Nesta quarta-feira, dia 5 de setembro, a Cidadão Quem esteve em Santa Maria para lançar seu novo CD, intitulado “7”. A banda iniciou sua turnê pela cidade com uma sessão de autógrafos, realizada no Monet Plaza Shopping, às 16h30, onde os fãs também tiraram fotos e conversaram com os membros do grupo. O show, realizado às 21h30, no Salão Nobre do Clube Recreativo Dores, encerrou a programação.
A Cidadão Quem, que é formada por Duca Leindecker na voz e guitarra, Luciano Leindecker, baixo e backings, Edu Bisogno, teclado, Fernando Peters, guitarra e backings e Claudio Mattos, bateria, apresentou o novo show mesclando músicas do novo CD com as do antigo, Cidadão Quem Acústico Theatro São Pedro.
Pela tarde, a Agência Central Sul de Notícias, conversou com o baixista da banda, Luciano Leindecker. Acompanhe a seguir.
ACS: Como é voltar a Santa Maria depois do sucesso do último CD Acústico gravado no Theatro São Pedro?
Luciano Leindecker: Aquele último show foi bacana, o pessoal foi demais. Na verdade é sempre bom vir a Santa Maria, porque gostamos de todos os shows que a gente fez aqui. O pessoal de Santa Maria é muito legal. É uma cidade muito jovem, por ser universitária. Cara, aquele último show foi memorável. Na verdade, Santa Maria sempre é uma cidade legal de tocar, a gente se identifica muito e tem grandes amigos aqui, a gente começou tocando muito aqui.
ACS: Vocês estão lançando hoje em Santa Maria o sétimo CD, intitulado “7”. Há preferência por este número?
Luciano Leindecker: É, porque é o sétimo CD e tem os outros setes que eu não me lembro, 2007 também, claro! (risos). Tem umas coincidências assim, mas acho que é mais uma brincadeira, o Duca é mais supersticioso. Eu acho que é legal assim como uma brincadeira, é uma boa solução para o nome do disco.
ACS: O CD “7” segue as mesmas tendências musicais anteriores?
Luciano Leindecker: Eu acho que ele é novo e não exatamente novo também, porque a gente resgatou um formato que já tínhamos explorado, que é a coisa do rock mesmo da banda, do elétrico. Na verdade acho que é o formato que deu origem à banda. Mas penso que a essência, o lado positivo da coisa, da música, do trabalho da Cidadão Quem não mudou. Isso é bom, eu considero como uma coisa boa.
ACS: Existem planos para o lançamento de um novo DVD?
Luciano Leindecker: Tem um projeto de lançar um DVD diferente das coisas que, de certa forma, estão rolando, mas ainda está bem no começo do projeto. Acho que esse ano ainda não sai, é pouco provável. Ficará para o ano que vem, porque a gente quer fazer alguma coisa diferente, apresentar um negócio bacana. Não vamos gravar um show e deu, aí não tem graça. Isso a gente já fez e um milhão de outras bandas fez também.
ACS: No CD Acústico houve dois participantes especiais, Humberto Gessinger e Mônica Tomazi. O “7” conta com alguma parceria?
Luciano Leindecker: No outro DVD a gente tocou uma música do Engenheiros do Hawaii e o Humberto foi lá com a gente, participou do show, foi uma coisa super legal. Essa parceria na verdade já existia desde muitos anos, desde antes de começar a Cidadão Quem. O Duca e o Humberto já tinham uma parceria, sempre quiseram fazer um trabalho juntos e aí com a história do Acústico acho que reaproximou. Aí eles fizeram uma música para este novo disco que é bem legal. Poderia se dizer que isto é uma das coisas novas do disco. Tem duas músicas em parceria, que é uma coisa que não é muito comum. Na maioria das vezes são todas do Duca. Então essa parceria com o Humberto e uma outra parceria com o Nando Peters, que é o nosso guitarrista, está acrescentando, digamos assim, uma cor diferente para a Cidadão Quem.
Fotos: Letícia Sarturi Isaia e Tiane Dias Canabarro (da Redação)
Colaboração: Tiane Dias Canabarro