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Editor da Revista Aplauso fala de cultura e independência crítica

O jornalista Flávio Ilha, editor da Revista Aplauso, de Porto Alegre, veio a Santa Maria para ministrar no 7º Fórum a oficina de Edição em Jornalismo Cultural, na tarde de hoje. À noite, ficou encarregado de falar aos acadêmicos sobre o Jornalismo Cultural como valor econômico.

“O jornalismo cultural tem dois focos: um é o produto para o mercado, e o outro, a arte pura”, explica Flávio. Na oficina que ministrou hoje à tarde, procurou, por meio de vídeos e um bate-papo interativo, mostrar o papel da indústria cultural e a diferença desta para a cultura crítica, que envolve o conhecimento aprofundado.

O editor ressaltou que o jornalismo cultural cotidiano geralmente trata do objeto inserido na indústria cultural. Aprofundando a explicação, complementa: “Essa indústria é a massificação da cultura.  Ao ser reproduzida uma obra, em chaveiros, camisetas e canecas, por exemplo, ela acaba sendo banalizada”.

Na palestra da noite, mediada pelo professor Gilson Piber, Flavio Ilha destacou algumas das particularidades características de sua área de atuação. “O jornalismo cultural lida com a subjetividade. Para ser um bom jornalista cultural, é preciso ter independência crítica e espírito crítico. E saber separar o que é bom e o que é ruim”, comenta.

A Revista Aplauso foi criada há 11 anos. Segundo o editor, é uma revista essencialmente cultural, e visa discutir o mercado da arte. “Não nos pautamos pela quantidade de leitores, mas sim pela sua qualificação”, acrescenta.

Antes de entrar para a revista, Flavio Ilha trabalhou 18 anos no jornalismo econômico, atuando como repórter em veículos como a RBS e Folha de São Paulo. Há cinco anos na Revista Aplauso, Flávio finalmente se encaixou na área na qual se sente mais familiarizado: a cultura.
 
 
 
Fotos: Augusto Coelho (Laboratório de Fotografia e Memória)

 

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O jornalista Flávio Ilha, editor da Revista Aplauso, de Porto Alegre, veio a Santa Maria para ministrar no 7º Fórum a oficina de Edição em Jornalismo Cultural, na tarde de hoje. À noite, ficou encarregado de falar aos acadêmicos sobre o Jornalismo Cultural como valor econômico.

“O jornalismo cultural tem dois focos: um é o produto para o mercado, e o outro, a arte pura”, explica Flávio. Na oficina que ministrou hoje à tarde, procurou, por meio de vídeos e um bate-papo interativo, mostrar o papel da indústria cultural e a diferença desta para a cultura crítica, que envolve o conhecimento aprofundado.

O editor ressaltou que o jornalismo cultural cotidiano geralmente trata do objeto inserido na indústria cultural. Aprofundando a explicação, complementa: “Essa indústria é a massificação da cultura.  Ao ser reproduzida uma obra, em chaveiros, camisetas e canecas, por exemplo, ela acaba sendo banalizada”.

Na palestra da noite, mediada pelo professor Gilson Piber, Flavio Ilha destacou algumas das particularidades características de sua área de atuação. “O jornalismo cultural lida com a subjetividade. Para ser um bom jornalista cultural, é preciso ter independência crítica e espírito crítico. E saber separar o que é bom e o que é ruim”, comenta.

A Revista Aplauso foi criada há 11 anos. Segundo o editor, é uma revista essencialmente cultural, e visa discutir o mercado da arte. “Não nos pautamos pela quantidade de leitores, mas sim pela sua qualificação”, acrescenta.

Antes de entrar para a revista, Flavio Ilha trabalhou 18 anos no jornalismo econômico, atuando como repórter em veículos como a RBS e Folha de São Paulo. Há cinco anos na Revista Aplauso, Flávio finalmente se encaixou na área na qual se sente mais familiarizado: a cultura.
 
 
 
Fotos: Augusto Coelho (Laboratório de Fotografia e Memória)