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Santa Maria, RS, Brazil

Credor ou devedor? Como as agências bancárias estão se adaptando à lei dos sanitários

A
conta dos santa-marienses, assim como a da maioria dos brasileiros, vive de
altos e baixos. Ora no positivo, ora no negativo. Porém, quem não pode ficar
com o “saldo devedor” na conta da sociedade, são as próprias agências
bancárias.

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bancos_banheiro_adaptado.jpgEm
janeiro de 2010 foi sancionada na Câmara de Vereadores a lei municipal de
número 5281 que torna obrigatória a instalação de sanitários em todas as
instituições bancárias do município para serviço de clientes e usuários. A
obrigatoriedade é estendida a sanitários adaptados para deficientes físicos.

 

vereadores_elen_ana_carolina.jpgA
vereadora Hellen Cabral (PT), criadora do projeto de lei, conta que a proposta
surgiu a partir de uma situação particular. “Eu estava grávida e precisava ir
ao banheiro constantemente, vi aí a necessidade da lei”, afirmou Hellen. A
vereadora ainda acrescenta que não só gestantes, mas idosos e pessoas obesas
também sentem a necessidade de ir ao banheiro com frequência.

  bancos_fabio_ribas_gerente_bb.jpg

Fábio
Ribas, gerente geral da maior agência Banco do Brasil (BB) de Santa Maria, a da
Rio Branco, mostrou que as instalações do BB estão de acordo com as leis. A
agência possui rampas de acesso e também elevadores especiais. Segundo o
gerente, os funcionários estão fazendo curso de libras justamente para melhorar
a comunicação entre pessoas com problemas auditivos. Para Ribas, as mudanças
vão além do cumprir a lei. “A nossa preocupação é a qualidade de atendimento,
para todos os públicos”, destaca.

 

Segundo
o gabinete da parlamentar, a lei não estipula a quantidade de banheiros. Porém,
pede que as agências possuam o básico, como um banheiro masculino, um feminino
e um adaptado para portadores de necessidades especiais. O gabinete da
vereadora protocolou em março, junto ao executivo, um pedido de fiscalização da
lei, mas ainda aguarda resposta do requerimento. “Esperamos contribuir com a
população da melhor maneira possível. Agora o executivo tem a função de cobrar
e fiscalizar”, conclui Hellen. De acordo com o setor de fiscalização da vigilância
sanitária da cidade, o órgão tem conhecimento da lei. Segundo uma das fiscais,
que solicitou que o seu nome não fosse revelado, a verificação é feita
anualmente quando as agências são procuradas para renovação dos alvarás.

As agências bancárias tiveram o período de seis
meses para se adequar à lei.

A equipe Central Sul foi até aos bancos verificar o
“saldo”:

bancos_romulo.jpgA agência Banrisul
da rua Doutor Bozano possui apenas um banheiro unissex. A gerência do banco
informou que uma equipe especializada já estuda o projeto para instalação de um
sanitário adaptado para cadeirantes e que este deverá ficar pronto ainda em
setembro.

 

A agência da Caixa
Econômica Federal
do Calçadão informou que o banco já tinha banheiros
adaptados desde 2003. O local possui um banheiro masculino, um feminino e
também um todo adaptado para uso exclusivo para portadores de necessidades especiais.

 

Na mesma avenida, as instalações do Bradesco contam com dois banheiros,
ambos adaptados para cadeirantes.

 

O banco Itaú da
avenida Rio Branco possui um banheiro unissex também adaptado para cadeirantes.
No dia em que a equipe Central Sul foi até a agência, o banheiro estava
interditado por problemas nas instalações, porém o gerente de operações
garantiu que o problema seria sanado no mesmo dia.

 O HSBC,
também na avenida Rio Branco possui um sanitário para ambos os sexos e adaptado
para pessoas com necessidades. A gerente de serviços ainda afirmou que o
projeto da empresa é construir mais dois sanitários.

A maior agência do Banco do Brasil na cidade, também localizada na Rio Branco,  possui banheiro masculino, feminino e também
um adaptado com rampas e apoios para garantir a segurança de acessibilidade de
portadores de necessidades especiais.

 

O Santander da
rua Alberto Pasqualine possui apenas um banheiro tanto para o público masculino
quanto para o feminino. Este mesmo banheiro é adaptado para portadores de
necessidades.

 

A agência do Sicredi
na rua Astrogildo de Azevedo possui três banheiros para clientes e
usuários. Masculino, feminino e outro adaptado para cadeirantes.

 

O
que a população está achando da lei?

bancos_hilton_ruoso.jpg“Não sabia da lei. Mas é interessante, até porque a
cidade não tem banheiro público suficiente e a gente já está pagando pelo
serviço bancário”. Hilton Ruoso, engenheiro ambiental.

 

bancos_lorena_goularte.jpg“Não sabia que existia. É bom principalmente para os
idosos que precisam muito ir ao banheiro e só tem o da praça.” Lorena Goularte,
doceira.

 

bancos_isaias_oliveira.jpg“É uma boa essa lei, eu mesmo não sabia que existia.
Nunca se sabe se vamos precisar, às vezes ficamos mais de 30 minutos em filas
de banco”. Isaias de Oliveira, taxista.

 

 

bancos_jose_luiz_santos.jpg“Eu sabia que existiam os banheiros e acho isso bem
importante”. José Luiz dos Santos, aposentado.

 

bancos_leticia_oliveira.jpgAinda não sabia da existência da lei. Mas é
necessário que o banco tenha esse tipo de serviço, até porque muitas vezes
demora muito até sermos atendidos no banco.” Letícia Oliveira, fisioterapeuta.

