Uma circulada pela cidade é o bastante para se deparar com buracos de todos os tamanhos nas ruas. Muitos deles aparecem de uma hora para outra. Outros estão lá há anos, sem solução.
A Secretaria de Infra-estrutura e Serviços recebe uma média de 7 a 10 ligações diárias, com reclamações sobre os buracos e bueiros de Santa Maria.
Os bueiros entupidos ou a canalização do esgoto pluvial quebrada ou com algum problema, por exemplo, é responsabilidade da Secretaria, que resolve os problemas a partir de uma hierarquização. “Às vezes um caso demora mais para ser resolvido porque entre um problema e outro surge um muito maior. Há uma hierarquia de prioridades e às vezes não conseguimos atender a todos”, explica o secretário Haroldo Pouey.
A questão dos buracos é dividida em três tipos: buracos em rua de chão batido, em rua de paralelepípedo, e com asfalto. Há equipes diferentes para trabalharem nos buracos de chão batido e asfalto, porém a Secretaria ainda está procurando uma empresa terceirizada para realizar o serviço nas ruas de paralelepípedo que estão esburacadas.
Reclamações sobre as vias urbanas
Na rua Comissário Justo, na frente da Escola Estadual João Belém, há um buraco que além de atrapalhar o trânsito, oferece risco às crianças por acumular lixo e água de esgoto que escorre na rua. A vice-diretora, Conceição Dedé, informou que já foram enviados diversos ofícios para a Secretaria e não obteve nenhuma resposta.
“Faz mais de três anos que esse buraco está ai. Não dá para estacionar desse lado, os pais reclamam, os vizinhos também. Quando chove a poça fica maior ainda, fora o cheiro do esgoto”, reclama a professora. O Secretário disse que não tinha conhecimento desse caso, mas disse que iria verificar.
Outros dois problemas foram levados para Haroldo Pouey. Um deles é das condições da rua Riachuelo, que apresenta diversas rachaduras e elevações do asfalto. O outro é da água que escorre na esquina da rua Vale Machado com a avenida Rio Branco.
O secretário explicou que no caso na esquina da Vale Machado a águ que se deposita ali é da chuva e naquele local não há rede de canalização pluvial. “Para podermos tirar aquela água dali temos que levar a mais de 150m uma canalização cortando a avenida, porque não tem nenhum duto pluvial ali. Estamos planejando fazer uma rede de águas pluviais ali”, informa.
Em relação à rua Riachuelo, ele diz que é a via que possui o maior tráfego de ônibus da cidade e que antes de passar pela urbanização era uma sanga.
“As pessoas construíram em cima da sanga, numa época que não havia o volume de tráfego que há agora. Rotineiramente vamos fazendo manutenções. Para melhorar definitivamente aquela rua só se refizermos todo o serviço feito há anos atrás”, explica. O secretário Pouey ainda disse para que realizar uma interferência nessa rua teria que interromper a pista durante um longo período e dificilmente haveria uma alternativa para desviar o trânsito.
Para entrar em contato com a Secretaria de Infra-estrutura e Serviços e fazer alguma reclamação, ligue para: 3222-0733
Fotos: Luiz Vencato Jr. e Ana Rauber (Laboratório de Fotografia e Memória)