centrais da Igreja. Internamente, enfrentou resistência de alas conservadoras e, ao mesmo tempo, foi criticado por setores que esperavam reformas mais profundas.

Ao longo de seu papado, deu declarações sobre política internacional, defendeu o acolhimento de refugiados e insistiu em alertas sobre o impacto ambiental das ações humanas. Também buscou aproximar a Igreja de fiéis afastados e tentou atualizar o tom institucional, sem romper com os pilares do catolicismo.

A morte de um papa é sempre tratada como um momento de transição institucional dentro da Igreja Católica, mas também expõe as distâncias entre a tradição religiosa e a realidade atual de muitas sociedades. Como jornalista, acompanho o processo como um fato histórico e político — com atenção ao peso simbólico, mas sem ilusões sobre o alcance que esse tipo de liderança ainda possui fora dos espaços religiosos.

Artigo produzido na disciplina de Narrativa Jornalística no 1º semestre de 2025. Supervisão professora Glaíse Bohrer Palma.

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O papa Francisco. Foto: Filippo Monteforte/AFP

O Papa Francisco morreu em 21 de abril, um sábado, aos 88 anos, no Vaticano. Ele estava internado havia alguns dias em decorrência de complicações respiratórias, conforme os últimos boletins médicos divulgados pela Santa Sé. A morte marca o fim de um pontificado iniciado em 2013 e que ficou conhecido por tentativas de diálogo com temas contemporâneos.

Francisco foi o primeiro papa latino-americano da história da Igreja Católica. Argentino, ex-arcebispo de Buenos Aires, foi escolhido após a renúncia de Bento XVI. Ao assumir o cargo, adotou um estilo mais simples e direto, o que o diferenciou dos papas anteriores. Durante os 12 anos de pontificado defendeu pautas sociais, fez visitas a periferias, falou sobre imigração, mudanças climáticas e desigualdade.

Mesmo com essa abordagem considerada mais acessível, Francisco não promoveu mudanças significativas nas doutrinas centrais da Igreja. Internamente, enfrentou resistência de alas conservadoras e, ao mesmo tempo, foi criticado por setores que esperavam reformas mais profundas.

Ao longo de seu papado, deu declarações sobre política internacional, defendeu o acolhimento de refugiados e insistiu em alertas sobre o impacto ambiental das ações humanas. Também buscou aproximar a Igreja de fiéis afastados e tentou atualizar o tom institucional, sem romper com os pilares do catolicismo.

A morte de um papa é sempre tratada como um momento de transição institucional dentro da Igreja Católica, mas também expõe as distâncias entre a tradição religiosa e a realidade atual de muitas sociedades. Como jornalista, acompanho o processo como um fato histórico e político — com atenção ao peso simbólico, mas sem ilusões sobre o alcance que esse tipo de liderança ainda possui fora dos espaços religiosos.

Artigo produzido na disciplina de Narrativa Jornalística no 1º semestre de 2025. Supervisão professora Glaíse Bohrer Palma.