 

 

Fotos: Jéssica Martini, Ana Carolina Grützmann da Silva e Alice Bollick (Laboratório de Fotografia e Memória)

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A
conta dos santa-marienses, assim como a da maioria dos brasileiros, vive de
altos e baixos. Ora no positivo, ora no negativo. Porém, quem não pode ficar
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janeiro de 2010 foi sancionada na Câmara de Vereadores a lei municipal de
número 5281 que torna obrigatória a instalação de sanitários em todas as
instituições bancárias do município para serviço de clientes e usuários. A
obrigatoriedade é estendida a sanitários adaptados para deficientes físicos.

 

vereadores_elen_ana_carolina.jpgA
vereadora Hellen Cabral (PT), criadora do projeto de lei, conta que a proposta
surgiu a partir de uma situação particular. “Eu estava grávida e precisava ir
ao banheiro constantemente, vi aí a necessidade da lei”, afirmou Hellen. A
vereadora ainda acrescenta que não só gestantes, mas idosos e pessoas obesas
também sentem a necessidade de ir ao banheiro com frequência.

  bancos_fabio_ribas_gerente_bb.jpg

Fábio
Ribas, gerente geral da maior agência Banco do Brasil (BB) de Santa Maria, a da
Rio Branco, mostrou que as instalações do BB estão de acordo com as leis. A
agência possui rampas de acesso e também elevadores especiais. Segundo o
gerente, os funcionários estão fazendo curso de libras justamente para melhorar
a comunicação entre pessoas com problemas auditivos. Para Ribas, as mudanças
vão além do cumprir a lei. “A nossa preocupação é a qualidade de atendimento,
para todos os públicos”, destaca.

 

Segundo
o gabinete da parlamentar, a lei não estipula a quantidade de banheiros. Porém,
pede que as agências possuam o básico, como um banheiro masculino, um feminino
e um adaptado para portadores de necessidades especiais. O gabinete da
vereadora protocolou em março, junto ao executivo, um pedido de fiscalização da
lei, mas ainda aguarda resposta do requerimento. “Esperamos contribuir com a
população da melhor maneira possível. Agora o executivo tem a função de cobrar
e fiscalizar”, conclui Hellen. De acordo com o setor de fiscalização da vigilância
sanitária da cidade, o órgão tem conhecimento da lei. Segundo uma das fiscais,
que solicitou que o seu nome não fosse revelado, a verificação é feita
anualmente quando as agências são procuradas para renovação dos alvarás.

As agências bancárias tiveram o período de seis
meses para se adequar à lei.

A equipe Central Sul foi até aos bancos verificar o
“saldo”:

bancos_romulo.jpgA agência Banrisul
da rua Doutor Bozano possui apenas um banheiro unissex. A gerência do banco
informou que uma equipe especializada já estuda o projeto para instalação de um
sanitário adaptado para cadeirantes e que este deverá ficar pronto ainda em
setembro.

 

A agência da Caixa
Econômica Federal
do Calçadão informou que o banco já tinha banheiros
adaptados desde 2003. O local possui um banheiro masculino, um feminino e
também um todo adaptado para uso exclusivo para portadores de necessidades especiais.

 

Na mesma avenida, as instalações do Bradesco contam com dois banheiros,
ambos adaptados para cadeirantes.

 

O banco Itaú da
avenida Rio Branco possui um banheiro unissex também adaptado para cadeirantes.
No dia em que a equipe Central Sul foi até a agência, o banheiro estava
interditado por problemas nas instalações, porém o gerente de operações
garantiu que o problema seria sanado no mesmo dia.

 O HSBC,
também na avenida Rio Branco possui um sanitário para ambos os sexos e adaptado
para pessoas com necessidades. A gerente de serviços ainda afirmou que o
projeto da empresa é construir mais dois sanitários.

A maior agência do Banco do Brasil na cidade, também localizada na Rio Branco,  possui banheiro masculino, feminino e também
um adaptado com rampas e apoios para garantir a segurança de acessibilidade de
portadores de necessidades especiais.

 

O Santander da
rua Alberto Pasqualine possui apenas um banheiro tanto para o público masculino
quanto para o feminino. Este mesmo banheiro é adaptado para portadores de
necessidades.

 

A agência do Sicredi
na rua Astrogildo de Azevedo possui três banheiros para clientes e
usuários. Masculino, feminino e outro adaptado para cadeirantes.

 

O
que a população está achando da lei?

bancos_hilton_ruoso.jpg“Não sabia da lei. Mas é interessante, até porque a
cidade não tem banheiro público suficiente e a gente já está pagando pelo
serviço bancário”. Hilton Ruoso, engenheiro ambiental.

 

bancos_lorena_goularte.jpg“Não sabia que existia. É bom principalmente para os
idosos que precisam muito ir ao banheiro e só tem o da praça.” Lorena Goularte,
doceira.

 

bancos_isaias_oliveira.jpg“É uma boa essa lei, eu mesmo não sabia que existia.
Nunca se sabe se vamos precisar, às vezes ficamos mais de 30 minutos em filas
de banco”. Isaias de Oliveira, taxista.

 

 

bancos_jose_luiz_santos.jpg“Eu sabia que existiam os banheiros e acho isso bem
importante”. José Luiz dos Santos, aposentado.

 

bancos_leticia_oliveira.jpgAinda não sabia da existência da lei. Mas é
necessário que o banco tenha esse tipo de serviço, até porque muitas vezes
demora muito até sermos atendidos no banco.” Letícia Oliveira, fisioterapeuta.

 

 

Fotos: Jéssica Martini, Ana Carolina Grützmann da Silva e Alice Bollick (Laboratório de Fotografia e Memória)