Quando a possível falta de água assola o futuro do planeta, existem pessoas que dão exemplo de consciência ambiental. Vender é importante e ter consciência também. Ao caminhar pela Feisma, o visitante se depara com torneiras abertas, cascatas artificiais, piscinas, fontes e chafariz.
Mas para onde vai toda essa água? Curiosa com esta interrogação, a Agência Central Sul foi em busca de respostas.
A piscina que faz exibições de sua cascata iluminada, reprocessa a água através de um sistema elétrico.
A torneira que apresenta inovações para cozinha, joga a água no balde que a bombeia de volta. De acordo com o empresário Eldimar Garcia, responsável pelo estande de produtos para casa, essa técnica é utilizada desde o início de sua empresa. “Sempre usamos essa estrutura, assim além de sermos mais econômicos, também não desperdiçamos água”, destaca.
Para o vendedor Marco da Cruz, 40 anos, iniciativas como essa demonstram o comprometimento das empresas com a sociedade. “Sabemos que está faltando água no planeta. O uso da água não é só um negócio mas, sim, uma consciência”, menciona Cruz. O equipamento bombeia em torno de seis litros e pode ser aproveitado durante toda a feira.
A reutilização da água se faz presente em todos estandes que fazem dela instrumento para as suas exibições. Mas o maior exemplo está bem ao alcance dos olhos dos visitantes, logo ali no centro da Feira: o chafariz. A réplica de um dos símbolos de Santa Maria dá exemplo de consciência ecológica ao reaproveitar toda a água que nele circula.
Fotos: Franciele Guma (Laboratorio de Fotografia e Memoria)