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Setembro Amarelo: E eu com a vida do outro?

Setembro é um mês marcado para lembrar um problema antigo e contínuo da sociedade: o suicídio. Ao nos depararmos com a morte com data e hora escolhida pela própria vítima, as interrogações tomam espaço dos nossos pensamentos. Queremos entender o que fez a pessoa fugir deste mundo e deixar amigos e familiares com um eterno sendo de culpa ou de “eu poderia ter feito alguma coisa”.

Logo avaliamos o perfil do suicida e não encontramos desculpas para a dor alheia. Como pode uma pessoa bonita, sorridente, que estudou, que tinha um bom emprego, família, que sorria para todos, que se exercitava, que isso, que aquilo, querer morrer? Por que não pediu ajuda? Por que não sinalizou? Passada as primeiras sensações de compaixão, nosso instinto passa direto para o julgamento e lançamos a sentença: “Ninguém tem o direito de tirar a própria vida. Se matou porque quis. Sim! Porque quis”.

Penso que ainda há tempo de largarmos o martelinho de sentença tardia e atentarmos para as pessoas a nossa volta. Na experiência com aconselhamento de casais, aprendi que uma palavra certa na hora certa, uma abraço e um “vamos recomeçar?” pode mudar a história de famílias inteiras.  Tem horas que “meter a colher” é ser solidário, bom ouvinte e disposto a se expor para ver as pessoas terem um final feliz. Muitas pessoas a nossa volta precisam de um pouco da nossa atenção, de um olhar atento e de uma palavra encorajadora.

Nas voltas que a vida dá, nunca saberemos o lado que poderemos estar. Têm dias que somos usados para encorajar e tem aqueles que tudo o que desejamos é alguém para confirmar nosso valor no mundo. Carência, desespero, baixa autoestima? Tanto faz o motivo e, se não há motivos, mais fácil de resolver com um abraço e palavras de afirmação.

Podemos prevenir o suicídio. Não despreze os sinais que as pessoas nos remetem. A vida do outro deve ser tão preciosa pra nós quanto a vida daqueles que mais amamos. Além disso, não podemos esquecer de que somos agentes do amor de Deus nesta terra. Afinal, o principal mandamento é: “Amais-vos uns aos outros”. E viva o amarelo! Viva a vida!

 

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Setembro é um mês marcado para lembrar um problema antigo e contínuo da sociedade: o suicídio. Ao nos depararmos com a morte com data e hora escolhida pela própria vítima, as interrogações tomam espaço dos nossos pensamentos. Queremos entender o que fez a pessoa fugir deste mundo e deixar amigos e familiares com um eterno sendo de culpa ou de “eu poderia ter feito alguma coisa”.

Logo avaliamos o perfil do suicida e não encontramos desculpas para a dor alheia. Como pode uma pessoa bonita, sorridente, que estudou, que tinha um bom emprego, família, que sorria para todos, que se exercitava, que isso, que aquilo, querer morrer? Por que não pediu ajuda? Por que não sinalizou? Passada as primeiras sensações de compaixão, nosso instinto passa direto para o julgamento e lançamos a sentença: “Ninguém tem o direito de tirar a própria vida. Se matou porque quis. Sim! Porque quis”.

Penso que ainda há tempo de largarmos o martelinho de sentença tardia e atentarmos para as pessoas a nossa volta. Na experiência com aconselhamento de casais, aprendi que uma palavra certa na hora certa, uma abraço e um “vamos recomeçar?” pode mudar a história de famílias inteiras.  Tem horas que “meter a colher” é ser solidário, bom ouvinte e disposto a se expor para ver as pessoas terem um final feliz. Muitas pessoas a nossa volta precisam de um pouco da nossa atenção, de um olhar atento e de uma palavra encorajadora.

Nas voltas que a vida dá, nunca saberemos o lado que poderemos estar. Têm dias que somos usados para encorajar e tem aqueles que tudo o que desejamos é alguém para confirmar nosso valor no mundo. Carência, desespero, baixa autoestima? Tanto faz o motivo e, se não há motivos, mais fácil de resolver com um abraço e palavras de afirmação.

Podemos prevenir o suicídio. Não despreze os sinais que as pessoas nos remetem. A vida do outro deve ser tão preciosa pra nós quanto a vida daqueles que mais amamos. Além disso, não podemos esquecer de que somos agentes do amor de Deus nesta terra. Afinal, o principal mandamento é: “Amais-vos uns aos outros”. E viva o amarelo! Viva a vida!