Agronegócio, feira e cultura foram as características da 47ª Expofeira de Santa Maria. O presidente da Associação Rural e coordenador da Expofeira, Rodrigo Ribas, assegurou que objetivo principal é aquecer a vitrine do agronegócio. “Muita gente tem falado sobre a questão de trazer grandes shows, grandes espetáculos, shows internacionais, mas mantemos o foco cada vez mais para o agronegócio. Trazer mais animais, mais arremates mais atrações que são ligadas ao meio rural”, salienta Ribas.
O coordenador destaca que existe uma preocupação muito grande em relação à segurança em todas as edições da Expofeira. “Não existe mais espaço para amadores dentro da cidade, ou faz para valer ou nem se propõe. Segurança é importante. Investimos entre 80 e 90 mil reais só em infraestrutura e segurança este ano no parque”, assegura.
Suzana de Oliveira, empresária, levou seus dois filhos à feira para mostrar os animais e os outros encantos da exposição. “Mais importante do que ter o evento é incentivar os adolescentes a visitarem e adquirir gosto pela cultura. A cada ano vejo uma novidade, por isso a cidade se diferencia das demais”, orgulha-se Suzana.
Segundo o coordenador da Expofeira, na quinta, sexta e sábado, a visitação superou o ano anterior. Apenas no domingo, devido ao tempo chuvoso, houve queda de 40% à 50% do público de 2013.
O desafio da organização é justamente buscar novas formas de atrair o público, por meio de um evento diversificado que não se limita às prácias ligadas ao campo. “Quando pegamos um conceito que é rural parece que isso vai nos limitar em poder trabalhar apenas nesse filão. Ao contrário, as ideias expandem ainda mais. Assim como o circo que pode distribuir drinks com pernas de pau, atrações com o malabarista ou uma tirolesa como se fosse trapézio, focamos em um conceito e as coisas se multiplicam”, finaliza.